EMPRESAS FAMILIARES
Monografias: EMPRESAS FAMILIARES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: admpqna • 1/9/2014 • 832 Palavras (4 Páginas) • 324 Visualizações
EMPRESAS FAMILIARES
Empresas familiares, no geral, possuem características peculiares em sua gestão. Os problemas gerados pelo convívio entre negócios e família se repetem na maioria das revendas associadas. Da mesma maneira, os benefícios da gestão familiar também são amplos e devem ser valorizados.
Veja como funciona um processo ideal de transição:
O início
O tempo médio necessário para um processo de sucessão familiar ser realizado com êxito depende muito do estágio de maturidade em que a empresa se encontra. Se é o primeiro processo de sucessão pelo qual a empresa passa, e a figura do fundador ainda está muito presente na empresa, este é um trabalho mais difícil e demorado. “Há todo um processo cultural que essa passagem costuma trazer, além de envolver muito sentimento”, explica a superintendente geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Heloisa Bedicks.
Mestre em Administração Financeira e especializada em Governança Corporativa pela Yale University, Heloisa ressalta que é preciso muito cuidado na hora de escolher o momento da transição. “Às vezes, o próprio fundador não quer passar o bastão. Ele vê este momento como se os outros estivessem o enxergando velho demais para exercer suas funções ou demonstrando que a empresa não precisa mais dele”, ela explica. Assim, quando a empresa ainda está nas mãos do fundador, é ele quem dita o momento da transição ser realizada.
O pontapé inicial tem que partir do fundador da empresa também pela escolha da maneira como será conduzido esse processo, que depende da cultura e dos costumes deste fundador.
Heloisa conta um exemplo que foi acompanhado pelo IBGC, quando um profissional de renome foi contratado pelos filhos do fundador para realizar o processo de sucessão familiar da empresa. Ao iniciar a reunião, o fundador da empresa negou-se a dar seqüência ao processo sucessório, pois entendeu o ato como se os filhos estivessem achando que em breve ele iria morrer.
Ainda assim, a recomendação é que toda empresa familiar tenha um plano de sucessão documentado, para que fiquem claras as regras do jogo e sejam evitadas as disputas pelo poder. Independentemente da idade do sócio-fundador e de haver ou não a vontade de afastar-se do negócio, é importante iniciar um plano sucessório o quanto antes, pois assim ele será mais completo e irá resguardar a empresa em situações emergenciais.
Um plano estabelecido é uma maneira de prevenir muitos dos conflitos no processo de sucessão familiar antes que eles ocorram. “Prevenir é sempre mais fácil do que, uma vez instalado o conflito, você lidar com ele”, ressalta Heloisa.
Para uma empresa que já passou pelo primeiro processo sucessório, essa tarefa costuma ser muito mais fácil, desde que haja planejamento e um processo desenhado.
O meio
Definir o plano sucessório ou quem irá estruturá-lo é uma atividade que deve ficar sob a responsabilidade do Conselho de Administração ou Conselho Consultivo da revenda (do qual o fundador pode futuramente fazer parte). Muitos dos casos de transição da gestão que foram bem-sucedidos tiveram também o apoio de um consultor externo, um facilitador. “A presença
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