BP Versus
Trabalho Escolar: BP Versus. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fumanchu • 25/2/2014 • 1.493 Palavras (6 Páginas) • 266 Visualizações
Como nota preambular, gostaria de dizer que a questão essencial
que diferencia a Pluma do Gás BP Light é a sua abordagem à marca.
O gás, a gasolina, a água e a electricidade foram classificados de
‘commodities’ e, nessa medida, seriam produtos brancos, produtos
sem marca.
Assim se foi, genericamente, abordando o mercado, mas as empresas
de energia, especialmente as gasolineiras, foram invertendo essa
tendência.
E em Portugal a Galpenergia tem, nos últimos 5 anos, dado lições
ao mundo inteiro. Primeiro com a reformulação da sua marca,
depois com a introdução de marcas com enorme sucesso em quase
todos os seus produtos, como é o caso da G-Force e da Pluma.
Antes de uma nova botija de gás, a Pluma é uma marca criada para
endereçar o mercado emergente de wireless energy. É dirigida a
um consumidor mais moderno, sensível a um conjunto de estímulos
menos tangíveis e onde o conceito de comodidade vai muito além
das características funcionais de uma oferta.
A Bp Gás light é uma oferta com o mesmo propósito e muitas
semelhanças ao nível da inovação - é até mais leve que a Pluma,
como afirma a BP nesta campanha - mas apostou, essencialmente,
nas características físicas do seu produto. É uma commodity
adjectivada (Gás Light) e não uma marca.
A Pluma constitui uma oferta bem mais completa e estruturada
em termos de marca/ marketing mix, o que lhe dá uma enorme
vantagem junto do consumidor final.
Até que ponto a BP saiu prejudicada com o facto de ter adiado
a comunicação do formato light?
A BP saiu muito prejudicada por não ter suportado a sua inovação
numa marca forte, mas sim, numa designação de categoria ‘Light’.
Quanto a mim, esse foi o erro. O timing do lançamento foi apenas
uma circunstância.
Como avalia o trabalho feito pela Galp no lançamento da
Pluma?
Acho que se trata de uma campanha de publicidade brilhante, a
ideia é magnífica e a materialização excelente. Trata-se ainda de
um óptimo exemplo de coordenação entre a Publicidade e a
construção da marca – recordo que a Pluma nasceu desde o primeiro
dia para ser uma top model cujo sonho é aquecer o país.
E a resposta da BP à concorrência?
A resposta da BP vai em linha com a estratégia de abordagem a
este produto. A aposta na guerra pelo território das tangibilidades
parece-me que acabará por favorecer a Pluma, mesmo que esta
seja um pouco mais pesada.
O facto do Burguer King ter conseguido provar que os seus
hamburgers eram maiores que os do MacDonald’s, nunca lhe deu
a liderança, nem real, nem da intenção de compra.
O Gás da BP não tem marca e esse é o ponto essencial de perda.
Qual dos dois lançamentos é a mais bem sucedido?
A Pluma é um inquestionável sucesso e uma enorme referência
para as coisas fantásticas que podemos fazer em Portugal.
Pode haver espaço para novas soluções deste género no
mercado Português?
Claro que sim, com este exemplo podemos olhar para outros
mercados ferrugentos e torná-los inquestionavelmente mais sexys.
‘Marcas PLUMA’ - Como se fazem?
Em Março de 2004 a Galp lançou o desafio para desenvolver o
melhor e mais ambicioso projecto de gás engarrafado do mundo.
19 meses depois, em Outubro de 2005, foi apresentada publicamente
a sua nova “menina” – a PLUMA –, que conseguiu revolucionar e
surpreender o mercado, ao transformar uma feia e pesada garrafa
de gás numa garrafa top-model, 100% portuguesa, cuja missão é
aquecer o país.
Desde então o seu percurso nas passerelles de prémios mundiais
tem sido inacreditável: ‘IF product design award’ (selo de excelência
design, Hannover, Alemanha); ‘Red Dot: Best-of-the-Best Award’
(melhor design a nível mundial, Essen, Alemanha); ‘I.D. Design
Distinction’ (EUA); ‘Gold IDEA 2006’ (o ‘PRÉMIO’ de design industrial
mais importante dos EUA, atribuído pela ‘Industrial Designers Society
of America’, patrocionado pela revista Business Week, e o sonho
de qualquer empresa do mundo), entre muitos outros prémios
conquistados em Portugal e no estrangeiro. Face a tão curto mas
arrebatador historial, a Pluma é a confirmação clara de que “only
the best is enough”.
O desafio de Portugal é ser capaz de transformar a ambição das
suas marcas, transitando de um mercado ferrugento, unbranded
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