Desenvolvimento Organizacional
Monografias: Desenvolvimento Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Regisdias • 12/4/2014 • 2.916 Palavras (12 Páginas) • 424 Visualizações
RESUMO
O presente trabalho objetivou realizar uma pesquisa teórica sobre as organizações e seu desenvolvimento. Foi obtido referencia teórica no que se refere ao conceito de organização e seu desenvolvimento em materiais diversos como livros, artigos e material digital. Em relação ao conceito podemos observar que os autores concordam ao definir que as organizações é um grupo de pessoas reunidas com um mesmo objetivo para atingir um objetivo comum, sendo elas de diferentes tipos e formas; necessitando de fatores como flexibilidade, criatividade, valores e missão bem definidos. As organizações encontram-se em constante desenvolvimento, observamos que é imprescindível transformar sistemas mecanizados em sistemas dinâmicos enfatizando o trabalho em equipe, a relação de confiança entre empregado e empregador, responsabilidades compartilhadas, descentralização do poder e solução de conflitos através de negociações horizontais, realizando pesquisas internas para promover melhorias conforme as necessidades constatadas. Concluímos através de toda teoria estudada que faz se fundamental considerar as bases conceituais para interpretação do fenômeno de mudanças, pois são inúmeras, visto que o desenvolvimento organizacional é um fenômeno altamente complexo, que envolvem variáveis internas e externas, se adaptando constantemente a globalização e mudanças diárias.
Palavras Chave: Organização, Desenvolvimentos das organizações e teorias da administração.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1 O CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO
Para discutirmos sobre o desenvolvimento das organizações é essencial que inicialmente relatemos o conceito de organização. Segundo Zanelli (2000:25) a concepção mais utilizada sobre as organizações é que ela nada mais é que uma reunião de pessoas que se comportam para atingir seus fins, com objetivos comuns, trabalhando de forma integral, sendo elas extremamente variadas e heterogêneas. É uma atividade planejada de uma série de pessoas para a concessão de algum propósito. As organizações podem ser classificadas de diferentes tipos ou formas e a natureza das mesmas podem ser particular, municipal, estadual, federal, fundação, entre outras.
Acrescentando que além de um bom planejamento, o agrupamento de pessoas trabalhando com um propósito comum, a sobrevivência, depende da criatividade, do compromisso pessoal e da energia produtiva, de articular visão, missão, valores, metas e estratégias que inspirem e gerem o compromisso necessário para a ação efetiva.
Conforme argumenta Chiavenato (1999:43) toda organização precisa de uma finalidade, de alguma noção sobre os porquês de sua existência e do que deseja realizar, definindo metas, objetivos e a espécie de ambiente interno que deseja criar para os participantes, do quais depende para a consecução de seus fins.
Ela existe quando duas ou mais pessoas interagem entre si, com o propósito de atingirem um objetivo em comum, que só poderia ser alcançado eficazmente através da combinação de suas capacidades e de seus recursos, portanto a condição básica para a existência de uma organização é a interação entre as pessoas e o seu sucesso, ou até mesmo insucesso, pode ser determinado pela qualidade das relações entre seus membros. As organizações podem satisfazer diferentes necessidades dos indivíduos como: emocionais, espirituais, intelectuais, econômicas, etc.
As organizações possibilitam que os indivíduos alcancem objetivos, que sozinhos não seriam capazes de alcançar, sendo assim podemos dizer que para uma organização existir é preciso pessoas aptas a se comunicar, dispostas a contribuir em ação, para atingirem um fim comum. As contribuições de cada sujeito variam muito, não somente pela diferença de cada um, mas também pelo sistema de recompensas e contribuições aplicado pela organização. A organização é composta por pessoas, sem elas para atingirem os objetivos da organização, esta não existiria.
Ainda Chiavenato coloca que é inegável que vivemos em um mundo repleto de organizações, e que elas estão em todas as partes, podendo ser: empresas industriais, bancos e financeiras, escolas e universidades, lojas e comércio, igreja, hospitais e laboratórios, rádio e televisão, cinema e teatro, restaurantes, shoppings, clubes, agências governamentais, sindicatos, associações, etc. Variando em termos de localização e tamanho.
Podemos afirmar que é na organização que o homem moderno busca quase toda a satisfação de suas necessidades pessoais, para realizar-se socialmente e integrar–se, portanto afirmamos ser impossível escapar do envolvimento das organizações, mesmo o sujeito procurando fugir dela, ele vai terá que ir a bancos, postos de gasolina, padarias, supermercados, etc.; aonde o homem for, lá estará à organização. Em suma, as organizações estão em constantes interações e as pessoas passam a maior parte do tempo nelas, das quais dependem para viverem, e em contrapartida as organizações são constituídas de pessoas, sem as quais ela não existiria.
2.2 O DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES
Para Chiavenato (1999:21-Seg.) as organizações encontram-se em constantes modificações, pois acompanhando o avanço da tecnologia, alteram suas estruturas, seus processos internos, conseqüentemente interferem na vida das pessoas e na sociedade. Ressalta que as organizações passaram por três fases no decorrer do século XX, sendo elas: a era da industrialização clássica, a da industrialização neoclássica e a da informação, descrevendo essas três fases.
Para a industrialização clássica (1900 a 1950), a estrutura predominante era funcional, burocrática, piramidal, centralizadora, rígida e inflexível. O foco da cultura é no passado, nas tradições e nos valores, a ênfase está na experiência anterior. O ambiente era estático, previsível, com poucas e gradativas mudanças. Aqui os indivíduos eram considerados fatores de produção, inertes e estáticos, sujeito às regras e regulamentos rígidos de controle.
Sobre a industrialização neoclássica, (1950 a 1990), a estrutura organizacional predominante era matricial, destacavam-se os departamentos de produtos ou serviços ou unidades estratégicas, ou seja, inicia – se a fragmentação. Sendo sua cultura de transição, com foco no presente, dando ênfase na adaptação ao ambiente. O ambiente
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