ESQUECIDO ESTRANGEIRO E DESEMPREGADO
Seminário: ESQUECIDO ESTRANGEIRO E DESEMPREGADO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jonathaf • 30/11/2014 • Seminário • 638 Palavras (3 Páginas) • 258 Visualizações
PERIFERIA ESQUECIDA E DESAMPARADA
"Cuidado ao se sobressair. Mantenha a sua posição, trabalhe, confie, espere em Deus e analise-se com cuidado ante o desejo de se sobressair. Sofrem muito as pessoas que se sobressaem sem condições, sem preparo. Sobressair-se é, às vezes, até necessidade, mas não é o mais importante. Não se esqueça de que quem se sobressai precisa de destreza mental." (Lourival Lopes)
A palavra periferia tem derivação grega, periphéreia e latina peripheria. Superfície ou linha que delimita externamente um corpo, contorno e âmbito. Geometricamente refere-se ao contorno de uma figura geométrica curvilínea. Superfície de um sólido, contorno, vizinhança e proximidade, bem como, o conjunto dos países subdesenvolvidos, em oposição aos desenvolvidos, estes vistos como o centro do sistema econômico mundial.
Na urbanização brasileira refere-se ao local de uma cidade, a região mais afastada do centro urbano, em geral carente em infraestrutura, e serviços urbanos que abrigam setores de baixa renda da população. Na realidade não temos bens, não temos terras, moramos num bairro periférico da grande Fortaleza, onde a responsabilidade de resolver os problemas é da região três, uma espécie de subprefeitura, que deveria zelar pelas ruas que estão inseridas no rol de responsabilidade dessa regional, mas na verdade essa região continua no marasmo de sempre.
Desde que o prefeito Roberto Cláudio assumiu as rédeas da prefeitura, a falta de vontade em resolver os problemas tornou-se visível e notória para toda a população, com isso, as regionais em número de seis, deixam transparecer que são apenas cabides de empregos, visto que ninguém resolve nada.
Uma rua pequena, mas de grande importância viária, visto que liga a perimetral a Avenida José Bastos, a Rua Franco Rocha tem um declive onde motoristas irresponsáveis aumentam a velocidade causando pânico para a população. O fluxo de carros é intenso, mas a conservação e o piso asfáltico é péssimo.
Não existe saneamento básico, limpeza de coxias, o capim cresce e chega a atingir quase um metro de altura, além da água servida que empossa nas coxias exalando um mau cheiro insuportável. O Centro de Cidadania Governador César Cals não fica atrás, não tem calçada e os transeuntes tem que se arriscar a andar pelo meio fio. A Rua Franco Rocha é uma delas. Um conjunto habitacional que fica por trás da citada rua está virando rampa de lixo.
Insetos peçonhentos surgem com muita facilidade, trazendo medo e preocupações para os moradores dos Bairros Pici e Henrique Jorge. A beira - d'água moro, mas aquela água fétida que corre pelas coxias, é um problema crucial, que a regional três esquece por completo. Infraestrutura passou longe e mandou lembranças. O anoitecer e amanhecer aqui são iguais, nem espaço para o lazer das crianças existe.
Segurança é precária, assaltos acontecem à luz do dia. Gostaríamos que as autoridades competentes olhassem para a nossa rua e para as circunvizinhanças. Existe consumo de drogas, e com a construção do Planalto do Pici a tranquilidade dos moradores que quase não existia, foi sepultada de uma vez. Será que pagamos impostos somente para os políticos gastarem com as eleições?
Por que as obras tem início, mas não tem fim? Queríamos saber.
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