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ATPS: Estruturas de Mercado

Seminário: ATPS: Estruturas de Mercado. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/5/2014  •  Seminário  •  3.434 Palavras (14 Páginas)  •  332 Visualizações

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Estruturas de Mercado

1. Caracterize o mercado concorrencial. Que regra o empresário segue para maximizar os seus lucros?

Um mercado concorrencial é aquele em que há um grande número de firmas, cada uma delas sendo suficientemente pequena de modo que não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, não afeta o preço de equilíbrio.

Em um mercado de competição perfeita, temos as seguintes características:

1) Produtos são homogêneos, de modo que o consumidor não consegue diferenciar o produto das firmas;

2) Livre entrada de firmas;

3) Informação Perfeita: Não há informação privada, todas as informações relevantes sobre lucros, preços, etc. são conhecidas pelos participantes do mercado.

Neste mercado, a regra do empresário para maximizar o lucro é tomar o preço como um dado e produzir até igualar o preço a seu custo marginal.

2. Diferencie lucro normal de lucro extraordinário.

O lucro normal representa o custo de oportunidade da capital empregado na emprega, ou seja, quanto seria ganho em outra atividade ou aplicação alternativa. Lucro econômico ou extraordinário (ou ainda lucro extra) é o que empresa aufere, acima do lucro normal. Isto é, a diferença entre a receita total e o custo total, incluindo-se o lucro normal como um custo implícito (não desembolsado efetivamente pela empresa).

3. Confronte o monopólio com o oligopólio. Mostre as características de cada estrutura de mercado e o modo como o preço é fixado em cada uma delas.

No monopólio temos somente um produtor, que domina toda a oferta do produto e, portanto, depara-se com toda a demanda de mercado. Na maximização de lucros, a regra do monopolista é simplesmente igualar RMg = CMg, lembrando que, ao deparar-se com a demanda do mercado, que é negativamente inclinada, esta regra será diferente de P=CM g do caso de concorrência. No caso de oligopólio, temos um número pequeno de firmas, de modo que cada uma delas tem algum poder de monopólio, mas há alguma concorrência entre as firmas. A regra de como o preço é fixado depende da corrente de pensamento. Segundo a Teoria Marginalista, novamente a firma visa à maximização de lucros, sendo que agora a demanda que a firma se depara depende do seu impacto no mercado e da concorrência com as demais firmas. Segundo a Teoria da Organização industrial, o objetivo da firma seria maximizar o mark-up, que seria dado pela seguinte equação: Mark-up= Receita de vendas – Custos diretos ( ou variáveis) O preço cobrado pela empresa, no modelo de mark-up, é calculado da seguinte forma: p = (1 − m ) C onde p = preço do produto 8.

4. Quais as estruturas do mercado de fatores? Como elas se caracterizam?

As estruturas do mercado de fatores são:

1) Concorrência perfeita: Um grande número de firmas atomísticas oferta os fatores ao preço de mercado.

2) Monopsônio: Uma única firma é a compradora do insumo produzido por diversas firmas.

3) Oligopsônio: Poucas firmas são compradoras do insumo produzido por diversas firmas.

4) Monopólio Bilateral: ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator.

5. O que vem a ser monopólio bilateral?

Um Monopólio bilateral ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator.

DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO PRODUTO NACIONAL: O LADO MONETÁRIO

1-Sobre o conceito da moeda:

a)Defina moeda e suas funções.

Moeda é um instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamento de bens e serviços.

A moeda designa qualquer meio de pagamento ou meio de troca de aceitação generalizada, isto é, um ativo que pode ser utilizado na troca para obtenção de produtos ou serviços. Incluem-se neste conceito as moedas metálicas e a moeda papel (geralmente designadas como notas) ou os depósitos mobilizáveis por cheque ou por cartão de débito ou de crédito.

A moeda serve para intermediar o fluxo de bens, serviços e fatores de produção da economia; possibilita que sejam expressos em unidades monetárias os valores de todos os bens e serviços produzidos pelo sistema econômico; é um padrão de medida; é uma reserva de valor.

b) Defina moeda fiduciária e moeda lastreada.

Moeda fiduciária é aquela cujo único valor é devido a sua aceitação (ou o seu curso forçado imposto por lei), sua emissão é livre de qualquer necessidade de reservas pela autoridade monetária. Já a moeda lastreada é um título que tem por base a existência de reservas de metais preciosos (principalmente ouro) pela autoridade monetária (nos primórdios do advento do papel-moeda, qualquer indivíduo que tivesse papel-moeda podia realmente resgatar a parte de reservas associada ao papel moeda – cujo valor, ressaltou, na maioria das vezes não era o mesmo valor de face da nota), sendo sua emissão baseada na existência de tais reservas em quantidade suficiente para que cada unidade monetária tenha a mantenha a mesma quantidade de ouro associada.

2. Com relação aos meios de pagamento:

a) Conceitue meios de pagamento.

Os meios de pagamento são o total de moeda disponível ao setor privado não bancário, de liquidez imediata, ou seja, que pode ser utilizada imediatamente para efetuar transações.

b)Defina M1, M2, M3 e M4

M1: São os meios de pagamento, conceituados como moeda de liquidez imediata, que não rendem juros;

M2 = M1 + depósitos de poupança + títulos privados (depósitos a prazo, letras cambiais, hipotecárias e imobiliárias);

M3 = M2 + fundos de renda fixa + operações compromissadas com títulos federais;

M4 = M3 + títulos públicos federais, estaduais e municipais.

Os meios de pagamento no conceito M1 também

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