Filme Escolhido: À Espera De Um Milagre

Aluna: Tanysa Machado de Deus

Turma: GE 79

Data: 02/04/2013

Filme escolhido: À Espera de um Milagre

1 – Através das escolhas pessoais de cada protagonista, como você desenha o paralelo com a vida corporativa e a Gestão de Pessoas num contexto de Planejamento e Auto Desenvolvimento? Disserte.

No filme em Á Espera de um Milagre percebe-se no protagonista, Tom Hanks, o senso de humanidade como sendo a base ética em sua vida corporativa e pessoal, que chegam a se confundirem, tamanho o sentimento de êxito, seriedade e realização naquilo que faz. Cada atitude deste é tomada baseada em seus valores morais e convicções, mesmo nos momentos mais conflitantes, que poderiam impor distância entre seus sonhos e a realidade das circunstâncias. O personagem encontra um modo de se manter motivado, e por efeito seu grupo, conduzindo as situações naquilo que acredita ser a melhor forma de resolvê-las.

Fica explicito, que o “chefe” – protagonista – conhece sua equipe, exercendo influência sobre seu grupo, que faz sem ser persuadido o que é determinado por ele. Várias cenas do filme mostram características de ousadia, tomada de decisão assertiva, embasadas em um senso de justiça, como componentes de sua trajetória pessoal e no trabalho. Isto fica claro em sua relação com seu superior, que não o tem como apenas um subordinado, mas como um grande amigo com o qual pode contar, baseado no comprometimento mútuo de ambos e na confiança estabelecida.

A comunicação não verbal é percebida na troca de olhares e gestos que são por vezes mais significativos do que uma troca verbal, em determinadas situações, como em seu trato com os condenados à morte, que exaltam o lado humano do protagonista. Mais do que seria determinado, executar os condenados, todo o grupo, influenciado por seu “chefe”, os tratam de forma diferenciada se preocupando em dar um “final” digno sem negligenciarem a subjetividade e individualidade de cada um.

Neste contexto, o ambiente de trabalho, clima organizacional, facilita o relacionamento entre as pessoas, mesmo de níveis hierárquicos diferentes. Permite-se o desenvolvimento pessoal dentro de um equilíbrio que transita entre objetividade e subjetividade. O protagonista participa das conquistas e dificuldades dos indivíduos de seu grupo, tornando o ambiente corporativo mais democrático.

No decorrer do filme, como ocorre dentro das corporações, há membros do grupo que destoam da equipe, não dão o retorno esperado, não aderem à cultura e filosofia da empresa, limitando e até impedindo o avanço do plano em andamento. O personagem Percy, um subordinado do “chefe”, que só ocupa um cargo por indicação, “QI”, não está alinhado com os demais. Seu desempenho é inadequado, não há comprometimento em torno dos mesmos objetivos e principalmente falta de competência para executar tarefas. Para tanto, entender o grau de risco do que se faz dá os membros do grupo à legítima dimensão de sua responsabilidade.

Mesmo havendo sociabilidade entre a equipe, um convívio mais estreito, este membro tem a performance abaixo do necessário. Sua falta de humanidade, compromisso ético, o leva até as ultimas consequências para