Crise da República do Quirguistão

Módulo: Módulo 3 - unidade 6 – tela 6.2.2 Fórum

Título : “A crise do CD”

Aluno:

Disciplina: Introdução a Administração Turma: 4

Introdução

A indústria fonográfica durante os anos 90 com o advento do CD até os início dos anos 2000 teve durante este período um faturamento extremamente expressivo.

Porém esta indústria que como mencionado já foi extremamente lucrativa durante a ultima década do século XX e que já foi conhecida como a “indústria do milhão”, pois “tudo vendia um milhão” (ALVES, 2002 apud LEAL, 2004).Hiatt e Serpick (2007) vem de forma rápida perdendo substancialmente lucratividade em função de algumas ameaças que são as novas tecnologias e fatores econômicos e sociais.

De fato a indústria Fonográfica era tão acomodada e autossuficiente que não estava preparada para as mudanças causadas pelas novas tecnologias.

Abordando os fatores econômicos e sociais se faz presente a questão da pirataria que fazendo com que o valor do produto (CD ) seja muitas vezes menos da metade do valor do produto oficial e ainda de acordo com a Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM) a Associação que registra diariamente os números em relação à pirataria física e virtual (internet) em todo o País, somente através das apreensões realizadas pelas Autoridades Públicas foi possível retirar do comércio ilegal do País 25.596.836 CDs e DVDs piratas durante o ano de 2010, 0,5% a mais se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Para que possamos ter uma melhor dimensão de valores somente entre os anos de 1997 e 2010 O faturamento das principais empresas do setor (do atacado ao varejo) caiu de R$ 1,1Bilhões em 1997, para aproximadamente R$ 360 Milhões em 2010.

Hoje através da Internet é possível comprar distribuir/compartilhar músicas bem como outros conteúdos de mídia. Com a popularização da Internet a aquisição de musica pelo meio virtual com os mais diversos formatos digital tal como Mp3 além de outros modelos de distribuição oficial de música pela Internet, como o I-Tunes (da Apple), sites das próprias gravadoras e lojas virtuais se tornaram a maneira mais comum de aquisição de música nos dias de hoje.

Impactos nos recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos

Toda esta movimentação para as mídias digital causou um impacto muito negativo no segmento fonográfico levando em consideração todos os elementos que compõem a cadeia produtiva da musica que vão desde a produção até a comercialização e consumo do produto todos foram afetados.

Ludwig Von Bertalanffy (1901,1972) através da Teoria Geral dos Sistemas propõe que os sistemas aonde a quantidade de produtos gerados por um sistema deve ser suficiente para o funcionamento de seus subsistemas de produção ,manutenção e adaptação e os sistemas que não têm condições de continuadamente atender a essa condição , comprometem sua capacidade de sobrevivência a curto prazo ( caso não atendam às necessidades de produção ), a médio prazo ( caso não atendam às necessidades de manutenção) ou a longo prazo (caso não atendam às necessidades de adaptação. Sendo assim toda a cadeia produtiva teve que ser reorganizada e recursos disponíveis tiveram que ser realocados para que não houvesse comprometimento da existência da indústria fonográfica.

Temos vários exemplos de adaptação de recursos dentre eles podemos mencionar a Reedição de Álbuns de Cantores e Grupos renomados cujo o publico mais tradicional e seleto, por vezes prefere ainda ter acesso a música pela mídia tradicional o CD.

Recentemente a Gravadora Sony Bmg lançou uma reedição do álbum de sucesso “Thriller” do cantor Michel Jackson com gravações inéditas e novas versões de algumas músicas.

Algumas gravadoras também buscaram na Internet o meio de divulgação e promoção dos seus artistas e músicas com a criação de canais específicos no Youtube em troca de publicidades neste meio de comunicação gerando assim receita para as gravadoras.

Rumos buscados pela indústria fonográfica

De acordo com Wilde e Schwerzman (2004), a indústria fonográfica enfrenta agora três desafios devido a essas inovações tecnologicas : primeiro, competir