Contabilidade
Exames: Contabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BRUBRUFERRARI • 12/3/2015 • 1.562 Palavras (7 Páginas) • 273 Visualizações
APLICAÇÕES DE RECURSOS
QUESTÕES TEÓRICAS
1.1 O que você entende por sobras temporárias de capital? Por que tais recursos devem ser adequadamente gerenciados pelos executivos financeiros da empresa? De que maneira a controladoria pode contribuir para esse gerenciamento?
As sobras temporárias de capital são os ativos disponíveis com conta corrente nos bancos, os quais podem ser aplicados sem que haja prejuízo no capital de giro da empresa.
Os administradores da empresa precisam aplicar este montante para que haja uma atualização do valor do dinheiro, caso contraria a empresa pode estar perdendo rendimentos e pior acaba perdendo o poder de compra com o recurso. A controladoria pode contribuir auxiliando na escolha correta desta aplicação como por exemplos; aplicação financeira com rendimento imediato, comprar ouro, dólar, ações e muitas vezes comprar participações em outras empresas.
1.2 O que são títulos de crédito e valores mobiliários? Quais são os papéis existentes atualmente no mercado financeiro e de capitais, nos quais as empresas podem investir?
Os títulos de credito são papeis representativos de uma obrigação e emitidos em conformidade com a legislação especifica de cada tipo ou espécie. A definição mais conhecida é “ documento necessário para o exercício do direito , literal e autônomo , nele mencionado. “
Valores Mobiliários são quaisquer títulos, quando ofertados publicamente, ou contratos de investimentos coletivos que gerem direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive resultante da prestação de serviços, cujos rendimentos advém do esforço de empreendedor ou de terceiros.
Os papeis disponíveis atualmente são : ações, debêntures (direito de credito) e bônus de subscrição (títulos negociáveis emitidos por sociedade de ações);cupons, direitos, certificados de desdobramentos; cédulas de debêntures; cotas de fundos de investimentos, notas comerciais.
1.3 Comente sobre investimentos e aplicações financeiras. Dê exemplos. A empresa onde você trabalha efetua quais tipos de aplicações no mercado financeiro e de capitais?
Investimento é a aplicação de algum tipo de recurso com a expectativa de se obter um retorno futuro superior ao aplicado. Este investimento pode ser realizado em ativos que fazem parte do operacional da empresa ou pode ser utilizado para gerar rendimento não operacionais, pode ser tb de origem pessoa física, buscando outras formas de rendimento alem de sua fonte de renda.
Aplicações Financeiras podem ser ; poupança, Certificado Deposito Bancário (CDB), Recibo de Deposito Bancario (RDB), Fundos de Investimentos Financeiros (FIF), Investimentos em renda fixa e variável.
A empresa onde trabalho, atua no mercado financeiro e de capitais, fazendo empréstimos e financiamentos para o Setor Publico aos municípios e no Setor Privado para as pequenas e médias empresas.
1.4 Quais são os critérios de avaliação de ativos, de acordo com o art. 183 da Lei no 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações)?
As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.
1.5 Comente sobre a participação societária em outras empresas. O que irá orientar o contabilista para a correta classificação contábil dessa modalidade de investimento?
Do ponto de vista da Lei n° 6.404/76, os direitos (inclusive participação societária) realizáveis após o término do exercício seguinte devem ser classificados no Realizável a Longo Prazo e no Circulante se realizados no decorrer do exercício seguinte.
Já em Investimentos (no Ativo Permanente) devem ser classificadas as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante (e no Realizável a Longo Prazo) e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia.
Assim, pode-se ter participações societárias tanto classificadas no Circulante/Realizável a Longo Prazo quanto em Investimentos-Ativo Permanente. A diferença é que a primeira é de caráter temporário e a segunda permanente (o que não significa que a empresa não possa vir a vendê-las um dia).
Isto posto, cabe distinguir as participações permanentes das participações temporárias. As participações permanentes são aplicações de interesse exclusivamente operacional, destinadas à manutenção, complementação ou diversificação das atividades próprias da companhia, ou exercidas com essa finalidade. São as participações previstas no § 3°, do artigo 2°, da Lei n° 6.404/76:
“a companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.”
Neste caso ressalta o interesse da companhia investidora em participar do empreendimento, inclusive beneficiando-se de incentivos fiscais em projetos de sua iniciativa.
1.6 Quais são os critérios para a avaliação e contabilização das participações societárias em outras empresas? Comente sobre cada um deles.
a) participações voluntárias de caráter meramente especulativo ou com o objetivo de obter, independentemente de prazo, rendimentos produzidos pela sua valorização e negociação. São normalmente as aplicações feitas em Bolsa, embora a empresa possa manter “permanentemente” uma carteira de ações comprando e vendendo ações de acordo com a sua expectativa de valorização, este é tipicamente um investimento temporário (classificação: Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, consoante a expectativa de alienação);
b) participações voluntárias exercidas para extensão ou complementação das atividades da investidora, ou mesmo para diversificação (horizontalização) dessas atividades, ou ainda como estratégia operacional (segurança no fornecimento de insumos, eliminação de concorrência, etc). Neste caso espera-se não o rendimento da valorização dessas ações no mercado, mas sim o rendimento, produzido pelas operações da empresa investida ou pela melhoria operacional da empresa investidora. Assim, mesmo
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