Espiral do Conhecimento, o Efeito da Inovação e Importância da Gestão do Conhecimento para as Organizações

Atividade Prática Supervisionada (ATPS)

Gestão do Conhecimento

Curso: Administração

Tutor Presencial : Elane Jesus da Conceição

Tutor a distância : Edmilson Zaratin

Sertãozinho - SP

2013

SUMÁRIO

1. Introdução 3

2. Desenvolvimento 4

2.1. Aplicação do Conhecimento nas Organizações 4

2.2 Espiral do Conhecimento, o Efeito da Inovação e Importância da Gestão do Conhecimento para as Organizações 6

2.3 Benchmarking sobre conceito de Gestão do Conhecimento 7

2.4 Definição de Cluster 8

3. Considerações Finais 11

4. Referências Bibliográficas 12

1. Introdução

Para sobreviver e competir no mercado, as empresas devem aprender a administrar seus ativos intelectuais através da gestão do conhecimento, que é uma atividade que está apenas começando.

O conhecimento é o único recurso que aumenta com o uso, por isso, as empresas aceitam cada vez mais o desafio da Gestão do Conhecimento e suas recompensas para o empreendimento. Os administradores profissionais do conhecimento enfrentam demandas enormes por causa do seu crescimento intenso, pelo curto ciclo de vida e pela natureza cada vez mais intensa em conhecimento de todos os processos administrativos.

Um dos princípios da Gestão do Conhecimento é que todo o conhecimento existente nas pessoas, departamentos, processos, ou seja, na organização, pertence à própria organização. E cabe à organização proporcionar ambiente favorável à geração, compartilhamento e administração do conhecimento. O conhecimento que não estiver disponível e não for aplicado não tem utilidade. O grande desafio da GC é transformar o conhecimento tácito em conhecimento explícito e fazê-lo disponível a todos os funcionários. O conhecimento só terá valor se for aplicado à organização e a seus processos e produtos.

O sucesso da implantação da GC começa com as pessoas. O conhecimento está “nas mentes” dos funcionários. A GC vai tratá-lo como ativos intelectuais e através de coordenação de processos, transformá-lo em conhecimento organizacional para gerar resultados efetivos para a organização.

Por isso, deve-se agir rapidamente, pois se esperar, até os esforços de gestão do conhecimento de seus concorrentes podem começar a dar resultados e ser tarde demais para alcançá-los.

2. Desenvolvimento

2.1. Aplicação do Conhecimento nas Organizações

Gestão do Conhecimento, segundo Neto (2008), engloba atividades voltadas para a promoção do conhecimento organizacional, possibilitando que as organizações e seus colaboradores sempre utilizem as melhores informações e os melhores conhecimentos disponíveis, com o objetivo de alcançar as metas organizacionais e aumentar a competitividade. Serve para estabelecer uma visão estratégica para uso da informação e do conhecimento, assim como para promover a aquisição, criação, codificação parcial e transferência de conhecimentos tácitos e explícitos, estimulando e promovendo a criatividade, a inovação, a aprendizagem e a educação continuada, além de propiciar um contexto organizacional adequado.

Pra Carbone (2009), a gestão do conhecimento é visto como um recurso (commodity), um objeto que existe fora do indivíduo e que pode ser acumulado, manipulado e transferido para outros homens ou máquinas. Reitero-se a visão de conhecimento independente das pessoas o recurso – chave para o desempenho organizacional. Abrange assuntos distintos, desde as atividades de treinamento, passando pelo registro de melhores práticas, até o mapeamento de conhecimentos.

De acordo com Hirotaka (2008) a gestão do conhecimento é definida como o processo de criar continuamente novos conhecimentos, disseminando-os amplamente através da organização e incorporando-os velozmente em novos produtos e serviços, tecnologias e sistemas perpetuando a mudança no interior da organização.

Portanto, as três definições baseiam-se na mesma teoria e envolvem as experiências de vida, cultura familiar dos colaboradores, ou seja, o conhecimento é gerado de acordo com aquilo que você é como pessoa, sua educação, habilidade entre outros.

Considerando a criação do conhecimento, como favorecer a criação de conhecimento novo na empresa? Necessita-se cultivar relações, harmonizar e interagir, compartilhar e ousar de maneira a inovar, se deixar conhecer e buscar o aperfeiçoamento através do conhecimento, senão a mais autêntica expressão e prática da gestão do conhecimento. A criação do conhecimento é um processo espiral de interações entre o conhecimento explicito e tácito que ocorre quando uma nova espiral do conhecimento é acionada através da socialização do conhecimento tácito acumulado, gerando a criação de um novo conhecimento.

E assim, como fazer com que todos os colaboradores se apropriem deste conhecimento novo? Para isso, a literatura e os eventos sobre gestão do conhecimento que proliferam no país reforçam, em grande parte, a supervalorização da importância da adoção de tecnologias em detrimento de soluções focadas em processos e pessoas, que seriam, em última instância, economicamente mais acessíveis às empresas de pequeno porte, que se são a maioria no país. Criou-se, assim, um falso entendimento sobre quais empresas reúnem condições para fazer gestão do conhecimento, como se apenas as grandes corporações, que dispõem de recursos significativos para investimentos em tecnologia, pudessem ou devessem inovar.

Então, como reter o conhecimento do funcionário que se afasta da organização?

Na tentativa de gerenciar melhor seu capital intelectual, muitas empresas buscam mecanismos de “retenção de talentos”, tentando manter o colaborador pelo maior tempo possível nos quadros da empresa.