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RESENHA CRÍTICA SOBRE A GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE ALIMENTOS PERECÍVEIS

Por:   •  25/5/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  419 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA SOBRE A GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE ALIMENTOS PERECÍVEIS

No passado as mercadorias que as pessoas desejavam não eram produzidas onde elas gostariam de consumi-las, ou não estavam disponíveis quando as desejavam (BALLOU, 2001). Nos dias de hoje em algumas áreas de produção e consumo são limitadas, por não haver um sistema logístico bem definido.

Quando adquirimos um produto em uma loja ou supermercado, não imaginamos o longo caminho percorrido por aquele produto. Considerando desde o seu passo inicial a extração e manufatura da matéria prima até a fábrica dos componentes. Para muitos produtos o processo de produção de vai muito além (NOVAES, 2016).

A logística tem papel fundamental para reduzir a distância entre a produção e a demanda. Para que os consumidores tenham produtos e serviços quando quiserem e onde quiserem, na condição física que desejarem (BALLOU, 2011).

A gestão da cadeia de suprimentos tem sido vital para as estratégias para as empresas. Integrar os processos de produção e distribuição é o grande desafio para o bom funcionamento da cadeia de suprimentos (BALLOU, 2011).

Com o passar do tempo e melhoramento tecnológico a logística passou a definir melhor suas modalidades de transportes. Buscando meios capaz de definir o melhor deslocamento de pessoas ou mercadoria (RODRIGUES, 2008). Cada modal possui variáveis que os fazem ser mais os menos eficientes. A seleção dos modais de transporte é um dos fatores primordiais a qual a empresa deve levar em consideração. Pois deve ponderar o valor do frete, índice de faltas ou avarias e o nível de serviços prestados.

A Logística pode ser simplesmente chamada de gerenciamento do fluxo dos produtos dos pontos de aquisição das matérias-primas até o consumidor final. Mas há outras denominações, como Logística Empresarial; Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Redes de Valor; Corrente de valor; e Logística Enxuta (BALLOU, 2011).

Sendo assim, podemos definir a Logística/Cadeia de Suprimentos como sendo um conjunto de atividades funcionais (como transporte, controle de estoque, entre outros). Onde é repetido inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias primas vão sendo convertidas em produtos acabados, e agregando valor ao consumidor (BALLOU, 2006).

A Cadeia de Suprimentos é o longo caminho desde as fontes de matéria-prima, passando pela fábrica dos componentes, pela manufatura do produto, pelos distribuidores, e chegando finamente ao consumidor através do varejista (NOVAES, 2016).

O valor na logística é definida em termos de tempo e lugar. Ou seja, produtos e serviços não tem valor a menos que estejam sob a posse do cliente quando (tempo) e onde (lugar) eles desejam consumi-los (BALLOU, 2001).

O Brasil é um dos maiores produtores do mundo de carne de aves, de bovinos e de suínos, com estimativa de exportação de 6,25 milhões de toneladas dessas três commodities, em 2014 (ABPA, 2015). Mercadorias, como carnes congeladas, frutas e hortaliças das costas oeste e leste da América do Sul, representam um papel importante no suprimento mundial de alimentos perecíveis Jedermann et al. (2014), afirma que o volume de exportações de alimentos perecíveis no mundo alcança um valor superior a 800 bilhões de dólares, sendo que as perdas são estimadas acima de 30%.

Nas últimas décadas houve uma mudança significativa no modal de transporte aéreo para o transporte marítimo para produtos perecíveis (BRAND, 2014). Em virtude disso ocorreu um aumento relativo ao monitoramento de transporte de alimentos perecíveis. Pois percebeu-se que durante a viagem ocorre uma variação de 30% da variação da temperatura (WHITE, 2007).

A utilização de veículos refrigerados é um ponto crítico na depreciação da qualidade do produto perecível. Pois a variação de temperatura durante a carga ou descarga pode trazer sérios prejuízos (HEIDMANN et al., 2013).

No trabalho de Tingman et al. (2010), ele afirma que aproximadamente 1/3 dos alimentos frescos é descartado, por conta das condições sanitárias e de conservação inadequadas, durante as etapas de distribuição.

Como o consumo de frutas e vegetais devem ocorrer de forma imediata devido sua perecibilidade. Isso gera um controle rigoroso para a temperatura e uma logística mais eficientes e rápida (RUIZ GARCÍA, 2008). Isso implica em uma cadeia de suprimentos mais ágil. Capaz de atender às necessidades de evolução dos mercados e atender a normas de segurança de qualidade, como a rastreabilidade (MEJJAOULI; BABICEANU, 2015).

Além da perda que ocorre no transporte por conta da variação de temperatura. Na logística de frutas e hortaliças, até 35% da carga é perdida durante o transporte (RUIZ-GARCIA; LUNADEI, 2011).

Embora há tecnologia capaz de realizar o controle e monitoramento para manter a qualidade do produto perecível. São utilizadas de forma independente nos diferentes elos da cadeia logística, não ocorrendo uma interação e continuidade das informações entre esses elos (BEN-TZUR et al., 2015).

A competitividade dos mercados globais tem exigido uma logística com prazos menores, com informações transparentes e sistemas que ofereçam segurança dos alimentos e da conservação da qualidade destes produtos frescos.

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