ATPS Empreededorismo Etapa 1
Artigo: ATPS Empreededorismo Etapa 1. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danielmugai • 10/6/2013 • 423 Palavras (2 Páginas) • 492 Visualizações
O empreendedorismo no Brasil, de acordo com o texto, está claramente num nível ainda inferior se comparado com países mais desenvolvidos. Infelizmente o país ainda não criou uma cultura empreendedora eficiente. Apesar disso há indicativos de que o Brasil está, aos poucos, mudando este cenário.
O empreendedor é naturalmente uma pessoa com grande criatividade, que possui novas idéias para inserir no mercado. Porém ainda são frequentes os casos em que o planejamento é esquecido em detrimento da aplicação impetuosa da idéia. A necessidade de valorizar o planejamento antes da execução é evidente. Antes de investir é crucial analisar os fatos e planejar a execução. Um negócio pode ser fundado numa idéia realmente boa, mas se for iniciado na localização errada, por exemplo, já se torna insustentável financeiramente. Deixar de lado o ato de planejar é um risco. Deve-se levar em conta, antes de abrir o novo negócio: se há clientes, e onde estão; quem são e como trabalham os fornecedores; e quem são os concorrentes e as diferenças de seus produtos. O grande trunfo do bom planejamento é minimizar os riscos, adquirindo uma maior segurança de que o negócio é viável do ponto de vista econômico-financeiro, do contrário o negócio pode iniciar fadado ao fracasso.
Uma vez aberto o negócio, outra grande barreira enfrentada pelo empreendedorismo no Brasil é o desinteresse na inovação das empresas. As estatísticas apontam para uma parcela majoritária de empresários que não pensam no assunto. Infelizmente o empreendedor brasileiro costuma ter uma visão pouco abrangente, apesar das modernidades tomarem conta da sociedade, trazer novidades aos negócios passa como uma idéia quase nula em nosso país. O maior problema desse panorama é a falta de visão quanto à internacionalização do mercado brasileiro, à medida que o país cresce e alimenta cada vez mais o mercado interno, também atrai investidores, empreendedores e empresas estrangeiras. Esta nova concorrência, principalmente quando provinda de países desenvolvidos, está acostumada com uma visão totalmente abrangente de mercado, traz inovações técnicas e também as desenvolve. É nesse momento que o empresário brasileiro pode acabar perdendo espaço frente ao estrangeiro, por não ter dado importância à inovação de seu negócio.
Apesar de atualmente o Brasil ter diversos incentivos e meios de acesso a profissionalização, inovação e informação dos empreendedores, parece que tais recursos não estão ao alcance. Para evitar o fracasso dos novos empresários, poderia ser suficiente, em determinados casos, fazer cursos de pequena carga horário disponíveis em instituições como o SEBRAE. Ao que tudo indica, falta a aproximação entre o empreendedor brasileiro e os centros de pesquisa e formação acadêmica.
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