Crise De 2008

A crise internacional de 2008

A crise de 2008 abalou muitas estruturas do sistema capitalista mundial. A falência de diversos bancos, a concordata de uma das maiores montadoras de carro do mundo, a economia norte-americana quase dizimada, isso mostrou como o mercado econômico pode se mostrar muito instável.

O colapso da economia mundial não começou de uma hora para outra, foi uma series de fatores que foram criando um problema enorme que passou despercebido até explodir em 2008. Esse problema começou no setor imobiliário dos Estados Unidos, os americanos começaram em geral queriam comprar mais imóveis, o mercado cresceu muito, todos se animaram a consumir ainda mais. Entravam em cena os bancos, financiadoras e outros órgãos que de alguma maneira davam creditos a população, estava tão fácil conseguir credito que até pessoas que tinham “nome sujo na praça” adquiriram empréstimos para financiar imóveis.

Com o mercado Imobiliário aquecido o preço dos imóveis aumentou, e com a população obtendo credito fácil, tudo estava caminhando muito bem. O preço no setor de imóveis atingiu seu teto Maximo, e começou a despencar, com isso aumentou o índice de inadimplência.

A população de baixa renda estava tão animada, e adquirindo propriedades imobiliárias que nem percebiam que estavam gerando varias dividas que não tinham como ser pagas, isso foi à faísca para acender a bomba que viria a ser umas das maiores crise econômicas que atingiram o mercado global. Quando os chamados “subprimes” não pagaram seus empréstimos, as empresas que lhes deram credito ficaram com um prejuízo enorme, e no final das contas ninguém recebeu nada.

Então, um novo cenário começou a surgir depois da expansão imobiliária, o trancamento do crédito nos Estados Unidos. O dinheiro em circulação diminuiu, bancos e financeiras começaram a ser vendidos e muitos até anunciaram falência. Foi a partir dessa situação que o governo norte-americano resolveu intervir e ajudar os bancos e hipotecárias financeiramente.

O primeiro golpe dado pela crise foi a quase falência do Bear Stearns, que repercutiu mundialmente, mas ele foi incorporado pelo JP Morgan em março de 2008, contando com uma ajuda do Federal Reserve, que concordou em assumir a maioria das perdas futuras ligados aos seus ativos podres.

O segundo golpe foi mais forte e atingiu em cheio o banco Lehman Brothers, que faliu em 15 de setembro de 2008, o banco não recebeu qualquer ajuda governamental. Para muitos analistas, foi um grande erro do governo norte-americano, que teria subavaliado a extensão da crise.

Quando essa bolha de dividas estourou, se deu inicio a crise econômica que não ficou só nos Estados Unidos, como eles eram a grande potencia econômica sua queda gerou uma onda de consequências que afetaram varias economias do mundo.

. Acreditava-se que a dependência geral que as instituições têm dos bancos os tornava protegidos contra qualquer perigo econômico, e o tamanho do desastre da crise se deve justamente ao fato de que os bancos são elementos centrais na máquina econômica capitalista, ou seja, com a quebra dos bancos a economia se tornaria um caos. Todo mundo ia quebrar.

Essa crise balançou muito o sistema capitalista, o que antes pareciam países Iná baláveis economicamente, acabaram padecendo. Grandes bancos quebrando, montadoras