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Mercado de segurança eletrônica em 2015

Expectativa

Mesmo com os impactos da crise econômica pela qual o pais passa, a ABESE estima que o faturamento do segmento de segurança eletrônica,em 2015,acompanhe a média de crescimento registrada nos últimos cinco anos de 10%, alcançando R$5,6 bilhões, conforme anunciou em maio deste durante a EXPOSEC.

Essa expectativa é baseadaprincipalmente em fatores, como:

• Aumento da demanda registrada no segmento residencial (pessoa física) e o seu potencial de crescimento

• Facilitaçãodo uso das tecnologias de segurança eletrônica em todos os segmentos da economia

• Demanda crescente dos órgãos públicos de segurança e mobilidade urbana

• Investimentos em segurança preventiva e atualização dos sistemas eletrônicos de segurança já instalados.

Análise do comportamento do mercado de segurança eletrônica em geral

Ao se fazer uma análise do comportamento do mercado de segurança eletrônica em geral, constata-se uma redução da demanda por grandes projetos, principalmente do setor industrial. E um aumento dademanda por projetos menores dirigidos a residências, estabelecimentos comerciais e de serviços. Esse aumento por projetos menores vem sustentando o mesmo nível crescimento registrado pelo segmentonos anos anteriores.

Análise – principais segmentos de utilização

Residencial (pessoa física)

Com relação ao segmento residencial (pessoa física), é importante salientar que esse mercado responde, atualmente, por apenas cerca de 15% do faturamento do segmento de segurança eletrônica no país. A indústria, o comércio, o setor público, os segmentos bancário e de condomínios respondem, juntos, por aproximadamente 85%.

Para se ter uma ideia, na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, essecenário é inverso: o segmento residencial (pessoa física) responde por cerca de 80% do faturamento do mercado de segurança eletrônica. Os outros segmentos, pelos 20% restantes.  

Acreditamos que no Brasil haja também a tendência que o segmento residencial (pessoa física) gradativamente ocupe maior espaço no mercado de segurança eletrônica.

Para que isso ocorra, é preciso mudar a cultura do consumidor final brasileiro, o que já sentimos está começando com a facilitação do acesso às tecnologias de segurança eletrônica, como câmeras, sensores, alarmes, entre outras, e a divulgação sobre os benefícios de sua utilização.

Indústria

Não vislumbramos crescimento do mercado de segurança eletrônica no setor industrial, haja vista as sucessivas quedas de produção que, infelizmente, a atividade vem apresentando.

Bancos

O segmento bancário manterá os investimentos em segurança eletrônica devido à necessidade de cumprimento da lei e também em razão de movimentações como, por exemplo, a aquisição do Santander peloBradesco.

Varejo

Acreditamos que o segmento de varejo não deverá apresentar crescimento, mas manterá os investimentos em redução de perdas, muito importantes em momentos de crise. E investir em segurança eletrônica é investir em redução de perdas.

Preocupação com 2016

A nossa maior preocupação não é com 2015 porque os resultados deste ano são frutos dos trabalhos de planejamento realizados em 2014. Estamos preocupados, com 2016, ano em que o país – demonstram os últimos análises e indicadores econômicos - ainda se manterá em quadro recessivo.