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Crie Sua Startup De TI E Atraia Investidores

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Por:   •  30/10/2013  •  2.422 Palavras (10 Páginas)  •  751 Visualizações

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Crie sua Startup de TI e atraia Investidores

Este post tem o objetivo de orientar o empreendedor no processo de criação de sua Startup de TI, entender os tipos de fundos para captação de recursos e como atrair esses investidores.

A Idéia

O processo de criação de uma Startup sempre começa pela idéia. Lembre-se que quanto mais simples sua idéia for mais chances ela tem de ser bem sucedida, uma vez que idéias simples envolvem custos mais baixos. Compartilhe sua idéia com pessoas mais próximas, amigos e familiares. É importante nesse momento estar aberto para ouvir sugestões, críticas e reformular a idéia caso seja necessário e também manter a confidencialidade de sua idéia.

A Equipe

Com a idéia consolidada e validada por algumas pessoas de confiança, é hora de procurar apoio para colocá-la em prática. Em alguns casos há necessidade de complementar as habilidades do fundador para conduzir a empresa e, portanto a busca por sócios.

Lembre-se que está fase não é obrigatória, mas se mesmo assim houver a necessidade de um sócio para a empresa leve em consideração os seguintes aspectos: compatibilidade de interesses e valores, habilidades complementares, trabalho em equipe, respeito, transparência e amor pelo negócio.

É muito importante se certificar que a equipe (sócio/fundador) está comprometida, pois a saída de um sócio pode acabar com qualquer chance de acordo durante um processo de negociação com investidores.

CLT X Empresário

Nesse momento é necessário avaliar a permanência do empreendedor em um emprego fixo e simultaneamente trabalhar na Startup ou se dedicar exclusivamente ao seu negócio. Caso opte por permanecer no emprego atual certifique-se das cláusulas no contrato de trabalho e não utilize sob nenhuma hipótese os recursos da sua empresa atual para desenvolver sua Startup, pois a principal preocupação é com relação a processos de propriedade intelectual. É aconselhável estar focado 100% em seu negócio antes de elaborar o Plano de negócios, entretanto não há certo ou errado, avalie as opções e tome sua decisão.

Atraindo talentos

Para conseguir atrair talentos vale destacar os diferenciais de se trabalhar em uma Startup, ao invés de uma empresa convencional como, por exemplo, a flexibilidade, normalmente não há hierarquia, oportunidades de desenvolvimento rápido de carreira, menos burocracia e ambiente descontraído. Muitas Startups inovam na forma de remunerar seus funcionários chegando até a distribuir ações para seus funcionários por metas alcançadas.

O objetivo principal é descobrir quais são os talentos necessários para a Startup e descobrir formas de atraí-los. Lembre-se: os investidores começam lendo um Plano de Negócios pelo Sumário Executivo e em seguida, se houver interesse pela idéia, vão para a seção “Equipe”.

Entendendo os Tipos de Fundos / Investidores

Novos empreendimentos, quando não auto-financiados, geralmente captam recursos junto a investidores que estão estruturados para apostar em negócios em fase de desenvolvimento, e, portanto sujeitos a um nível de risco bastante elevado. Antes de desenvolver seu Plano de Negócios é indispensável conhecer quem serão os futuros investidores e suas particularidades:

Angel Investors Venture Capitalists

São os que entram em geral nos estágios mais iniciais do desenvolvimento de um negócio, aportando o chamado “seed money” ou capital semente, que viabiliza até mesmo a formatação da oportunidade em um negócio que possa buscar novas rodadas de aporte para seu desenvolvimento.

O “angel” é assim chamado por sua disposição de investir muitas vezes em idéias e projetos promissores mas que ainda não estão suficientemente bem estruturados para serem considerados negócios. Muitas vezes são pessoas físicas, mas existem também fundos que atuam neste estágio (exemplo brasileiro: fundo de capital semente Novarum). O horizonte típico de tempo que um “angel” aceita para permanecer em um negócio é de 3 a 5 anos, dependendo do momento de sua entrada. Tipicamente, irá investir em oportunidades que lhe propiciem perspectiva de retorno sobre o capital de pelo menos 50% ao ano. O ticket médio de investimento gira entre R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão “Venture capitalists”, em geral, são investidores institucionais, e dispõem de fundos maiores para investimento do que o “angel investor” típico (exemplo brasileiro: fundo Stratus para empresas emergentes). Dificilmente investem em idéias, e apenas em raras situações investem em projetos.

Buscam oportunidades em negócios que já tenham ultrapassado a fase embrionária, e tenham clara visibilidade dos recursos necessários e do caminho a se perseguir para alavancar o rápido desenvolvimento do empreendimento. Ainda assim é um estágio arriscado, com alto índice de mortalidade de empresas. O horizonte de tempo típico que o “venture capitalist” aceita para realização do investimento é de 5 anos, e igualmente irá buscar oportunidades que gerem pelo menos 50% ao ano de retorno sobre o capital investido. O ticket médio de investimento gira entre R$ 1 milhão a R$ 5 milhões tipicamente.

Pela própria natureza do tipo de investimento, esses investidores nunca investem com uma visão de permanência no negócio. Não esperam realizar o valor sobre o investimento a partir da criação de riqueza pelo negócio, e sim pela venda de sua participação a investidores interessados em negócios mais maduros. Ou seja, a atratividade da ótica do investidor depende, fundamentalmente, da viabilidade que ele enxerga para sua estratégia de saída, no horizonte de tempo máximo que ele se propõe a permanecer no negócio.

Compreendendo isso, podemos voltar ao ponto levantado acima: o potencial de criação de valor do negócio é menos importante em sua decisão de investimento do que o potencial de realização do valor dentro dos parâmetros de tempo e rentabilidade perseguidos. Exemplos desta situação são abundantes. Durante a febre das pontocom, por exemplo, fortunas foram feitas por “venture capitalists” que venderam empreendimentos que ainda não tinham provado sua capacidade de criação de riqueza, mas que haviam amadurecido o suficiente para atrair compradores. Alguns vingaram, mas a maioria morreu nas mãos dos novos donos.

Vale ressaltar que na modalidade seed money,os investidores visam lucro e portanto, introduzem nas cláusulas do contrato as opções de saída, já na modalidade Venture capital o objetivo é ajudar a empresa a crescer

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