ECONOMIA E MERCADO

. ECONOMIA E MERCADO

A produção de bens e serviços em uma sociedade depende da combinação de insumos de produção, ou fatores de produção tais como mão-de-obra, terra, capital, tecnologia e capacidade empresarial. Estes por sua vez são geridos e transformados em bens e serviços em uma unidade produtiva denominada empresa. A oferta dos insumos parte de uma parte específica do sistema econômico a qual denominamos de famílias. As famílias participam dos mercados dos fatores de produção, pois elas oferecem seu trabalho, sua capacidade empresarial, o capital, a tecnologia para as empresas, que por sua vez, ao utilizar desses fatores remuneram as famílias, gerando a Renda ou Remuneração às famílias da sociedade. Essas remunerações são os salários (W), juros (J), lucros (L), aluguéis (A) representados no fluxo circular da renda. Em geral, a produção destina-se a um mercado, em que as pessoas adquirem esses bens e serviços para a satisfação das suas necessidades. A contabilidade nacional é um instrumento utilizado pela Ciência Econômica para realizar o registro contábil da atividade produtiva de um país, ao longo de um dado período. Com esse instrumento procura-se definir e medir os principais agregados a partir de valores já realizados ou efetivados. Na macroeconomia, procura-se antecipar ou prever o que pode ocorrer e se trabalha com valores estimados. Vejamos alguns princípios básicos das contas nacionais que nos ajudarão a entender o processo de contabilização de indicadores que ouvimos o tempo todo, tais como PIB (produto interno bruto).

3.1 ECONOMIA E MERCADO – FOCO SOBRE A CRISE DE 2008.

A crise econômica de 2008 pode ser enquadrada no modelo por exprimir características do processo descrito por Keohane e Nye. Graças às interdependências econômicas, dinâmicas exclusivamente internas foram capazes de afetar todo o sistema. Foram o resultado das atividades econômicas especulativas realizadas nos Estados Unidos nos últimos dez anos indo de um extremo ao outro, porque começou sob a ameaça de inflação e carestia e teve seu termino com recessão, desemprego e ameaça de deflação. Neste período, a implosão dessas bolhas causou resultados drásticos no mercado americano, comprometendo instituições bancárias tradicionais e reduzindo o montante de crédito disponível mundialmente, pois todo o sistema financeiro norte-americano gerou essas duas bolhas financeiras. As repercussões mundiais da crise foram significativas, onde atingiram as economias que mantinha relações econômicas estreitas com o complexo financeiro norte-americano. A recessão mundial decorrente da crise atingiu índices de destruição líquida de riquezas que não se registravam desde 1930 e 1940. Também significa que o processo de interdependência não é recente, ainda que a teoria de Relações Internacionais desenvolvida para explicá-las, ou seja, embora a natureza da crise atual seja financeira, distinta portanto da crise de superprodução da década de 30, as condições econômicas atuais potencializaram os efeitos do colapso para níveis próximos aos atingidos na crise pregressa. Pode-se afirmar que, no caso dos Estados Unidos, sua condição de economia dominante faz com que crises geradas em seu sistema econômico doméstico se alastrem de maneira significativa.

3.2 FUNDAMENTOS E FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA ECONOMICO

O funcionamento do sistema econômico é baseado em mercados, de modo mais amplo dividimos os mercados: Em mercados de bens e serviços (onde as empresas vendem seus produtos) e os mercados de fatores de produção (onde as famílias oferecem às empresas seu trabalho.

3.3 A CIÊNCIA DA ESCASSEZ

A Ciência Econômica é a ciência da escassez. Uma vez que as pessoas necessitam vestir-se, alimentar-se, divertir-se, etc., e em geral a disponibilidade destes recursos é limitada, a satisfação destas necessidades também fica restrita.

Na microeconomia estudamos como

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