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Empresas Familiares

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Por:   •  27/10/2013  •  2.918 Palavras (12 Páginas)  •  566 Visualizações

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO

PÓS GRADUAÇÃO GESTÃO DE PROJECTOS

PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

EMPRESAS FAMILIARES

Dora Patrícia de Sousa Fernandes

OUTUBRO 2013

Empresas Familiares 2013

Dora Patrícia de Sousa Fernandes Página 2

INDÍCE

1. APRESENTAÇÃO DE UMA EMPRESA FAMILIAR…………………………3

2. EMPRESAS FAMILIARES EM PROTUGAL E NO MUNDO………………..5

3. CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS FAMILIARES………………………6

4. SUCESSÃO NAS EMPRESAS FAMILIARES………………………….8

5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ESTRATÉGICAS……………10

6. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………11

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Dora Patrícia de Sousa Fernandes Página 3

1- APRESENTAÇÃO DE UMA EMPRESA FAMILIAR

Eu trabalho numa empresa familiar.

A origem da minha empresa está intimamente ligada com a história familiar do seu

fundador, João Gomes de Oliveira. Filho de profissional da arte de construção cedo se

dedicou a assimilar as lições de trabalho e vida do seu progenitor e a cumprir as lidas do

bem-fazer e servir na construção.

Sendo o mais velho de 10 irmãos foram as razões de sustento familiar que motivaram e

justificaram a sua precoce assunção de responsabilidades sociais.

68-78

No primeiro de Maio de 1968 foi efectuada a inscrição em nome individual na Fazenda

Pública de S. João de Souto, em Braga. No entanto era o pai, Francisco de Oliveira

quem comandava as operações.

Eram muitas as adversidades da época que forçavam as famílias a usarem toda a

capacidade de trabalho que tinham para angariar os mínimos de subsistência. Foi assim

num contexto adverso que João Gomes de Oliveira constitui família tendo tido 3 filhos.

A primeira década de actividade profissional foi essencialmente marcada pela prestação

em pequenas obras. Rareavam as grandes obras públicas e as que existiam eram

produzidas por um núcleo muito restrito de empresas sedeadas em Lisboa e Porto.

Acresceram neste período, as contingências conjunturais próprias do período

socialmente conturbado e economicamente imprevisível vivido após a revolução de

Abril de 74. A economia internacional, por seu lado, viveu o seu pior período de

recessão pós 2ª Guerra Mundial, com origem na crise do petróleo. A economia nacional

dependia fortemente de empréstimos externos e dos apoios do Fundo Monetário

Internacional.

As muitas dificuldades foram sendo ultrapassadas e, no final do período, percebeu o

fundador da J.Gomes que, apesar de todas as vicissitudes, havia justificadas razões para

acreditar no futuro da actividade que herdou das suas raízes familiares.

78-88

Na década seguinte, de 78 a 88, trilhou um caminho de continuidade, garantindo um

crescendo de reconhecimento e testando a própria capacidade na realização de novas e

mais complexas obras. O crescimento natural das solicitações requereu a criação da

J.Gomes - Sociedade de Construções do Cávado. Evidenciou uma forte aposta na

contratação de recursos humanos com habilitações técnicas e na aquisição de

equipamentos imprescindíveis à execução de obras de modo a garantir a suficiência dos

requisitos para a obtenção de alvará de construtor civil e de obras públicas. Contornar as

dificuldades e as perplexidades próprias de um período de constante mudança e de

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reduzidos recursos económicos, exigiu uma contínua e aturada procura de soluções para

novos problemas, desenvolvendo paralelamente processos e instrumentos de gestão que

assegurassem a estabilidade e a maturação do seu modelo empresarial. Tal postura

contribuiu para o alicerçar de uma exigente cultura de produção e de empresa que se

veio a mostrar decisiva nas décadas seguintes.

88-98

Naquela que viria a ser a década de maior crescimento do mercado da construção civil a

J.Gomes estava organizada e preparada para absorver um número sempre crescente de

solicitações. Assim, não descurando o investimento na actualização e modernização do

modelo de empresa que havia adoptado, foram neste período avaliados, desenhados e

implementados diversos planos que incorporam novas e importantes valências técnicas

e funcionais na estrutura produtiva e organizacional da empresa. A concretização dos

objectivos estratégicos pré definidos amplificara,

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