Cachaçaria De Maringa -PR

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 Iniciando o Negocio 4

3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 5

3.1 Superando as Barreiras 5

3.2 Novos Empreendimentos .....................................................................................6

4 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

APÊNDICES 9

APÊNDICE A – Sebrae ...............................................................................................9

1 INTRODUÇÃO

Na tentativa de entender sobre o que acontece no ambiente de trabalho,devemos compreender algumas definições,metas ,forças e as principais características do que vem a ser o conhecimento e o empreendedorismo.

Assim como milhares de estudantes que concluem o ensino médio, Roberto então com 20 anos e residente em Londrina no norte do Paraná, inscreveu-se no concurso vestibular para concorrer a uma das vagas do curso de Agronomia de uma universidade local. A disputa, sempre acirrada, durou três anos. Ele não conseguia a vaga, mas não se abateu. Sentia que o destino lhe reservava boas surpresas. Não teve medo do futuro incerto. Não teve medo de arriscar.

Arrumou as malas e com os amigos decidiu embarcar para o Japão, em 1990. Tinha a benção dos pais. No último degrau antes de entrar na aeronave, olhou para trás consciente de que estava pronto para mudar a sua vida, estimulado pela perspectiva de desenvolver uma promissória trajetória, quando voltasse a pisar em solo brasileiro. Jurou a si mesmo que abriria o seu próprio bar, restaurante ou similar, a exemplo de um primo que já administrava uma lanchonete.

Sua adaptação não foi fácil. Entender e ser entendido foram sua maior dificuldade inicial. Também sofreu com a distância da família, de seu povo, de seu país e em alguns momentos esteve perto de desistir, depois de longos dias de trabalho, com expedientes de até 15 horas, na fábrica de câmeras fotográficas, em Tóquio. “Mas eu tinha uma meta e sabia que poderia atingi-la”, disse, de forma convicta, o empresário. “O importante foi manter o foco sobre o que eu queria. Além do mais, havia ajuda mútua dos amigos nesses momentos de crise”, destacou.

2 DESENVOLVIMENTO

Iniciando o Negocio

Bons ventos chegariam em pouco tempo. Depois de um ano já estabelecido no Japão, Roberto Nakashima encontrou uma amiga Roseli Umoto. Eles começaram a namorar no final de 1991. Juntos, pouparam mês a mês parte do salário, por três anos. Planejavam se casar em 1995, no Brasil, mas uma fatalidade antecipou o futuro e o regresso do casal, em 1994. Roberto recebeu a notícia do falecimento do pai.

De volta ao país, o ex-dekassegui pesquisou o mercado. A falta de experiência profissional e de um diploma foi decisiva na escolha de uma franquia, que emprestasse seu know how para uma nova empreitada em Londrina. Ainda no início de 1994, o casal foi apresentado ao franqueador da Água Doce Cachaçaria, pela irmã de Roseli, amiga do primeiro franqueado da rede. Sua unidade funcionava em Ourinhos, interior de São Paulo. “Gostei da proposta de bar temático, que trabalha com produtos genuinamente brasileiros: a cachaça e a culinária mineira”, explicou.

Naquele mesmo ano, ele chegou a visitar a feira de Franchising, realizada em São Paulo, mas não se empolgou com as marcas e nem com os preços. A aquisição de algumas franquias requeria grandes investimentos, dependendo do tempo e do peso da marca no mercado.

O empresário confiou na Cachaçaria, o investimento se adequava às possibilidades de Roberto. A perspectiva de retorno financeiro em três anos, dada pelo franqueador, também contou pontos na decisão final. Ele só não esperava que outro empresário fechasse o contrato de franquia da marca em Londrina, um dia antes de sua decisão. Roberto teve que procurar outra cidade.

Maringá lhe pareceu a melhor opção, uma vez que ficam 90 quilômetros de Londrina e isso lhe permitia ficar de certa forma próximo da família. Eles não tinham conhecimento do funcionamento do setor em Maringá, mas apostavam que o jeitão do interior e o cardápio farto, caíssem no gosto popular dos maringaenses.

A poupança de R$45 mil reais à época foi integralmente aplicada na viabilização do empreendimento. Roberto se tornou o sexto franqueado da empresa. A Água Doce Cachaçaria tinha então quase cinco anos de fundação. Idealizada pelo engenheiro agrônomo Delfino Golfeto, a rede nasceu na garagem de sua casa, na cidade de Tupã, interior de São Paulo.

De forma concreta, a franquia lhe ofereceu, além das receitas e das marcas de cachaça, treinamento de um mês na sede da rede. A escolha do ponto comercial e do sistema de software para controle de estoque ficou a cargo do empresário.

Ele desembolsou para a montagem do bar, em abril de 1994, R$15 mil em royalties, R$20mil para a reforma e locação do ponto e em torno de R$10 mil em equipamentos, compra dos produtos e contratação de sete funcionários. A montagem do bar durou três meses. A primeira dificuldade foi conseguir firmar parcerias com os fornecedores. “Eu tinha 25 anos, mas aparentava ter menos. Sofri preconceitos”, afirmou.

A tentativa de um trabalho conjunto com a Coca-Cola retrata o problema. O empresário não conseguiu nem ao menos o empréstimo por consignação de engradados de refrigerante e freezer, mesmo acenando que pagaria à vista o produto. “Nem me deram ouvido. Fui tratado como um moleque que estava se aventurando no mundo dos negócios”, considerou.

A saída foi buscar parceiros alternativos, como o concorrente da revenda da Coca-Cola, no caso, a Pepsi. O tratamento dispensado foi outro. Os representantes conheceram o projeto da Cachaçaria e visualizaram no empresário a figura do cliente em potencial.

Superando as Barreiras

Roberto sentia que um futuro promissor batia à porta do bar. Centenas de panfletos espalhados pela cidade, especialmente em lojas e nas universidades anunciaram a inauguração da Cachaçaria, que ocorreu em julho de 1994.

Nesse