Carreira Contador
Monografias: Carreira Contador. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daniellelibardi • 29/10/2014 • 5.032 Palavras (21 Páginas) • 324 Visualizações
1. OBJETIVOS
A seguir serão apresentados o objetivo geral e objetivos específicos, que guiarão o presente trabalho, bem como, as respostas necessárias à proposta do tema.
1.1 Objetivo Geral
Realizar pesquisa junto às bibliografias existentes, objetivando explicar a importância da profissão do contado, bem como, sua relação com o mercado financeiro atual e as oportunidades no mercado de trabalho desta profissão que é considerada essencial.
1.2 Objetivos Específicos
• Evidenciar a importância da carreira de contador;
• Demonstrar os principais ramos de atuação do contador;
• Identificar os benefícios da profissão;
• Descrever os impactos produzidos no mercado financeiro com a atuação dos profissionais;
• Analisar as oportunidades no mercado de trabalho para a carreira.
2. INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma ciência social voltada ao estudo e à interpretação de registros e fenômenos que afetam o patrimônio (bens, direitos e obrigações) de uma entidade. Uma de suas principais funções é registrar as movimentações financeiras e fornecer informações para a tomada de decisões dentro e fora das empresas.
As oportunidades de trabalho para a carreira de contador são inúmeras e esse novo profissional deve se preparar para um mercado que sofre, a todo o momento, fortes influências de uma cultura não só globalizada, mas também extremamente exigente.
O profissional da contabilidade é chamado de contabilista ou contador e pode atuar em áreas como, atuarial, auditoria, consultoria, controladoria, ensino, fiscal, gestão de empresas, gestão pública, perícia contábil e pesquisa.
Ter uma Contabilidade em dia, em um País campeão em recolhimento de impostos como o nosso, é imprescindível e transformou a profissão em indispensável. Prova disso é a procura pelos cursos de Contabilidade: a carreira entrou, pela primeira vez, no ranking das dez mais procuradas pelos jovens no vestibular, segundo dados do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), do Ministério da Educação.
Para receber o título de contador, o profissional deve prestar o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e obter o registro no Conselho Regional de Contabilidade do estado onde atua. De acordo com o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), cresce a cada edição o número de bacharéis e técnicos interessados em passar no exame de suficiência, requisito para obtenção do registro.
Em 2005, o Brasil aderiu às Normas Internacionais de Contabilidade e as empresas tiveram até 2010 para se adaptar e adequar suas planilhas de acordo com as novas regras. O profissional brasileiro ganhou maior visibilidade e pode atuar fora do Brasil, mas nem todos se adaptaram.
“As pequenas e médias empresas ainda estão se adequando às normas. Já as grandes empresas, que têm ações na Bolsa de Valores e operam no exterior, sofrem uma pressão muito grande. Se não apresentarem as declarações nos moldes internacionais vão deixar de vender ou não vão conseguir empréstimos no exterior”.
Um profissional desatualizado vai ter dificuldades para encontrar emprego, apesar de o mercado estar tão aquecido. “O segredo é estudar muito e sempre, o profissional precisa se atualizar a todo o momento porque as legislações mudam a todo momento também. Se ele não se atualiza acaba não se destacando também”.
3. A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil:
Como o Brasil iniciou a sua história como uma colônia de Portugal, a partir do ano de 1500 as atividades de Ciências Contábeis já começaram a ser desenvolvidas por aqui.
A atividades de exploração de minerais, pesca, alimentos e principalmente corte de madeira foram todas devidamente documentadas pelos Portugueses que instalaram por aqui as chamadas feitorias. A medida que a economia da nova colônia ia, o governo Imperial Português foi sentindo a necessidade de uma maior organização das atividades.
Em 1770, o rei Dom José de Portugal estabelece que todas as atividades de Ciências Contábeis no Império a partir de então deveriam ser feitas por profissionais formados e matriculados na chamada Junta Comercial Portuguesa.
É interessante lembrar, no entanto, que esses profissionais de Ciências Contábeis ainda não eram chamados de contadores na época e sim de guarda-livros.
Em 1930, já na Era Vargas e na fase do Brasil República, o curso de Ciências Contábeis é mais uma vez reformado passando a formar dois tipos de profissionais: os guarda-livros com 2 anos de curso e os peritos-contadores com 3 anos de curso.
A partir dos profissionais perito-contadores, que tinham uma formação mais completa que os guarda-livros, começou a evoluir o conceito do contador moderno no Brasil e também a própria palavra contador que passou a ser usada para denominar os profissionais de Ciências Contábeis a partir de 1950.
Evolução dos Profissionais de Ciências Contábeis no Mundo
Mundo Antigo Era Industrial Mundo Moderno
Profissional Escriba Guarda-livros Contador
Atribuição Simplesmente uma pessoa que sabia escrever. Anotava os dados a serviço do rei. Profissional que entendia de finanças e registrava números para as empresas. Profissional que cuida da gestão completa do patrimônio, balanço financeiro e questões fiscais das empresas.
Instrumentos de Trabalho Papiro e tinta Lápis e cadernos Computadores e calculadoras
Didaticamente, podemos dividir o desenvolvimento do pensamento contábil em quatro períodos: o primeiro vai do início da civilização até o Liber Abaci (Livro do Ábaco), do italiano Leonardo Fibonacci, em 1202, ou seja, abrangendo a Antiguidade e parte da Idade Média; o segundo é compreendido entre 1202 a 1494, quando foi publicado o Tractatus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), do frei italiano Luca Pacioli, considerado o pai da contabilidade, que deu origem à sistematização dos registros; segue-se, de 1494 a 1840, a fase que compreende o Renascimento e a Revolução Industrial, na qual as ciências contábeis ajudaram a estabelecer o controle das riquezas do Novo Mundo. Em 1840,
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