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Economia De Mercado

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Por:   •  9/10/2014  •  3.310 Palavras (14 Páginas)  •  291 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Você vai à bolsa de valores quando você quer investir em ações. Mas aí você ouve falar em mercadorias e futuros, pergunta como se compra isso e ouve a resposta: “Na bolsa de mercadorias e futuros, a BM&F”. Mas o que é essa tal de BM&F?

A Bolsa de Mercadorias e Futuros é onde se compram Mercadorias e futuros. Ou seja, em vez de Petrobras, Vale e Usiminas, na BM&F você compra e vende contratos de boi gordo, café, soja, milho, índices futuros.

Muitos podem achar que essas coisas são complicadas, mas são tão simples como ações comuns. A diferença é apenas que futuros e mercadorias são… diferentes. A dificuldade, porém, é igual ou semelhante.

E porque alguém iria investir nessas coisas? O principal argumento é a diversificação, muitos apenas gostam de ter os seus investimentos espalhados por aí. E outros simplesmente preferem operar futuros e mercadorias porque gostam mais de como esses mercados operam. Ou seja, uma questão ou de gosto ou de diversificação.

Agora você vai comprar futuros, aonde você irá? Na BM&F? Errado! A BM&F simplesmente não existe mais porque ela se fundiu com a bolsa de valores, a Bovespa. Por isso você não ouve mais falar de Bovespa e da BM&F e sim, da BM&FBovespa, uma super bolsa brasileira onde se negociam todas essas coisas em um lugar só.

Essa fusão é bem recente, antes as pessoas precisavam operar em dois lugares diferentes, o que podia ser chato. E antes disso era pior ainda porque o pregão não era eletrônico como é hoje e as pessoas precisam pegar no telefone para comprar ações, mercadorias ou futuros.

Felizmente isso tudo acabou e hoje qualquer um pode utilizar o home broker para comprar qualquer coisa pela internet no mesmo mercado.

Na BM&FBovespa, as operações são realizadas por meio de pregão eletrônico. Ou seja, as negociações são fechadas automaticamente, por computador, por isso aquela imagem dos operadores gritando com rádios e telefones celulares virou coisa do passado no Brasil.

Esta pesquisa sobre a BM&FBOVESPA informa basicamente o seu funcionamento, e mostra os conceitos dos mercados de derivativos. Ela é destinada aos universitários do curso de Ciências Contábeis, oferecendo um suporte teórico sobre o assunto.

2. HISTÓRIA DA BM&F

A origem da Bolsa de Mercadorias e Futuros vem de outras duas bolsas de São Paulo, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo e a Bolsa Mercantil de Futuros.

A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP) foi criada por empresários paulistas, ligados à exportação, ao comércio e à agricultura, em 26 de outubro de 1917. Foi a primeira no Brasil a trabalhar com operações a termo (compra e venda sob a condição de entrega futura). Alcançou com o tempo rica tradição na negociação de contratos agropecuários, particularmente café, boi gordo e algodão.

Em julho de 1985, surge a Bolsa Mercantil de Futuros, que já utilizava a sigla BM&F. Seus pregões começam a funcionar em 31 de janeiro de 1986. Em pouco tempo, a bolsa conquista posição invejável entre suas congêneres, ao oferecer à negociação de produtos financeiros em diversas modalidades operacionais.

Em 9 de maio de 1991 as duas bolsas fecharam acordo para unir suas atividades operacionais, aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surgiu então a Bolsa de Mercadorias & Futuros, mantendo a sigla de Mercantil de Futuros.

Em 30 de junho de 1997, ocorreu novo acordo operacional, agora com a Bolsa Brasileira de Futuros (BBF), fundada em 1983 e sediada na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de fortalecer o mercado nacional de commodities o que consolida a BM&F como o principal centro de negociação de derivativos do MERCOSUL.

Em 26 de Março de 2008 a Bovespa anuncia oficialmente o início do processo de fusão com a BM&F. A Nova Bolsa, nome da nova instituição que surgiu com a fusão, é a terceira maior do mundo, e a segunda das Américas, em valor de mercado.

3. BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS – BM&F

As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, sem fins lucrativos, com objetivo, de organizar, prover o funcionamento e desenvolver mercados livres e abertos para negociação de quaisquer espécies de títulos ou contratos que possuam como referência, ou tenham como objeto, ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias (também chamadas “commodities”) e moedas, nas modalidades à vista (também chamado mercado disponível) e para liquidação futura (mercados a termo, de futuros e de opções).

Mercado à vista é a compra ou venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço estabelecido em pregão. Assim, quando da realização de um negócio, ao comprador cabe despender o valor financeiro envolvido na operação e ao vendedor a entrega dos títulos-objeto da transação, nos prazos estabelecidos.

A realização de negócios no mercado a vista requer a intermediação de uma sociedade corretora que está credenciada a executar, em pregão, a ordem de compra ou venda de seu cliente, através de um de seus representantes (operadores).

Liquidação das Operações é o processo de transferência da propriedade dos títulos e o pagamento/recebimento do montante financeiro envolvido.

Mercados derivativos são instrumentos financeiros cujo preço de mercado deriva do preço de mercado de um ativo/bem ou outro instrumento financeiro que lhe serve de referência. O instrumento ou produto derivativo é um contrato ou título conversível cujo valor depende integral ou parcialmente do valor de determinado ativo ou de outro instrumento financeiro.

Entende-se por mercado de derivativos como sendo o mercado onde são negociados estes contratos ou títulos padronizados (Exemplos: Mercados futuros de milho, soja, boi gordo, dólar, etc.). O mercado de derivativos tem como principal função disponibilizar ferramentas para o gerenciamento de riscos, ou seja, transferência de riscos inerentes aos ativos nos quais são baseados entre as partes contratantes.

4. DERIVATIVOS E UTILIDADES DOS DERIVATIVOS

Os derivativos surgiram da necessidade de gerenciar o risco de preço inerente ao ativo-objeto de referência.

Exemplo 1- Imagine a relação existente entre um produtor de milho e um pecuarista, ambos situados na mesma região

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