Capitulo 1 Investimentos
Ensaios: Capitulo 1 Investimentos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: amandabru • 19/3/2015 • 1.970 Palavras (8 Páginas) • 325 Visualizações
Tipos de investimento
Que tipo de investimento mais combina com o seu perfil?
Todo investidor busca a otimização de 03 (três) aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção. Ao avaliar determinado tipo de investimento, o investidor deve estimar, portanto, sua rentabilidade ou lucro, sua liquidez e seu grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco que está disposto a correr, em função de obter uma maior ou menor lucratividade.
Todos os tipos de investimento existentes no Sistema Financeiro Nacional abrangem aplicações em ativos diversos, negociados no mercado financeiro (mercado de crédito). A rentabilidade proporcionada por cada tipo de investimento depende diretamente da variação de desempenho do ativo financeiro utilizado como referência do investimento.
Considerando os 03 (três) aspectos básicos de um investimento: retorno, prazo e proteção, podemos classificar primariamente os investimentos em 02 (duas) categorias principais: investimento em renda fixa e investimento em renda variável.
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1 Renda fixa
1.1 Renda Fixa Pré-fixada
1.2 Renda Fixa Pós-fixada
2 Renda variável
3 Formação de Preços nos Mercados de Renda Fixa e de Renda Variável
3.1 Imóveis
3.2 Fundos de Investimento
3.3 Caderneta de Poupança
3.4 CDB e RDB
3.5 Títulos Públicos
3.6 Clubes de Investimento
3.7 Debêntures
3.8 Ações
3.9 Derivativos
4 Listagem dos principais tipos de investimento
Renda fixa
Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda fixa quando se conhece previamente a sua taxa de rentabilidade e o seu prazo de resgate.
Nos investimentos em renda fixa, a taxa de remuneração, ou a sua forma de cálculo, é previamente definida no momento da aplicação.
Ao investir seus recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou por uma empresa privada, você está emprestando a quantia investida ao emissor do título para, em troca, depois de um certo período, receber o valor aplicado (denominado principal), acrescido de juros pagos como forma de remuneração de seu empréstimo.
As condições do investimento - tais como cláusulas de recompra, prazos, formas de remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também chamado emissor do título ou tomador) no momento da aplicação.
Na renda fixa, assim como em qualquer investimento, sempre existe a possibilidade de perda do capital investido, no todo ou em parte.
Por exemplo, se o emissor do título não cumpre a obrigação assumida, o investidor deixará de receber uma parte ou a totalidade da quantia pactuada.
Outro risco possível é de, ao final da aplicação, a rentabilidade se revelar menor do que a oferecida para outras aplicações de risco similar e disponíveis durante o mesmo período.
Os investimentos mais populares em renda fixa são a Caderneta de Poupança e os Fundos DI.
Mas há também outras aplicações, tais como: Fundos de Renda Fixa, CDBs e debêntures, entre outras.
Os investimentos em renda fixa podem ser classificados em 02 (dois) tipos: investimento em renda fixa pré-fixada e investimento em renda fixa pós-fixada.
Renda Fixa Pré-fixada
Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda fixa pré-fixada quando a taxa de remuneração é definida no momento da aplicação, ou seja, ao investir o seu dinheiro o investidor já saberá exatamente qual será o percentual de rentabilidade que o emissor do título lhe pagará na data combinada.
Renda Fixa Pós-fixada
Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda fixa pós-fixada quando apenas a forma do cálculo de sua taxa de remuneração é definida no momento da aplicação, ou seja, ao investir o seu dinheiro o investidor ainda não saberá exatamente qual será o percentual de rentabilidade que o emissor do título lhe pagará na data combinada. A taxa de remuneração poderá ser maior ou menos dependendo do desempenho do índice utilizado como referência para a base de cálculo durante o período acordado entre as partes.
Renda variável
Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda variável quando não se conhece a sua taxa de rentabilidade e nem o seu prazo de resgate.
A rentabilidade do investimento será definida de acordo com os resultados obtidos pela empresa ou instituição emissora do respectivo título.
Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não tem como saber, previamente, qual será a rentabilidade da aplicação.
Porém, se a escolha for feita com critério, diante de opções bem avaliadas e com diversificação dos investimentos, a aplicação em renda variável poderá proporcionar ao investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações de renda fixa.
Nos investimentos em renda variável, a possibilidade de perda decorre não apenas da possibilidade de não pagamento pelo devedor, ou empresa na qual se investiu, mas também da possibilidade de a rentabilidade obtida terminar sendo menor do que a taxa de juros oferecida por aplicações de renda fixa disponíveis no mesmo período do investimento.
Geralmente, os investimentos em renda variável são recomendados para prazos mais longos e para investidores com mais tolerância às variações de preço dos títulos, muito comuns nesse mercado.
Nesse tipo de investimento a diversificação da carteira,ou seja, o investimento em títulos de vários emissores diferentes, é muito importante para diminuir o risco, pois eventuais perdas em alguns papéis podem ser compensadas com ganhos em outros.
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