Empreendedorismo e Empreendedorismo

Empreendedor e Empreendedorismo

Empreendedor: Que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;

Empreendedorismo: É o ato de aproveitar oportunidades, inovar, planejar, arriscar, empenhar, ser perseverante, acreditar na idéia e transformar em realidade, este ato se aplica em qualquer área, seja um novo negócio, seja um novo processo ou um novo produto um novo método.

Introdução do Empreendedorismo no Brasil Ronald Jean Degen

O escritor Suíço Ronald Jean Degen chegou ao Brasil em 1970 onde encontrou muita desigualdade social, de um lado muita riqueza de outro pobreza extrema. Em 1980, a FGV - Fundação Getulio Vargas iniciou o ensino do empreendedorismo no Brasil, suas aulas tinham apresentações dramáticas de desigualdade social, o objetivo do curso era propor aos alunos desenvolvimento econômico para o país, e redução da pobreza ,através do escritor, o sucesso do curso entre os alunos o motivou a escrever em 1989 o livro “O Empreendedor” que se tornou “best-seller” com mais de oito edições e até hoje é adotado na maioria das escolas de administração brasileiras.

Empreendedorismo por Oportunidade e Empreendedorismo por Necessidade

O Empreendedorismo por oportunidade tem um significante maior impacto sobre o crescimento econômico de um país do que o empreendedorismo por necessidade.O crescimento de um país de baixa renda é inversamente proporcional a sua atividade empreendedora por necessidade, e o crescimento econômico de um país de alta renda e diretamente proporcional a sua atividade empreendedora por oportunidade.

Os empreendedores motivados por oportunidade têm maior impacto sobre o crescimento econômico de um país, porque esses empreendedores são mais bem preparados, desenvolvem mais negócio baseados em inovações e novas tecnologias e muitos desse negócios baseados em inovação e tecnologia tem grande potencial de crescimento sustentável.Mas por outro lado os empreendedores motivados por necessidade geram pouco crescimento econômico, pois desenvolvem negócios sem novação e tecnologia, a grande maioria são negócios medíocres, porque trabalham mais e ganham menos do que ganhariam se estivessem empregados, apesar de não contribuir para o desenvolvimento e geração de emprego garantem aos empreendedores uma vida digna.

Esta atividade empreendedora por necessidade que acontece muito no Brasil geralmente apresenta estagnações econômicas, faltas de empregos, forçam as pessoas a empreender, procurar algo que lhes dê uma renda mesmo que mínima para sobreviver, como por exemplo, os camelôs.

Desde 1989 quando o autor Ronald Degen escreveu o livro, a pobreza mundial dobrou, metade da população mundial de mais 6.6 bilhões ou aproximadamente 2,5 bilhões continua pobre e subsiste com menos de 1 dólar por dia.No Brasil 40 milhões, correspondentes a 22% da população subsistem com menos de 2 dólares por dia,e 15 milhões vivem na pobreza extrema com menos de 1 dólar por dia.O preocupante é que a pobreza extrema diminuiu muito pouco desde 1989 se comparado com outras regiões do mundo.A renda dos 10% mais ricos da população é de 47% da renda nacional, e a dos 10% mais pobres é de apenas 7%.

Esta pobreza continua sendo no Século 21 ainda o maior desafio para o desenvolvimento econômico sustentável, isto é, a proteção do meio ambiente, a preservação dos recursos escassos da natureza a estabilidade política, a evolução da democracia e a segurança pessoal.

E importante lembrar que a base do empreendedorismo são as inovações e as novas tecnologias que exigem um bom preparo e conhecimento dos candidatos a empreendedores, para então dominá-las e principalmente habilidade para P produzir ou no mínimo para reconhecer a habilidade do P de alguém que saiba produzir.No caso de não dominar a habilidade P, o candidato a empreendedor precisa ter habilidade I de formar uma sociedade com esta pessoa ou pessoas que tenha a habilidade para negócios formado por sócios, um deles precisa ser o líder e dominar a habilidade E de empreender e a I de integrar, ter bom conhecimento da habilidade P e a habilidade A de administrar, se não dominar as habilidades P e A,deve procurar sócios que complementem e dominem tais requisitos.Estas habilidades fundamentais para um empreendedor se chama “PAEI“, ou seja P de produzir com eficiência,A de administrar ou fazer outros produzirem, realizar as tarefas com eficácia,E de empreender ou ser proativo na procura em melhorar a eficiência e de produzir,realizar as tarefas com eficácia,I de integrar,ou formar,liderar e motivar a equipe a produzir ou realizar as tarefas com eficiência e eficácia.

Apesar do crescimento econômico ser necessário para redução da pobreza é necessário que seja sustentável, preservando os recursos naturais escassos da natureza e o nosso meio ambiente para as nossas próximas gerações.

Os Escritores do Empreendedorismo Keynes, Shumpeter e Timmons

No século passado, muitos economistas e professores do empreendedorismo acreditavam que bastava apenas incentivar o empreendedorismo entre os jovens para promover o crescimento econômico, e assim reduzir ou mesmo eliminar a pobreza.Keynes previu o fim da pobreza até o século 20 com a evolução da ciência e tecnologia, esta evolução segundo ele iria promover o crescimento econômico e resolver o problema da pobreza, mas acertou para alguns não para todos, essa evolução beneficiou muito mais países industrializados do que os países em desenvolvimento como, por exemplo, o Brasil.

Schumpeter previu o triunfo econômico do capitalismo sobre o socialismo, pois o mesmo não incentivava o empreendedorismo e por conseqüência não dispunha de agentes empreendedores, do que ele chamou de processo de “destruição