Cadeia De Suprimentos - Resenha

Atividade Prévia – Individual – Resenha Crítica

Artigo: “Uma proposta para o processo de definição do estoque de segurança”.

No Artigo ‘’Uma proposta para o processo de definição do estoque de segurança de itens comprados em empresas que fabricação o produtos complexos sob encomenda“, o autor João Henrique Lopes Guerra aborda o assunto “Estoque de Segurança” baseado em diversas referências bibliográficas e seu próprio conhecimento adquirido através da experiência na indústria, trabalhando em áreas relacionadas à compras e planejamento de materiais.

Ao longo do texto, o autor faz uma análise da atual forma de Gestão de Estoque de Segurança em relação aos sistemas MRP (Material Requirements Planning), MRP II (Manufacturing Resources Planning) e o ERP (Enterprise Resources Planning). A necessidade dos sistemas integrados de gestão é imprescindível para que todas as informações de entrada sejam processadas e que as informações de saída sejam confiáveis.

Na evolução do texto, é discutido sobre diversos critérios para a definição dos parâmetros do Estoque de Segurança (ES), sejam quantitativos e qualitativos, fatores internos e externos, e que interfiram direta e indiretamente.

O texto possui uma estrutura definida para tornar o entendimento da definição do ES na prática, um pouco menos complexa do que parece. Mas exige do leitor, um conhecimento prévio geral sobre o assunto gestão de estoque. É dividido em seções, são elas: a definição do Estoque de Segurança nas empresas, a proposta no contexto dos conceitos japoneses de redução de estoque, produtos complexos fabricados sob encomenda, proposta de um modelo para a definição do Estoque de Segurança.

Ao longo do artigo são citados diversos autores como: LEMOS, VANTEDDU, MACIEIRA, etc, que se prestam a auxiliar o leitor a enriquecer e aprofundar o conteúdo do assunto posto.

Em resumo, o autor destaca que o ES é um processo em que a indústria opta por obter uma quantidade de determinados insumos além da real necessidade para atender a demanda planejada, para ser utilizada no caso de uma eventualidade não prevista.

Destaca-se também a aplicação do ES no caso de empresas que fabricam produtos complexos por encomendas, pois o a maior parte dos itens comprados representam o custo do produto final, ou seja, apesar da necessidade de todos os componentes já ser conhecida, não pode-se concluir que o processo de abastecimento esteja livre de falhas ou atrasos, o que se faz necessário um ES bastante robusto.

O autor propõe que este modelo de definição de parâmetros para o ES seja na realidade um planejamento colaborativo, onde vários setores da empresa devem participar da decisão, onde o misto de parâmetros qualitativos e quantitativos é o mais ideal. Assim, é importante englobar diferentes funções e diferentes pontos da cadeia de suprimentos para não exceder também o ES, identificar e atuar nas causas das incertezas que geram a necessidade do ES.

Outro destaque do autor é não deixar que eventos pontuais ou muito específicos possam influenciar na definição ou na revisão de um ES. A análise do impacto financeiro de uma revisão de ES pode ser acompanhada de uma análise global dos estoques da empresa.

Este artigo é bastante completo, que teoricamente orienta