Custo de produção AMBIENTE

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...............................................................................................................3

SOJAS E SUAS INFLUENCIAS ..................................................................................4

CUSTO MÉDIO DA PRODUÇÃO...............................................................................6

ANALISE DO ESPAÇO ...............................................................................................7

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................9

REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 10

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é analisar ramos de negócios, mostrar fatores que influenciam a

dinâmica econômica análise de informações macroeconômicas

Soja e suas influencias

A soja está em destaque dentre as principais agriculturas do país. O primeiro registro de cultivo de soja no Brasil ocorreu no ano de 1914 no município de Santa Rosa, RS. Mas foi somente a partir dos anos 40 que ela adquiriu alguma importância econômica, merecendo o primeiro registro estatístico nacional em 1941. Mais tarde o Estado do Mato Grosso, foi promovido de produtor marginal a líder nacional de produção e de produtividade de soja, com boas perspectivas de consolidar-se nessa posição. A soja foi a única cultura a ter um crescimento expressivo na sua área cultivada ao longo das últimas três décadas.

Em análises sobre o agronegócio da soja brasileira e de acordo com a realidade atual, afirma-se que crescerá o consumo e conseqüentemente a demanda por soja no mundo, pois a o poder aquisitivo da população continuará incrementando-se, destacadamente na Ásia, onde está o maior potencial de consumo e comprador da oleaginosa, os usos industriais não tradicionais da soja, como biodiesel, tintas, vernizes, entre outros, aumentarão a demanda do produto, estudos sobre características nutricionais da soja têm promovido a sua incorporação à dieta alimentar da população brasileira, a produção dos EUA, Argentina, Índia e China tenderá a estabilizar-se por falta de áreas disponíveis para expansão em seus territórios, entre outros aspectos.

Atualmente a produção de soja no Brasil é liderada pelos estados de Mato Grosso, com 29,2% da produção nacional; Paraná com, 18,4%; Rio Grande do Sul com 14,0%, e Goiás, 10,8%. A receita com as exportações do agronegócio brasileiro em agosto cresceu 15,4% na comparação com o mesmo mês de 2012.

Portanto, região Centro-Oeste do país lidera. MT e GO foram responsáveis por 83% da movimentação de soja e milho no ano de 2012. Sendo que só MT exportou 60% da Soja e 70% do milho que saíram do Porto de Santos, cujo um dos principais do país.

Dados divulgados pelo Ministério da Agricultura mostram que as exportações do setor totalizaram US$ 10,17 bilhões. Em agosto do ano passado, as vendas externas haviam somado US$ 8,809 bilhões. Já as importações recuaram 0,5% no mês que passou, com um total de US$ 1,464 bilhão, contra US$ 1,472 bilhão em agosto de 2012. Assim, o superávit do agronegócio brasileiro subiu para US$ 7,79 bilhões, ante US$ 7,34 bilhões em agosto do ano anterior.

O complexo soja, que lidera as exportações, registrou aumento de 55% nos embarques e respondeu por 35,6% do total, ou US$ 3,95 bilhões. O setor sucroalcooleiro veio em seguida, com crescimento de 12,7%. Já as carnes registraram receita de US$ 1,43 bilhão (+8,5%). Também se destacaram no mês passado as exportações de pescados (+ 32,6%), produtos florestais (+17,2%), e sucos (19,6%).

No acumulado dos oito meses, as exportações do agronegócio cresceram 10,3% e atingiram US$ 69,04 bilhões. Em 2012, o agronegócio brasileiro havia exportado US$ 62,57 bilhões de janeiro a agosto. Segundo o Ministério da Agricultura, o complexo soja respondeu por US$ 24,89 bilhões, carnes por US$ 11,02 bilhões, o complexo sucroalcooleiro por US$ 9,11 bilhões, produtos florestais por US$ 6,36 bilhões e cereais, farinhas e preparações por US$ 4,02 bilhões.

Entre os compradores dos produtos do agronegócios brasileiro, a Ásia foi destaque com US$ 4,55 bilhões, aumento de 44,7% ante agosto de 2012. O segundo principal bloco de destino foi a União Europeia com o valor de US$ 2 bilhões. Conforme o Ministério, as vendas para os chineses passaram de US$ 1,82 bilhão para US$ 2,8 bilhões, aumento de 53,3%.

Segundo dados da CODESP (Companhia Docas do Estado de São Paulo), o movimento de caminhões que transportam grãos aumentou 49% em Fevereiro de 2013 em relação à Fevereiro de 2012, porém há uma grande complicação quanto ao transporte interno.

Um principais desafios dos produtores é o Custo Brasil, ocasionado pelo centralismo. Já que o produto devia ser escoado por portos mais próximos dos seus produtores, facilitando e barateando o frete com menos desperdícios de caminhões em péssimas estradas. Segundo levantamento da Abimaq, de cada dez sacas de soja, cinco são perdidas em estradas degradadas a cada viagem até o Porto de Santos. Segundo o IBGE o Brasil desperdiça 10% da sua produção de grãos. Por exemplo: se houver uma Safra de 145 milhões de toneladas, então serão quase 15 milhões de soja, trigo e milho jogados fora. Isso devido às más condições nos transportes rodoviários e ferroviários. Estes são dados de uma pesquisa realizada em 2010.

Custo médio da produção

O custo médio da produção de uma lavoura de soja por hectare se totaliza em 1.187,60, distribuídos em custo fixo, custo variável, insumos, operações agrícolas e outros custos.

Dentre as operações agrícolas destaca-se a do plantio que corresponde a 44,6% e 47,2% do custo de produção. Esta operação engloba a semente, o tratamento da semente, inoculação, adubo, micronutriente e hora máquina. Este percentual