Administração Do Tempo E Produtividade No Trabalho
Trabalho Escolar: Administração Do Tempo E Produtividade No Trabalho. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: RodrigoAnselmo • 5/5/2014 • 422 Palavras (2 Páginas) • 545 Visualizações
A qualidade de vida no trabalho está relacionada à capacidade do trabalhador de
satisfazer suas necessidades pessoais graças à vida na organização.
Por ser fundamental para a sobrevivência do homem, tanto do ponto de vista biológico como social, cultural e afetivo, o trabalho deve ser expressão de vida, promotor
da criatividade, e não resultado de uma atividade alienada.
Como diz Ansaloni, “na relação do homem com o trabalho, não somente se ‘ganha’
como também se constrói a vida, estabelecendo-se um statussocial que não se restringe ao ambiente físico do trabalho. Pelo contrário, a atividade profissional é parte inextricável do universo individual e social de cada um, podendo ser traduzida tanto como
meio de equilíbrio e de desenvolvimento quanto como fator diretamente responsável
por danos à saúde”.
Segundo o sociólogo italiano Domenico De Masi, na era pós-industrial, caracterizada pela produção intensiva de bens imateriais como serviços, informações, estética,
entre outros, as empresas dependem cada vez mais da criatividade para se manterem
competitivas.
Trata-se de uma nova lógica produtiva, que deveria assegurar a todos o direito de
trabalhar aproveitando o trabalho, o que poderia ser feito por meio do ócio criativo,
que une ao trabalho o estudo (conhecimento) e o lazer (jogo e diversão).
Nesse sentido, a criatividade relaciona-se à possibilidade de participação ativa do
trabalhador na organização e controle do próprio trabalho. E liga-se também à qualidade de vida no trabalho, ou seja, à capacidade do trabalhador de satisfazer suas
necessidades pessoais graças ao trabalho e à vida na organização.
Qual o papel da psicologia do trabalho nesse cenário? É possível prevenir e curar
doenças do trabalho, enquanto não se criam as regras para promover o trabalho
criativo?
Embora os estudos específicos de psicopatologia do trabalho ainda não tenham
alcançado o desenvolvimento desejável, já é possível aos profissionais da área exercer
uma ação favorável.
A realização de um programa de assistência psiquiátrica, ou mesmo de higiene
mental, não se confunde, porém, com as ações destinadas à melhoria das relações humanas na empresa. Essas são de responsabilidade da direção e abrangem um conjunto
de questões muito mais amplo do que o compreendido pelo serviço médico.
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A questão que se apresenta ao profissional da saúde que pretende desenvolver
uma ação duradoura, cumprindo sua missão de prover o equilíbrio
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