Administração Desenvolvimento

Introdução

O mundo da administração obteve grande evolução devido a suas necessidades, e essas evoluções são resultados de estudos específicos voltados para este setor dentro da organização, através destes estudos e pensamentos surgiram teorias que são estudadas como Teoria Geral da administração.

O aproveitamento na fabricação de materiais para que houvesse o aumento na produção, a divisão de tarefas, a falta de atenção ao fator humano e suas necessidades, a falta de objetivos e atenção nos bons resultados nas organizações, foram uns dos os principais fatores que incentivaram a mudança dentro das fábricas assim como pessoas que se preocupavam em aperfeiçoar o desenvolvimento das empresas fizeram surgir essas teorias, passou-se a acreditar que o sucesso de uma organização depende de como se dirige, ou seja, como se organiza as questões da empresa, o setor de pessoal, a forma de trabalho, os planejamentos, etc...

Neste relatório iremos abordar sobre as principais teorias e abordagens que influenciaram para que as transformações necessárias acontecessem, procurando confrontar o conteúdo discutido em aula e artigos indicados no comando da ATPS.

Desenvolvimento

Em 1860 estávamos em meio ao processo de transformação, a segunda Revolução Industrial : o aço substitui o ferro como matéria prima básica: o petróleo e a energia elétrica substituem o vapor. A máquina automatizada entra em cena. Havia uma crescente demanda por produtos a serem consumidos, por esta razão novas técnicas de trabalho e de produção deveriam ser implantadas nas empresas e o conhecimento começou a ser introduzido na vida industrial. Os trabalhadores tinham como maior interesse trabalhar devagar e entendiam que deveriam contribuir com a menor quantidade possível de trabalho pelo salário que recebiam. No final do século XIX e início do século XX, Frederick Wislow Taylor, com sua abordagem Administração Científica (1903) enfatizou a racionalização do trabalho, a busca por melhores ferramentas e métodos para aumentar a produção e a divisão das tarefas (trabalhador fabril seria supervisionado e o gerente estaria separado dando as ordens). Henry Fayol publicando sua teoria gerencial Administração industrial e geral (1916), fundamentou a Teoria Clássica da Administração, dando ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência.

Entre os anos de 1920 e 1930 é feita uma pesquisa longa e complexa numa companhia de eletricidade, no bairro de Hawtorne, em Chicago, afim de aprimorar o desempenho da organização. Onde a partir desta Elton Mayo pode observar um fator importante dentro das empresas: o homem, suas motivações e seu envolvimento maior ou menor com as tarefas. A teoria das Relações Humanas descobre que o desempenho do indivíduo dentro da organização não depende somente do fator econômico, mas sim do grupo, suas inter-relações e seus problemas pessoais, tanto dentro como fora da fábrica. A partir daí o mundo das organizações pode ver estas como um sistema social permitindo à gerência lidar com o conflito entre a “lógica da eficiência” exigida pela organização formal e “lógica dos sentimentos” pela organização informal.

E então chegamos a abordagem Estruturalista (1947) que tenta englobar aspectos importantes da Teoria Clássica e aspectos relevantes da teoria das Relações Humanas. Amitai Etizioni, sociólogo, produziu a melhor síntese:

“Tendo muitas fontes mas somente um adversário, a Abordagem Estruturalista é uma síntese de Escola Clássica (ou formal) com a da Escola de Relações Humanas (ou informal) ... Mas seu diálogo maior foi com a abordagem das relações Humanas. Seus fundamentos são melhor compreendidos através do exame da crítica que levanta contra esta escola. É exatamente ao explorar a visão harmônica dos escritores da Escola de Relações Humanas, que os escritores Estruturalistas pela primeira vez reconheceram o dilema organizacional, ou seja: o inevitável conflito entre os objetivos organizacionais e as necessidades individuais, conflito esse que pode ser reduzido, mas não eliminado.”

A Escola Clássica tem aspectos formais e a Escola das Relações Humanas tem aspectos informais, a Abordagem Estruturalista faz