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Empréstimos E Financiamentos

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Por:   •  29/10/2014  •  2.905 Palavras (12 Páginas)  •  268 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

LUIZ WANDERLEY DA SILVA RODRIGUES

ANÁLISE DE EMPRÉSTIMOS/FINANCIAMENTOS

SIMULAÇÕES FINANCEIRAS

Concórdia

2014

LUIZ WANDERLEY DA SILVA RODRIGUES

ANÁLISE DE EMPRÉSTIMOS/FINANCIAMENTOS

SIMULAÇÕES FINANCEIRAS

Trabalho apresentado ao Curso Processos Gerenciais da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Matemática Financeira,Contabilidade

Prof. Helenara Figueiredo, Régis Garcia, Fábio Proença,

Edilson Moreira, Vania Machado

Concórdia

2014

1 INTRODUÇÃO

Atualmente, muitas pessoas e empresas recorrem a empréstimos e financiamentos para o atendimento de suas necessidades, principalmente no cenário atual de redução das taxas de juros.

Importante se faz distinguir os termos, sendo que empréstimo trata-se do capital disponibilizado pelo credor ao devedor para utilização deste sem finalidade específica, por exemplo, o crédito rotativo em conta corrente, limites de crédito, cheque especial, crédito direto ao consumidor (CDC).

Financiamento refere-se ao capital disponibilizado pelo credor ao devedor mediante finalidade determinada, qual seja a aquisição de veículo, imóvel, ou outro bem que geralmente é dado como garantia do pagamento através de hipoteca ou alienação fiduciária ( transferência de posse de um bem móvel ou imóvel do devedor ao credor para garantir o cumprimento de uma obrigação), daí a origem de expressões antigas como executar a hipoteca se não pagar as prestações, etc.

Em ambos os casos, o devedor devolve o dinheiro ao credor periodicamente. Geralmente existe um contrato firmado entre as partes no qual se pactuam as condições de liberação desse capital e de sua devolução.

A remuneração do credor se processa através dos juros obtidos pelo capital emprestado/financiado. Para isso define-se qual sistema de amortização da dívida será utilizado.

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2 TIPOS DE FINANCIAMENTO

Em contrato de financiamento, existem cláusulas que determinam o valor das prestações, é portanto, a questão mais importante em um financiamento imobiliário por exemplo. Isso porque, dependendo de como ela é constituída, os valores podem aumentar ou diminuir no decorrer da quitação do empréstimo.

Todo empréstimo possui pagamento de juros. Os juros estão embutidos nas parcelas; compreender a dinâmica de um financiamento bancário é essencial para a escolha do tipo de empréstimo.

No caso de financiamento de imóveis, a prestação é dividida em amortização e juros; a amortização é o que está sendo devolvido ao banco pelo dinheiro emprestado. E os juros são os valores referentes ao “aluguel” desse dinheiro. Os juros são pagos sobre o valor que ainda falta devolver ao banco, sobre o saldo devedor.

Os principais tipos de financiamento no país são:

Sac (Sistema de Amortização Constante), Sacre (Sistema de Amortização Crescente) e o Sistema Price.

O Sistema Price é o mais popular, em todo mundo, mas tem sido cada vez menos utilizado no Brasil. Na tabela Price, as prestações são fixas, os juros decrescentes e as amortizações crescentes. No primeiro mês o devedor vai pagar um pequeno valor referente à amortização. A maior parte da prestação está relacionada ao pagamento de juros. No segundo mês, a quantia referente aos juros são menores, o saldo devedor diminui no pagamento da primeira parcela. O montante de juros está ligado ao saldo devedor da dívida; as parcelas são fixas, é preciso aumentar o valor da amortização para compensar a diferença. No terceiro mês, os juros são ainda menores (o saldo devedor é cada vez menor) e a quantia relacionada à amortização corresponde à maior parte da última prestação.

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Em um país com histórico de altas taxas de inflação, a Tabela Price foi adaptada e foram adotados indexadores para reajustar as parcelas em função do aumento dos preços (inflação). Sendo assim, as prestações não são mais fixas e variam de acordo com a inflação.

A TR (Taxa Referencial) é uma das mais utilizadas; trata-se de um indicador pós-fixado, divulgado após o fechamento do contrato de financiamento.

A TR serve para reajustar as prestações e o saldo devedor. Se o saldo devedor não tiver seu salário ou renda reajustado na mesma proporção de sua dívida , é provável que enfrente grandes dificuldades pata quitar suas obrigações.

A prestação da tabela Price irá consumir uma parcela de cada vez maior de sua renda, se não obtiver aumento de renda no período; é a principal desvantagem do sistema Price.

O SAC, Sistema de Amortização Constante, como o próprio nome, as amortizações são constantes. O que variam são os juros, e as prestações vão diminuindo ao longo do financiamento. Como as parcelas do início do pagamento são maiores, o devedor acaba amortizando mais rápido a dívida e paga um total de juros menores. O fato das maiores prestações virem no começo, proporciona uma segurança maior que a dívida será paga. Se ocorrer algum imprevisto, o saldo devedor e as prestações serão menores.

No SACRE, Sistema de Amortização Crescente, há uma mistura do Sistema Price e do SAC. As prestações

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