COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Por: Ligia Mota • 22/9/2015 • Resenha • 1.290 Palavras (6 Páginas) • 168 Visualizações
Capítulo 10 – Se você está lendo isso você é jovem demais.
Neste capítulo o autor se propôs a analisar as características do comportamento do consumidor da terceira idade e de que forma podem influenciar nas decisões de marketing para o mercado nas próximas décadas.
Para o autor, os idosos são consumidores que merecem um cuidado especial. Pois, a partir dos 40 anos, os olhos humanos começam a fraquejar e já na faixa dos 60 anos estão bastante comprometidos, passando a receber ¼ menos de luz do que quando com 20 anos. Essa pessoa dificilmente conseguirá focalizar letras pequenas, e menos luz atinge sua retina, fazendo o mundo parecer um pouco mais turvo. O aumento da expectativa de vida para a geração atual é fator importantíssimo para gerar uma mudança urgente no comercio. Levando em consideração essas informações, não é de se surpreender que idosos precisem de um ambiente claro, um texto maior nas embalagens (principalmente nas de remédios) e preferencialmente com cores escuras sobre um fundo branco, ou claro. Celulares com botões pequenos são dificultosos para esse público.
Li, que o idoso prefere ser atendido por pessoas da sua idade, e não por jovens que os empurram produtos para atingir suas metas. Mas que apesar disso, é também uma geração atlética, e que dificilmente encontram produtos para praticar seu esporte. E provavelmente os idosos das próximas décadas serão mais saudáveis, mais ativos e mais independentes, também serão mais exigentes e terão mais recursos e linhas de crédito especiais, com mais tempo disponível e considerável poder aquisitivo, o consumidor idoso é um nicho potencialmente lucrativo.
No entanto, surpreendentemente, a maioria das empresas tem sido lenta em reconhecer as necessidades desse segmento e as oportunidades de vendas, sobretudo em setores como saúde, turismo, lazer, entretenimento e varejo. As empresas também não percebem que o novo consumidor idoso pensa e age de modo muito mais jovem do que mostram os costumeiros estereótipos com os quais são rotulados em muitos anúncios. Os valores e os hábitos conservadores com os quais normalmente eles são retratados não refletem as atitudes independentes, os julgamentos acurados e suas percepções que se mostram muito precisas são o que em geral os caracterizam. Eles são mais informados, mais instruídos e muito mais ativos na defesa de seus direitos. Também não são avessos à inovação e à mudança, como se costuma pregar, nem são extremamente fiéis a marcas. Além disso, vivem em famílias menos numerosas e muitas vezes possuem plano de saúde.
O autor acredita que adaptar a estrutura para suprir essa demanda é fundamental, além de proporcionar acessibilidade, conforto, informação e bom atendimento de preferência com atendentes bem treinados e com perfil para atender idosos. E também afirma também que é necessário idealizar novos layouts de loja que se tornem mais capazes de atender esse público preciso e com tendência. Pois atualmente é um mercado pouco explorado e com diversas oportunidades. O mercado terá que se adaptar, um dos fatores que demonstram os problemas com os produtos para idosos começa pelos anúncios ruins que ressaltam e reforçam os efeitos debilitantes da velhice e que quase possuem um slogan dizendo “Somente para idosos”. O modelo atual o comércio dá ênfase ao atendimento de jovens, mas é preciso cuidado, pois esse é um público que está muito bem atendido (em termos de opções) e conseqüentemente, nas próximas décadas vai se encontrar em declínio porque os jovens estão envelhecendo. É nesse ponto que as companhias têm errado até agora. Um erro que lhes custará caro: em 2017, quase metade da população adulta nos EUA terá 50 anos ou mais e controlará 70 por cento da renda disponível, segundo a seguidora de dados Nielsen. Em 2050, haverá 161 milhões de consumidores nessa faixa etária – um aumento de 63 por cento desde 2010. As estratégias mercadológicas utilizadas para abordar esse mercado devem variar de acordo com o perfil específico de cada um. Por fim, podemos pensar na terceira idade como uma transição que eventualmente começa lentamente depois dos 50 anos. Neste sentido, buscar novas formas de desenvolver a tipologia de consumidores idosos pode oferecer muitas oportunidades para o comercio atender este segmento de forma lucrativa.
A melhor idade não representa um grupo homogêneo de consumidores. Eles se diferenciam em renda, atitudes, comportamentos e estilo de vida. Mas, em relação aos idosos, ainda existe alguns mitos. Um deles é que por serem velhos, não confiam em marcas novas preferem as tradicionais, então para que a tentativa de atraí-los? Este tipo de pensamento está totalmente desatualizado pela opinião do autor, pois os idosos de hoje estão procurando novas experiências. Desse modo, podem e devem ser analisados sob várias formas de segmentação, como qualquer outro grupo de consumidores, até porque informações
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