Analise Da Situação De Empresas Brasileiras Transnacionais Na Crise Do dólar Do Euro.
Artigo: Analise Da Situação De Empresas Brasileiras Transnacionais Na Crise Do dólar Do Euro.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: saragaleguinha • 21/2/2014 • 969 Palavras (4 Páginas) • 1.103 Visualizações
Matriz de atividade individual*
Módulo: 3 Atividade: 5.2.2 - Fórum
Título: Análise da Situação de Empresas Brasileiras Transnacionais na Crise do Dólar e do Euro.
Aluno: Sara Lúcia Batista Carneiro
Disciplina: Negócios Internacionais Turma: 41/Bsb
Introdução
Este trabalho tem como objetivo analisar a situação de empresas brasileiras transnacionais diante da crise do dólar e do euro, em especial as que estão no continente europeu e nas Américas.
No Brasil, a multinacionalização aconteceu com quase um século de atraso em relação a empresas européias e americanas, que tiveram seu processo iniciado após a primeira Guerra Mundial. No Entanto esse processo no Brasil vem crescendo nos últimos anos. Podemos perceber claramente que apesar da crise econômica mundial, que atingiu o Brasil com mais força em 2008, o Brasil registrou um avanço das companhias brasileiras nos mercados globais, com a aquisição de empresas e subsidiárias, aponta pesquisa divulgada.
Possibilidade de crescimento de empresas transnacionais brasileiras
A internacionalização é um processo que exige planejamento. E apesar de muitas empresas brasileiras têm planos de internacionalização, há um índice ainda pequeno que afirmam terem conseguido se capacitar para sair do país. As oportunidades são muitas, mas é necessário reduzir custos logísticos e de mão-de-obra, obter recursos financeiros em boas condições. É preciso também saber administrar novas culturas, instabilidade cambial, política e econômica, custos tributários do investimento devem ser cuidadosamente analisados. E preciso estar bem interado quanto aos tributos cobrados no país de destino do investimento, verificar os impactos tributários no Brasil e verificar também a existência de tratados para evitar a dupla tributação e potenciais benefícios fiscais deles decorrentes.
Depois de efetuado o investimento, deve-se transferir o conhecimento não só da matriz para o exterior, mas estar atento ás oportunidades de aprendizado com a experiência estrangeira.
Segundo o Ranking das Transnacionais Brasileiras, elaborado pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Vale Columbia Center e com patrocínio da KMPG, 25,32% das receitas das 20 maiores transnacionais brasileiras em 2008 foram geradas em operações com o exterior. Esse resultado representa um avanço em relação a 2007, quando a proporção das receitas no exterior sobre o total era de 24,16% e também sobre 2006 (21,54%).
Em 2008, o fluxo de investimento brasileiro no exterior realizado pelas transnacionais totalizou R$ 10,8 bilhões, segundo dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). Esse volume, investido em operações de fusões e aquisições, representa cerca de um quarto do total de investimento brasileiro direto no exterior. Nesse caso, podemos dizer que: “as empresas brasileiras cresceram mais no exterior em 2008 do que no mercado interno”.
O ranking das empresas brasileiras mais internacionalizadas é encabeçado pela Gerdau, que tem 63% do total de ativos e mais de 50% das vendas e funcionários no exterior.
Apesar do aumento do nível de internacionalização das empresas brasileiras, veio a crise mundial e teve um impacto sobre as operações, especialmente a partir do quarto trimestre de 2008. “ A crise teve impacto mais visível nas operações internacionais do que nas domésticas, o que fez com que 14 empresas (de 41 listadas no ranking) reduzissem seu índice de internacionalização”, diz o coordenador do Núcleo de Internacionalização da Fundação Dom Cabral, Jase Ramsey.
Porém a crise também trouxe novas oportunidades, devido aos preços relativamente mais baixos de ativos em outros países, afirmou Ramsey. Ainda segundo Ramsey, em comparação com 2007, houve um aumento da presença na América Latina e diminuição na Europa. Custos de logística, facilidade de acordos comerciais, são fatores que influenciam as empresas a concentrar suas atividades em países mais próximos em momento de crise.
Apesar de afetadas pela crise, as
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