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Administração Classica

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Por:   •  26/9/2014  •  1.690 Palavras (7 Páginas)  •  254 Visualizações

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INÍCIO DA TEORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

Em meados do século XX, dois engenheiros fizeram os primeiros trabalhos a respeito da Administração: Taylor e Fayol. Frederick Winslow Taylor iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário. O outro engenheiro era europeu, Henri Fayol. Foi ele quem desenvolveu a chamada Teoria Clássica, sempre preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e dos princípios gerais da Administração em bases científicas. Muito embora ambos não tenham se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista diferentes e mesmo opostos, o certo é que suas ideias constituem as bases da chamada Abordagem Clássica da Administração.

Em função de duas correntes, a Abordagem Clássica da Administração é formada em duas orientações diferentes:

ESCOLA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

Criada nos Estados Unidos, a partir dos trabalhos de Taylor, essa escola era formada principalmente por engenheiros, como Frederick Winslow Taylor (1856-1915), Henry Lawrence Gantt (1861-1919), Frank Bunker Gilbreth (1868-1924), Harrington Emerson (1853-1931) e outros. Henry Ford (1863-1947) costuma ser incluído entre eles pela aplicação dos princípios da Administração Científica em seus negócios, tendo desenvolvido a linha de montagem do automóvel Ford Modelo T aproveitando os conceitos teóricos desta escola. A maior preocupação era em aumentar a produtividade por meio dos funcionários. Daí a ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização. Nesse sentido, a abordagem da Administração Científica é orientada de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operário e seus cargos) para o todo (organização empresarial). Predominava a atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua execução. Esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT), conceito básico da Administração Científica.

Foi, acima de tudo, uma corrente de ideias desenvolvida por engenheiros que procuravam elaborar uma engenharia industrial dentro de uma concepção pragmática. A ênfase nas tarefas é a principal característica da Administração Científica.

ESCOLA DA TEORIA CLÁSSICA (também chamada de Corrente Anatômica e Fisiologista)

Desenvolvida na França, com os trabalhos de Fayol. Essa escola teve como expoentes: Henri Fayol (1841-1925), James D. Mooney, Lyndall F. Urwick (1891-1979), Luther Gulick e outros. A chamaremos de Teoria Clássica. A preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e de suas inter-relações estruturais. Surge aí a ideia de trabalhar a anatomia na fisiologia da organização. Nesse sentido, a abordagem da Corrente Anatômica e Fisiologista (Teoria Clássica) é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção

para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos). Predominava a atenção para a estrutura organizacional, para os elementos da Administração, os princípios gerais da Administração e a departamentalização. Esse cuidado com a síntese e com a visão global permitia a melhor maneira de subdividir a empresa sob a centralização de um chefe principal. Foi uma corrente teórica e orientada administrativamente.

ABORDAGEM CLÁSSICA

Como vimos, a Abordagem Clássica é formada por duas orientações diferentes: a Administração Científica de Taylor e a Teoria Clássica de Fayol.

As origens da Abordagem Clássica da Administração remontam as consequências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois faros genéricos, a saber:

O crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes. O aumento do tamanho das empresas leva à substituição das teorias de caráter totalizante e global.

A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no sentido de se obter o melhor rendimento possível dos recursos e fazer face à concorrência e à competição que se avolumavam entre as empresas. Com a substituição do capitalismo liberal pelos monopólios, instala-se nos Estados Unidos, entre 1880 e 1890, a produção em massa, aumentando o número de assalariados nas indústrias. Torna-se necessário evitar o desperdício e economizar mão-de-obra. Surge a divisão de trabalho entre aqueles que pensam (gerentes) e os que executam (trabalhadores). Os primeiros fixam os padrões de produção, descrevem os cargos, determinam funções, estudam métodos de Administração e normas de trabalho, criando as condições econômicas e técnicas para o surgimento do “Taylorismo” e do “Fordismo” nos Estados Unidos e do “Fayolismo” na Europa.

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR

A abordagem básica da Escola da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas.

O nome Administração Científica é devido a tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração são a observação e a mensuração. A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.

ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA

Para Taylor, a organização e a Administração devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da Administração. Como pioneiro, o mérito de Taylor reside em sua contribuição para encarar sistematicamente o estudo da organização. O fato de ter sido o primeiro a fazer uma análise completa do trabalho, incluindo tempos e movimentos, a estabelecer padrões de execução, treinar os operários, especializar o pessoal; inclusive

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