Fluxo de caixa como ferramenta de gerenciamento
Pesquisas Acadêmicas: Fluxo de caixa como ferramenta de gerenciamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: laissb • 28/10/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.802 Palavras (8 Páginas) • 304 Visualizações
Com o resultado das planilhas em anexo, fica explicito que o saldo da empresa foi negativo. A estratégia para a mudança desse cenário é o administrador procurar meios para diminuir os custos fixos da empresa, aumentar a produtividade, com isso à empresa irá ter mais produtos para as vendas gerando assim um lucro maior para suprir as necessidades da empresa.
As empresas, atualmente estão passando por um momento repleto de riscos e oportunidades, expansão e competitividade dos mercados, com isso tem-se uma maior necessidade das empresas buscarem ferramentas que as auxiliem no controle de seus recursos, para que estes sejam usados de maneira adequada, a fim de alcançar um melhor objetivo para as empresas. Pode-se classificar o Fluxo de Caixa como um instrumento gerencial, cuja finalidade principal é a de auxiliar o processo decisório de uma organização, visando sempre atingir os objetivos esperados. O Fluxo de Caixa é uma ferramenta importante para as empresas, pois auxilia os gestores nas tomadas de decisões e tem como resultado melhor eficiência na administração financeira das empresas.
A função desta ferramenta é a de informar o empresário sobre a situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e saldos, realizados e a serem realizados, de forma diária e acumulada.
A composição do fluxo de caixa deve variar muito, porem as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando os pagamentos, recebimentos e o saldo ao longo do tempo.
O resultado acumulado do fluxo de caixa, quando negativo, pode significar o obvio: a empresa esta gastando mais que a sua empresa permite.
As causas podem ser:
*os prazos para pagamento oferecidos aos consumidores são maiores que os prazos que os fornecedores oferecem a sua empresa;
*o valor das parcelas das compras realizadas em datas sazonais, como por exemplo, Natal e Dia das Mães, são mais altos que o saldo de caixa;
*as compras para composição de estoque estão muito elevadas, em relação ao giro de estoque efetivo da empresa;
*as retiradas de pró-labore estão além das possibilidades da empresa;
* os juros bancários estão crescendo em virtude da constante operação de desconto de cheques pré-datados, duplicatas, e ainda adiantamentos dos cartões de credito.
Mas existe a situação ideal: o saldo do fluxo de caixa esta positivo, portanto, a empresa esta conseguindo cumprir suas obrigações, realizando o oposto dos itens citados acima.
Através do fluxo de caixa, o empresário pode manter suas contas em equilíbrio, postergando ou adiantando receitas ou débitos ao longo de um período.
OBS: se existe uma empresa, precisa também existir o fluxo de caixa para controlar os saldos ao longo da sua existência. Sem esta ferramenta, seria como um empresário administrar uma empresa de olhos vendados.
A seguir veremos em exemplo de fluxo de caixa, o qual pode nos ajudar em nosso dia a dia:
No ambiente empresarial, quando investidores decidem aplicar seus recursos em um determinado negócio, eles o fazem considerando uma expectativa de retorno sobre o investimento e, naturalmente, considerando o custo de oportunidade advindo da escolha efetuada em detrimento das alternativas descartadas.
Custo de oportunidade é o custo de algo em termos de uma oportunidade não exercida. Traduz o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Num processo produtivo, o custo de oportunidade de um fator correspondente ao melhor ganho que se poderia obter utilizando esse fator em vez de outra atividade, que não a produção da firma.
Um exemplo prático para facilitar o entendimento:
O custo de oportunidade de um imóvel é o valor do seu aluguel;
Um imóvel curta R$100.00,00 e o valor do aluguel deste mesmo imóvel são de R$700,00. Se ao invés de comprar o imóvel, você investe o capital em renda fixa, por exemplo, que lhe dará um retorno mensal de 1% (R$1.000,00) você tem um baixo custo de oportunidade, visto que a decisão de comprar o apartamento seria pior financeiramente falando.
O custo de oportunidade de um capital aplicado em um negocia, é o valor que ele geraria em termos de remuneração em outra aplicação.
O custo de oportunidade é um conceito fundamental para ser aplicado em análise econômica de qualquer projeto. Já o custo contábil considera os preços de todos os fatores efetivamente pagos.
No mundo dos negócios, as técnicas gerenciais ficam cada vez mais complexas. Essa complexidade tem origem, em parte, na sofisticação das relações comerciais, na natureza e nas inovações que são incorporadas aos produtos e serviços, nos novos processos de manufatura e de prestação de serviços, nas exigências dos clientes e em contingências econômicas e políticas.
Nesse ambiente competitivo, destacam-se como empreendedoras as companhias que conseguem se antecipar aos fatos, encontrando solução para problemas que possam vir a acontecer. O orçamento empresarial é uma das ferramentas mais usadas por essas empresas.
O orçamento empresarial é uma ferramenta muito importante para o sucesso de qualquer organização, em especial as indústrias. Ele tem seu inicio nos objetivos que a organização almeja alcançar, passando pela analise dos pontos fortes e das limitações desse tipo de empresa, sempre buscando alocar de maneira mais eficiente os recursos para aproveitar as oportunidades identificadas no meio ambiente, trazendo um retorno satisfatório para os recursos empregados na empresa.
Uma das desvantagens do orçamento empresarial é a geração de custos em todas as suas etapas e, por isso, é necessário que a organização tenha clareza dos seus objetivos e envolvimento, desde a alta direção ate a área operacional, pra geração de um retorno ainda maior que estes custos.
Um dos pontos mais importantes do orçamento empresarial é a previsão de vendas, que deve ser iniciada pela analise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente, levantando se a empresa tem uma capacidade produtiva que atenda as suas metas de vendas. Já externamente deve se examinar a concorrência, detalhando as suas forças e fraquezas competitivas.
Sendo assim, o controle será a peça fundamental para a retro alimentação do sistema, possibilitando ao administrador financeiro tomar decisões alinhadas ao planejamento estratégico,
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