Empreendedorismo história
Tese: Empreendedorismo história. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Denizera • 19/2/2014 • Tese • 1.434 Palavras (6 Páginas) • 256 Visualizações
Cada vez mais, nosso tempo é precioso e cada segundo pode valer muito. Nesse turbilhão do dia a dia, o Buscapé acredita que as pessoas podem comprar de maneira assertiva, economizando tempo e dinheiro. Para isso, todos os dias, milhões de ofertas são capturadas em diversas lojas para o consumidor realizar sua compra com a maior economia e facilidade. O Buscapé não é uma loja, apenas auxilia o consumidor a fazer a melhor compra através de informação rápida e fácil sobre produtos, preços e lojas, prestando um serviço gratuito para que ele não perca tempo. O Buscapé é informação, praticidade e economia em prol do consumidor.
A história
A idéia de criar o primeiro site de comparação de preços da internet brasileira aconteceu por acaso. Tudo começou quando Rodrigo Borges queria comprar uma impressora pela internet, mas não conseguiu fazer uma pesquisa por falta de informações disponíveis na rede, o que obrigava o consumidor a passar horas em frente ao computador, abrindo páginas de sites de lojas diferentes, ou também a visitar as lojas físicas e na falta de acesso, a única ferramenta era o contato telefônico, onde lojistas demoravam para acessar seus preços praticados em razão da grande variedade de produtos. O empecilho se tornou uma oportunidade de negócios. Em junho de 1999, ele, juntamente com dois outros colegas do curso de engenharia elétrica da Faculdade Politécnica da USP, Romero Rodrigues e Ronaldo Takahashi, e mais Mário Letelier, que estudava administração na Fundação Getúlio Vargas, resolveram desenvolver e criar o Buscapé.
Os quatro amigos se reuniram em uma pequena sala de um edifício, investiram dinheiro em três computadores pessoais e R$ 4.800 reais, e começaram a ligar para várias empresas oferecendo o software Spider, desenvolvido por Rodrigo Borges. Mas os jovens empreendedores não sabiam que seria tão difícil convencer os varejistas a disponibilizar a lista de seus preços. A saída encontrada foi afiliar e licenciar a ferramenta para lojas que estavam começando, como por exemplo, Magazine Luíza, despertando assim o interesse de outras varejistas. Após muito esforço, a inauguração ocorreu somente no mês de junho de 1999, quando o site foi ao ar com 35 lojas cadastradas. O nome da empresa inicialmente seria QuantoCusta, se já não estivesse registrado. Após uma longa e difícil discussão, Rodrigo Borges, tinha listado em vigésimo lugar a palavra Buscapé (nome regional de um tipo de bomba da família de fogos de artifícios, geralmente usadas em festas juninas). No primeiro mês, aproximadamente 55 mil usuários acessaram o novo site. De repente, com a bolha da internet e o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, a empresa conseguiu atrair investidores. O primeiro investimento realizado, proveniente de um grupo de empresários brasileiros, foi de US$ 500 mil, em dezembro do mesmo ano.
Logo depois do conhecido estoura da bolha da internet, em junho de 2000, a empresa recebeu um investimento de US$ 3 milhões do Merrill Lynch e do Unibanco, e no final do ano, o fundo de investimento americano Great Hill, comprou participação de alguns investidores. Pouco tempo depois, o site passaria a cobrar uma taxa por clique efetuado pelos internautas em seus produtos. Nos próximos cinco anos o Buscapé cresceria em um ritmo consistente, atingindo em 2005 a marca de 1.500 lojas cadastradas e 8.2 milhões de usuários por mês. Em 2006, após a fusão com o Bondfaro, seu principal concorrente no mercado, as receitas anuais da empresa eram de aproximadamente R$ 30 milhões. No ano seguinte ocorreram várias novidades que contribuíram ainda mais para o crescimento do Buscapé: lançamento do site de classificados gratuitos Que Barato!; a aquisição do e-bit, empresa de análises do mercado de comércio eletrônico; e compra da Pagamento Digital, empresa especializada em comércio on-line.
Paralelamente ao crescimento no mercado interno, a empresa deu início a uma forte expansão internacional. Atualmente os escritórios do Buscapé estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México, Buenos Aires, Santiago e Bogotá, e suas marcas presentes em mais de 28 países. No dia 30 de setembro de 2009, a empresa fechou uma das maiores negociações da história da internet brasileira. É a mais relevante, pelo menos, desde o estouro da bolha, no início do século. O Buscapé recebeu US$ 342 milhões por 91% de suas ações. A cifra, digna de transações de países desenvolvidos, foi desembolsada pela empresa sul-africana Naspers, maior grupo de mídia da África e proprietária de 30% da Editora Abril. A negociação contribuiu para a internacionalização da marca, que ganhou força necessária para alcançar novos mercados. Com os sul-africanos no controle, a empresa adquiriu a SaveMe, a eBehavior e a colombiana PagosOnline, em 2010. Em 2011, Buscapé iniciou a construção de uma plataforma de marcas e mudou sua identidade visual para integrar as 14 empresas do grupo. Com o mote “Poder do Consumidor”, proposta universal da empresa de dialogar com os usuários e lhes oferecer maior poder de decisão de compra, tanto no meio virtual quanto no espaço físico, a empresa pretende atingir todos os públicos.
Como funciona
Os preços são atualizados através de um software desenvolvido pela empresa e apelidado de Spider. É através desse software que todos os produtos e preços das lojas e outras empresas são trazidos para um banco de dados. Ele percorre em segundos, centenas de lojas trazendo as características dos produtos e os preços praticados. O banco de dados é atualizado diariamente ou de 6 em 6 horas, dependendo da loja. O Buscapé procura estabelecer parcerias
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