Empreendedorismo Nas Empresas
Dissertações: Empreendedorismo Nas Empresas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanamisty • 5/6/2014 • 848 Palavras (4 Páginas) • 393 Visualizações
Day e Reibstein (1999) acrescentam que, é papel dos
gerentes o desenvolvimento
de recursos e capacidades necessárias para o alcanc
e e manutenção da vantagem
competitiva em uma empresa.
O estudo da vantagem competitiva é importante, pois
possibilita a comparação da
empresa com seus concorrentes e o entendimento das
razões pelas quais os
consumidores preferem um produto ou serviço a outro
. Também pode ser citado
como benefício desse estudo a decisão sobre as vant
agens que a empresa pode ou
pretende oferecer a seus consumidores (MAXIMIANO, 2
000).
2.4 Desenvolvendo Estratégia Competitiva
O fracasso das estratégias de muitas empresas resul
ta da incapacidade de elaborar
uma estratégia competitiva geral, que englobe as et
apas necessárias para se obter a
vantagem competitiva (PORTER, 1989).
Para Day e Reibstein (1999) a estratégia competitiv
a busca uma vantagem sobre os
concorrentes e, ao mesmo tempo, a proteção das vant
agens competitivas atuais. Os
autores ressaltam ainda que poucas são as vantagens
que podem ser sustentadas
indefinidamente por isso, deve-se pensar em estraté
gia de forma constante.
A análise da estrutura industrial é vista como pont
o fundamental no desenvolvimento
de estratégias. Esta análise apresenta-se como uma
metodologia para a
compreensão das forças fundamentais da concorrência
em uma indústria, o que vai
proporcionar a identificação, em um nível amplo, de
estratégias competitivas
genéricas de longo prazo (PORTER, 1989).
As estratégias competitivas devem analisar não apen
as as necessidades do
consumidor-alvo, mas também as estratégias dos conc
orrentes. Portanto, para o
desenvolvimento de estratégias que levem ao alcance
da vantagem competitiva, o
primeiro passo está no processo de análise e avalia
ção da indústria e da
concorrência (KOTLER; ARMSTRONG, 1999).
2.4.1 Análise Estrutural de Indústrias
A análise da estrutura industrial é a base fundamen
tal do modelo proposto por Porter
(1991) para mensurar as forças de mercado visto que
, para o autor, essa estrutura
exerce forte influência nas regras de competição do
mercado.
Para Porter (1991) o objetivo essencial de uma estr
atégia competitiva é relacionar a
empresa ao seu ambiente. Segundo ele, as forças ext
ernas à indústria afetam todas
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as empresas e, por isso, o ponto primordial está na
s diferentes habilidades em lidar
com essas forças.
De acordo com essa visão, a estratégia competitiva
de uma empresa dentro de uma
indústria deve procurar encontrar uma posição favor
ável para a companhia, na qual
ela possa melhor se defender contra as forças compe
titivas ou influenciá-las em seu
favor.
Segundo Porter (1989), existem cinco forças que inf
luenciam a concorrência em uma
indústria: ameaça de novos concorrentes; ameaça de
produtos e serviços
substitutos; poder de negociação dos compradores; p
oder de negociação dos
fornecedores; e rivalidade competitiva entre os atu
ais concorrentes (Figura 1).
Figura 1 - As cinco forças competitivas que determi
nam a rentabilidade da indústria
Fonte: PORTER, 1989, p. 4.
Concorrentes na
Indústria
Rivalidade Entre
Empresas
Existentes
Entrantes
Potenciais
Compradores
Substitutos
Fornecedores
Ameaça de novos
entrantes
Ameaça de serviços
ou produtos
substitutos
Poder de negociação
dos fornecedores
Poder de negociação
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