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David Riacardo

Artigo: David Riacardo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/12/2014  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  318 Visualizações

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Resumo

David Ricardo (1772-18230) um dos maiores economistas de seu tempo, David Ricardo foi considerado ainda em vida o legítimo sucessor de Adam Smith no papel de difusor da jovem ciência conhecida como Economia Política. Sua obra abrange uma vasta amplitude de temas como, dentre outros, política monetária, teoria dos lucros, da renda fundiária e da distribuição, teoria do valor e do comércio internacional, tendo muitas de suas contribuições estabelecido as bases de um debate que se prolonga até os dias atuais.

A maioria dos estudiosos considera que os estudos de Ricardo deram origem a duas correntes contrárias: A corrente neoclássica e a corrente marxista.

Sumário

1. Primeiras contribuições - Debates em economia monetária¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬------------------------5

2. O debate sobre as leis do trigo-------------------------------------------------------------5

3. Os Princípios de Economia Política e Tributação--------------------------------------6

4. As Vantagens Comparativas - a teoria de comércio internacional de Ricardo-6

5. A teoria do Valor-Trabalho------------------------------------------------------------------7

6. Conclusão----------------------------------------------------------------------------------------8

7. Bibliografia---------------------------------------------------------------------------------------9

1. Primeiras contribuições — Debates em economia monetária

Em 1799, após ter tido contato com a obra de A riqueza das Nações de Adam Smith, Ricardo passou a estudar temas econômicos com mais afinco, desenvolvendo então, boa percepção aos problemas que já vivenciava. Seu primeiro debate tratava-se da conversão de qualquer libra inglesa em ouro. Meados de 1809.

Esta conversibilidade, o pilar do que conhecemos como padrão-ouro, estava sus- pensa desde 1797 em função da desvalorização das notas em relação à cotação do ouro. Ricardo era a favor a conversão, argumentando que o desliza- mento do valor da moeda provocava quebra de confiança nos contratos.

Para Malthus, importante economista da época e que desenvolveria intenso debate com Ricardo em outras questões (divergindo quase sempre, embora ambos desfrutassem de uma grande amizade), a causa da inflação estava na elevação dos preços dos cereais, devida à ocorrência de guerras que prejudicavam o abastecimento. Ricardo mudou o rumo da discussão ao apontar que a causa do aumento dos preços residia no excesso de emissões de notas pelo Tesouro inglês, que deveria, para restabelecer a paridade, recolher o excesso de papel-moeda na mesma proporção da elevação de preços havida. Esta teoria tem-se mantido de pé para algumas ver- tentes da teoria econômica até os dias de hoje e, embora polêmica por seus efeitos, serve de base para as doutrinas ortodoxas de combate à inflação.

2. O debate sobre as leis do trigo — Ricardo

Outro importante debate foi marcado pela participação de Ricardo - e nasceu daí a redação dos Princípios de Economia Política e Tributação. Tratava-se da discussão sobre as sobretaxas dos cereais importados abaixo de determinado nível de preço. Tinha objetivo principal, proteger os pequenos produtores dos grandes produtores. De um lado estavam os produtores agrícolas e do outro lado Ricardo, grande defensor das causas industriais. Ricardo demonstrou que a proteção dos pequenos produtores faziam aumentar a proporção de terra e dos salários.

Esta transferência de renda dos setores dinâmicos para os menos eficientes fazia diminuir a intensidade da acumulação e do crescimento da economia. A superioridade da argumentação lógica de Ricardo, ainda que não tenha convencido seus opositores (os grandes debates de economia dificilmente produzem consensos), reforçou a notoriedade do autor e o colocou em contato estreito com importantes economistas da época, tais como James Mill e Malthus, que o incentivaram decisiva- mente a escrever uma obra que reunisse todo o seu pensamento econômico. Esta obra, transformou-se a primeira grande sistematização teórica em economia após A Riqueza das Nações, de Adam Smith.

3. Os Princípios de Economia Política e Tributação

A partir daqui Ricardo já demonstra divergências com as teorias de Adam Smith em sua obra Riqueza das Nações. Para este, a questão central estava em investigar as causas do crescimento das nações, que era a fonte de onde provinham os estímulos à acumulação de capital. Já para Ricardo, o problema central era distribuição do produto total, (terra, o capital e trabalhador). O esquema de Ricardo utilizava-se da produção agrícola porque existiam aí, segundo ele, características especiais que levavam a de- terminar a distribuição nos outros setores. Os salários eram fixados pelo nível mínimo necessário para garantir a subsistência dos trabalhadores.

Para a terra uma situação ideal, em que todas as terras cultivadas obtivessem a mesma produtividade, não haveria, de acordo com o autor, a formação de uma renda diferenciada na terra. Ocorre que, em uma situação real, a pressão populacional exige a ocupação de terras menos férteis para a produção crescente de alimentos. Suponhamos que todas as terras anteriormente ocupadas tivessem a mesma fertilidade e que a pressão populacional exigisse o cultivo de uma nova porção de terras com qualidade inferior. A produção nesta terra exibirá um produto líquido menor (produto total menos os salários pagos) e, portanto, de- terminará uma taxa de lucro inferior. Como o sistema opera sob condições de livre concorrência, esta nova taxa de juros impor-se-á ao resto do sistema.

Para Ricardo o ideal, segundo suas ideias era a livre concorrência, a distribuição entre retorno do capital e pagamentos aos proprietários de terras se dava de acordo com a ocupação

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