Estados Unidos
Resenha: Estados Unidos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gustavosilvarox • 16/3/2014 • Resenha • 885 Palavras (4 Páginas) • 246 Visualizações
É um modelo e produção criado por Taiichi Ohno22 nas fábricas da Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial, motivado pela incapacidade do Japão adotar o fordismo, que requer produção e consumos em massa, impossíveis em um país com pequeno mercado consumidor e pouca produção de matérias-primas.23 24 Neste modelo, o trabalhador pode escolher a melhor forma de realizar seu trabalho, é capacitado a qualificar suas obrigações e capacidades, e trabalha em equipes que se autogerenciam e são totalmente responsáveis pelo que produzem e por seus integrantes.6 19 25 Esta autogerência significa que todos são supervisores dos outros, e que por isto o controle sobre o operário é muito mais intenso24 – não significando que todos são líderes, pois apenas um o é.26 Busca-se produzir apenas o necessário no momento em que for demandado (just in time), reduzindo assim os estoques.23 24 22 Nesta pequena produção, busca-se a maximização da qualidade.23 24 Entretanto, isto, para manter o sistema capitalista, estimula redução da vida útil do produto ou aprimoramento de qualidade em parte supérfluas, como a embalagem.27
Mundo[editar | editar código-fonte]
As maiores concentrações de indústrias no mundo estão na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, apesar de eventualmente surgir um ou outro foco de importância relativa.3 Na Europa, a região chamada “triângulo vital” é a mais industrializa.3 O Japão disputa com a Alemanha o lugar de segunda potência industrial.3
Os Estados Unidos são a maior potência industrial da atualidade, com seu Nordeste, incluindo a área dos Grandes Lagos, sendo a mais antiga e importante região industrial do planeta.3 Mais recentemente, a orla da Califórnia e o Golfo do México tornaram-se também áreas com grande quantidade de indústrias.3
A crise do petróleo favoreceu as indústrias japonesas que adotavam o toyotismo, pois este modelo requeria menos consumo energético, devido à produção apenas quando necessária.23
Na América Latina, devido à grande crise dos anos 30, os regimes populistas criaram a estratégia de substituição das importações, que foi aplicada em outros países nos anos 50 (como a Coreia do Sul).12 Essa estratégia basicamente consistia em investir o lucro das exportações primárias na criação de indústrias montadas com equipamentos comprados dos países desenvolvidos, e proteger estas novas indústrias com barreiras alfandegárias.12 México, Argentina e Brasil passaram por esta fase, acrescentando a ela relações salariais semifordistas reguladas pelo corporativismo.13
Brasil[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Indústria no Brasil
Mais de 70% da produção industrial do Brasil está na região Sudeste, e 51,8% da produção nacional tendo como responsável o estado de São Paulo, que detém 40,3% dos estabelecimentos industriais.8
A industrialização no Brasil se deu do meio da década de 1950 até o fim da década de 1970, focada em substituição das importações, liderada pelo Estado e com participação estrangeira.28 Assim, houve uma extraordinária transformação industrial no país nas três décadas após o fim da 2ª Guerra Mundial, tendo um desempenho impressionante mesmo quando comparado com outros países da época, quando a economia mundial passava por intenso crescimento.28
Há quatro interpretações que explicam a industrialização do Brasil:29
teoria dos choques adversos: a industrialização do Brasil deveu-se a estímulos à produção industrial vindos de dificuldades no comércio internacional e a uma política interna expansionista;29
ótica da industrialização liderada pelas exportações: a indústria brasileira crescia juntamente com as exportações no período em que estas cresciam, e decaía quando as exportações decaíam;29
visão do capitalismo tardio: o desenvolvimento industrial do país foi uma etapa
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