DECISÃO DO CARRO CHINÊS?
Tese: DECISÃO DO CARRO CHINÊS?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dihc12 • 26/5/2014 • Tese • 2.687 Palavras (11 Páginas) • 203 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
DIÉSSICA CAROLINE MATIAS VITT
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
DECISÃO POR UM CARRO DA CHINA? PRECISO DE MUITOS MOTIVOS PARA DECIDIR COMPRAR UM “XING-LING”
ARARANGUÁ
2013
DIÉSSICA CAROLINE MATIAS VITT
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
DECISÃO POR UM CARRO DA CHINA? PRECISO DE MUITOS MOTIVOS PARA DECIDIR COMPRAR UM “XING-LING”
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Marketing da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas:
Decisões de Produtos e Comunicação
Logística e Canais de Distribuição.
Formação de Preços em MKT.
Metodologia Científica
Professores:
GisleineFregoneze
Marcos Marques
Ivan de Campos
Joenice Leandro Diniz
Reinaldo Benedito Nishikawa
ARARANGUÁ
2013
1. INTRODUÇÃO
Marketing não é vendas e marketing não é propaganda. É por meio dos produtos ofertados pelas empresas que os consumidores satisfazem suas diferentes necessidades e variados desejos. O mercado está em crescimento e os avanços nos sistemas de transporte e comunicação permitiram que as novas organizações atingissem mercados cada vez maiores e distantes. Então,para que existam mercados, é preciso que haja pessoas e poder de comprar.
2. DESENVOLVIMENTO
Decisão por um carro da China? Preciso de muitos motivos para decidir comprar um “Xing-Ling”
Engraçado como as coisas funcionam, os consumidores brasileiros ávidos por novidades sempre reclamaram sobre os carros brasileiros custarem caro e oferecerem pouco em termos de conforto, segurança e opcionais. Aliás, os opcionais sempre foram uma estratégia utilizada pelas montadoras nacionalizadas (FORD, FIAT, GM e VW), para a venda de produtos iguais em linha, mas diferentes em série e níveis de “conforto”.
Isso sempre caracterizou-se como uma estratégia de mercado, em que o marketing e é levado à máxima da segmentação de mercado, onde um mesmo veículo pode atender a vários segmentos, observando políticas de segmentação por preços, modelo, seriação, e estilo. Basta lembrarmos de um caso típico e recente que remete ao FIAT 500 (Cinquecento), que começou sua jornada após renascimento no Brasil, importado da Polônia e custando cerca de R$65.000,00.
Em um primeiro momento o FIAT 500, caracterizou-se como um veículo de nicho, premium, e que atendia a demanda de consumidores bem específicos, como executivas, mulheres realizadas profissionalmente na faixa dos quarenta anos, e esposas que recebiam um “mimo” de seus maridos bem sucedidos.
No entanto a grande FIAT, observou que no segmento em que tinha interesse de concorrer com Audi A1 e BWM Mini-Cooper, o FIAT 500, perdia fôlego e não conseguia vendas com grande alavancagem, mesmo sendo um carro premium com apelo de design.
A solução adotada foi passar a produzir o veículo na planta mexicana da empresa e trazê-lo ao Brasil ainda importado dentro da quota de importação do Pacto Mercosul, que garantia redução dos impostos e consequentemente, redução no preço do modelo. Com isso a FIAT, reposicionou o produto, mantendo uma versão premium com apelo esportivo na casa dos R$60.000,00, e oferecendo versões mais “populares” que equipadas com o mesmo motor do FIAT Novo UNO, partem de R$39.990,00.
Isso não significa que todos possam e queiram comprar um FIAT 500, porém o reposicionamento garantiu ao menos seis versões do mesmo carro, que agora atendem a demanda desde o “jovem descolado em ascensão profissional”, ao “executivo bem sucedido que deseja um carro pequeno, econômico e esportivo”.
Essa condição peculiar coloca o consumidor em certa medida refém da estratégia da indústria, pois se você comprar hoje no Brasil qualquer carro “popular”, o seu primeiro carro, você não desfrutará de conforto e dos opcionais que serão oferecidos em veículos de maior valor, mesmo que estejamos falando do mesmo veículo em uma linha diferente. Para entendermos é só pensarmos que qualquer um hoje pode adquirir um VW GOL G5, por R$29.990,00, sem mimos ou opcionais e com motor 1.0 litro, enquanto o mesmo carro completaçosaíra por meros R$54.990,00 com um motor de 1.6 litro, diga-se de passagem, o mesmo motor de uma outra versão na casa dos R$31 mil.
Justamente nesse contexto, surgiram os carros chineses com a promessa de não enganarem os consumidores, oferecendo um carro completo por um preço que seria justo, o famoso carro completaço. A maior expoente dessa fase foi a montadora chinesa JAC Motors, que no Brasil é capitaneada por Sérgio Habib, e que quando iniciou suas atividades, adotou o apresentador Fausto Silva como garoto propaganda.
Mas nem só de JAC vive o mercado brasileiro de automóveis chineses, pois temos outras empresas instaladas no Brasil, a Chery Hong-Kong, a Lifan Motors, o Grupo Effa Motors, e a Geely Motors. Todas estas empresas tem em seu mote publicitário o fato de que oferecem veículos de série, em linhas únicas de produtos, com o que é chamado de pacote completo de opcionais.
Estas empresas causaram um movimento no mercado, pois mesmo com a desconfiança do consumidor, muitas delas conseguiram arrebatar consumidores justamente
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