Comportamento do consumidor
Tese: Comportamento do consumidor. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Juniorteles • 31/10/2013 • Tese • 2.507 Palavras (11 Páginas) • 354 Visualizações
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Administração
Disciplina: Economia
Andresa Sodré: RA – 430533
Alessandra Duarte: RA – 428408
Clarice Pereira: RA – 417966
Jaqueline Pereira: RA – 418727
José Teles: RA – 432359
Luiz Felipe: RA – 7566658508
Artigo apresentado como trabalho acadêmico da disciplina Economia para obtenção da conclusão do semestre em Administração da Universidade Anhanguera – UNIDERP.
Tutor a Distância: Daniel Galvão Rosa Delmato
Nova Iguaçu – Rio de Janeiro
2013
Introdução
O açaizeiro (Euterpe Oleracea Mart.) é nativo da Amazônia brasileira e o Estado do Pará é o principal centro de dispersão natural dessa palmácea. Populações espontâneas também são encontradas nos Estados do Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins; e em países da América do Sul (Venezuela, Colômbia, Equador, Suriname e Guiana) e da América Central (Panamá). No entanto, é na região do estuário do Rio Amazonas que se encontram as maiores e mais densas populações naturais dessa palmeira, adaptada às condições elevadas de temperatura, precipitação pluviométrica e umidade relativa do ar.
O açaizeiro se destaca, entre os diversos recursos vegetais, pela sua abundância e por produzir, importante alimento para as populações locais, além de ser a principal fonte de matéria-prima para a agroindústria de palmito no Brasil. As maiores concentrações ocorrem em solos de várzeas e igapós, compondo ecossistemas de floresta natural ou em forma de maciços conhecidos como açaizais, com área estimada em 1 milhão de hectares.
Também ocorre em áreas de terra firme, principalmente quando localizadas próximas às várzeas e igapós.
A produção de frutos, que provinha quase que exclusivamente do extrativismo, a partir da década de 1990, passou a ser obtida, também, de açaizais nativos manejados e de cultivos implantados em áreas de várzea e de terra firme, localizadas em regiões com maior precipitação pluviométrica, em sistemas solteiros e consorciados, com e sem irrigação. Dados estatísticos comprovam que cerca de 80% da produção de frutos têm origem no extrativismo, enquanto os 20% restantes são provenientes de açaizais manejados e cultivados em várzea e terra firme.
Comportamento do consumidor
No Estado do Pará, onde o açaí faz parte de sua cultura, o consumo vem aumentando no decorrer dos anos, como consequência do processo de congelamento utilizado pelo consumidor, que faz com que o produto seja consumido durante todo o ano. A imigração rural é outro fator relevante para a ampliação do consumo urbano, tendo em vista que pessoas oriundas do interior acostumadas a tomar açaí regularmente, mantêm esse hábito quando imigram para as grandes cidades do Estado.
A demanda pelo açaí fora da região também está em alta, com o produto tendo boas possibilidades de mercado, principalmente no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Goiás e na Região Nordeste. No Rio de Janeiro, o açaí é oferecido nas praias e se tornou muito popular entre os adeptos da "cultura da saúde" e entre os frequentadores de academias. É também vendido diretamente ao consumidor, onde a demanda pelo produto, antes considerado exótico, é crescente e começa a ganhar popularidade entre os nativos e turistas.
Compras e vendas
Mercado Local Significativo
• No Pará consome-se 60% da produção de açaí;
• A demanda local é abastecida por processadores informais – os batedores.
• Existe grande variação de preços devido à sazonalidade. Mercado Regional:
Mercado Regional: em expansão Pará
• População: 7.5 milhões
• RMB: 2,4 milhões
• PIB: US$ 29 Bilhões, 13 do Brasil (2009)
• Consumo de frutas per capita é alto.
Região Norte:
• População: 16 milhões
• PIB: US$ 82.199 (2009)
Mercado Internacional: potencial inexplorado.
• Apesar da fama internacional somente 10% da produção é exportada;
• 77% para os EUA;
• A Europa e a Ásia são mercados ainda inexplorados;
• Forte interesse no açaí em feiras internacionais.
O interesse pela implementação da produção de frutos tem se dado pelo fato do açaí, antes destinado totalmente ao consumo local, ter conquistado novos mercados e se tornado em importante fonte de renda e de emprego. A venda de polpa congelada, para outros Estados brasileiros, vem aumentando significativamente com taxas anuais superiores a 30%, podendo chegar à cerca de 10 mil toneladas. As exportações de polpa ou na forma de mix, para outros países, ultrapassam a mil toneladas por ano.
O incremento das exportações vem provocando a escassez do produto e a elevação dos preços ao consumidor local, principalmente no período da entressafra, de janeiro a junho. O reflexo imediato da valorização do produto resultou na expansão de açaizais manejados, em áreas de várzeas, e estimulou a implantação de cultivos racionais em terra firme. Os dados mais recentes estimam em mais de 15 mil hectares de áreas manejadas e financiadas no Estado do Pará, gerando aproximadamente 2 mil empregos diretos. No agronegócio do açaí, no Pará, é estimado o envolvimento de 25 mil pessoas.
A produção anual de frutos se mantém por volta de 160 mil toneladas, mas é esperado sensível aumento quando as áreas de cultivo e de manejo apresentarem níveis satisfatórios de produtividade, estimados em 8 toneladas por hectare. Do total colhido, cerca de 20% é consumido
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