Administração Geral - Gestão Imobiliaria
Trabalho Escolar: Administração Geral - Gestão Imobiliaria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Virsu • 12/3/2015 • 1.533 Palavras (7 Páginas) • 761 Visualizações
Matéria: Administração Geral
1. Discorra com suas palavras as principais teorias, que compõem a Teoria Geral da Administração.
Prefacialmente, temos que a Teoria Geral da Administração – TGA se conceitua como o conjunto de conhecimentos científicos, normativos e práticos, ensinamentos, normas e princípios prescritos pelas diferentes abordagens administrativas realizados em diferentes épocas, países e escolas. Trata-se de um estudo complexo e longo, tendo em vista que houve, bem como há, varias teorias que na realidade urgiram em resposta aos problemas empresariais de cada época, cada qual com seu papel de sucesso e criação de criticas oposicionistas.
Dentro do amplo quadro de teorias da administração, insta salientar as que se destacaram como sendo as mais importantes, senão vejamos:
I. Teoria cientifica (1903):
Enfatizadas pelos defensores Frederik W. Taylor, Henry Ford, Henri Fayol e Max Weber, a teoria em apreço possue como premissa maior a esfera produtiva/produção e a eficiência nas organizações, a qual, segundo ela, deve ser executada por meio da racionalização das tarefas de forma sistemática nas áreas funcionais da empresa, permitindo a organização do trabalho de forma a torná-lo mais eficiente, célere e menos dispendioso, tudo como método de trabalho padronizado. Outrossim, leciona os princípios de administração e defende a padronização de questões sobre poder e autoridade.
Trata-se de uma organização formal, um sistema excessivamente mecanizado e padronizado.
Teorias Clássicas (1916) – Henri Fayol
A Teoria da Administração Científica estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção enquanto a Teoria Clássica da Administração a estudava em ênfase à estrutura da organização. Ambas as teorias eram uníssonas quanto à busca do alcance do mesmo objetivo: maior produtividade do trabalho e a busca da eficiência nas organizações. Se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente.
Taylor visava à eficiência e a eficácia empresarial por meio da organização racional do trabalho, através das tarefas realizadas pelo operário (chão da empresa – produção e eficiência), já a teoria clássica de Faloy visava à eficiência e eficácia através da especialização e criação dos papeis do administrador, uma flexibilidade administrativa que começa do topo ao chão da organização (gerencia e eficiência).
Bem, as consequências destas Teorias foram a redução no custo dos bens, de forma que o que fora um luxo acessível apenas aos ricos, como automóveis, tornou-se disponível para a maioria, e a possibilidade do aumento dos salários (conceito de homo economicus), ao mesmo tempo em que reduziram o custo total dos produtos.
II. Teoria das relações Humanas (1932)
Defendida por Elton Mayo e por uma variedade de psicólogos sociais, a teoria em comento esta atrelada ao estudo do comportamento humano nas organizações, enfatiza o desenvolvimento do trabalho em equipe e uma sistemática menos mecanizada. Trata-se de organização informal, uma teoria que adveio do descontentamento com o tratamento dado ao ser humano no enfoque clássico e cientifico supracitado, dando atenção ao efeito das relações sociais e os efeitos psicológicos no rendimento do trabalho.
III. Teoria Burocrática
Ante ao crescimento das organizações, bem como frente a fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica/cientifica como da Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais, a presente teoria veio a lume, por volta dos anos 1940, para melhor explicar o funcionamento desta máquina burocrática, bem como explicar o funcionalismo do poder, da autoridade e os princípios normativos da administração.
Em analogia às teorias já citada alhures – clássica e científica – a burocrática também teoriza acerca da permissão ao administrador no que concerne a criação de normas, delegação de responsabilidades e padronização de atividades e métodos de trabalhos, tanto é que esta utiliza e descreve as contribuições de Max Weber.
Porém, a burocracia complementa a incompleta teoria clássica, buscando a máxima eficiência da organização, baseando-se em :
-caráter legal das normas
-caráter formal das comunicações
-a impessoalidade no relacionamento
-a divisão do trabalho
-hierarquização de autoridade
-rotinas e procedimentos.
-competência técnica e mérito
-especialização da administração
-profissionalização
-previsibilidade do funcionamento
IV. Teoria dos Sistemas (1951)
Defendida por Ludwig Von Bertalanfy, esta teoria traz a abordagem da busca sintetizada da integração das teorias precedentes criadas, por meio da aplicação de conceitos da Teoria Geral dos Sistemas, apresentando ideias que enxergam as organizações como um conjunto de partes interdependentes formando um todo organizacional, trazendo ao gestor a necessidade da integração destas atividades em busca de melhores resultados.
V. Teoria Contingencial (1972)
De uma ótica geral, a teoria em tela enfatiza que o que acontece dentro das empresas é relativo, ou seja, tudo depende de considerações como o tempo, a estrutura, a realidade, os valores e o ambiente.
A teoria da Contingência surgiu por meio de vários estudos realizados na década de 1960 feitos para identificar qual o modelo de estrutura organizacional para determinados tipos de empresas. Esses estudos foram contingentes ao explicarem como as organizações agem diante de diferentes condições que variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas operam, ou seja, esta teoria permite ao administrador entender que as decisões empresariais e organizacionais diferem em cada momento e em cada realidade fática.
2. Sobre o modelo de gestão da teoria científica da administração responda:
a)
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