Formaçao De Executivos
Ensaios: Formaçao De Executivos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lindomaralves • 26/9/2014 • 1.534 Palavras (7 Páginas) • 194 Visualizações
Muitos executivos, às vezes não tomam decisões, não pelo fato de não saber o que quer, mas sim porque na maioria das vezes não desenvolve um processo decisório.
Para se tomar uma decisão não basta saber o que se quer, mas é necessário existir alguns fatores para alcançar o objetivo estabelecido, fatores tais, como: análise do objetivo e avaliação dos procedimentos possíveis para alcançar o mesmo.
Inclusive a falta de planejamento faz a pessoa tomar decisões erradas, agindo única e exclusivamente pela compulsão sem analisar os fatores de risco, sem considerar os resultados das decisões anteriores.
Muitos executivos fazem escolhas baseados apenas em metas, sem importarem-se com os meios que serão utilizados e as decisões dos mesmos para se atingir essa meta.
Esquecem-se de que os meios para atingir essa meta, também sofrem processo decisório. Jamais podemos estar alheios ao fato que ao tomar uma decisão, obrigatoriamente inúmeras outras serão necessárias.
Muitos ao se apoiarem erroneamente no conceito de que as decisões podem esperar, acabam protelando resoluções, que têm que serem feitas naquele espaço de tempo, ocasionando danos, que em muitos casos são até mesmo irreversíveis.
Os executivos profissionais empreendedores, éticos e conscientes de sua responsabilidade social, com capacidade de análise, interpretação e articulação de conceitos e realidades inerentes à administração pública e privada, desenvolvem uma postura reflexiva e crítica que fomente a capacidade de gerir e administrar processos e pessoas, com observância dos níveis graduais de tomada de decisão para atuar em nível micro, meso e macro organizacional.
A formação do executivo tem por finalidade mostrar a importância de ser um executivo eticamente solidário, de responsabilidade social, assim como os benefícios obtidos com esse novo perfil.
Esse executivo procura também levar ao conhecimento de todos, que a empresa é solidária e preocupa-se não só com o bem estar dos seus colaboradores, assim como da sociedade em geral e que atualmente estão agregando valores éticos aos seus produtos, resultando em um significativo aumento na produção e nas vendas.
À medida que os executivos dessas empresas vão se conscientizando com a importância da responsabilidade social, passam a adotar esse novo modelo para atrair os consumidores, agregando valores aos seus produtos e ou serviços, como forma de criar diferenciais competitivos e alcançar seus objetivos no mercado, que por sua vez, esta cada vez mais competitiva.
Os executivos estão convencidos que, como unidade fundamental no contexto global, estão cada vez mais desafiadas a aplicar princípios éticos e a responsabilizar- se por atos relacionados direta ou indiretamente com os problemas da sociedade.
Em casos como esses, elas não podem se limitar a uma visão rígida e estreita de seus interesses particulares, e sim desenvolver critérios específicos fazendo jus à sua realidade, isto é, considerando não somente fatores econômicos, mas também os contextos políticos, os impactos sociais e ambientais e vários outros aspectos associados às suas atividades.
Responsabilidade social é o conjunto de modelos que guiam o comportamento no meio dos negócios e na sociedade, construindo a própria responsabilidade em prol do bem estar de todos.
É a base para a sustentabilidade e serve para orientar e guiar as ações dos executivos dentro das empresas com responsabilidade social.
A responsabilidade social, pode ser entendida pelos executivos como um valor da organização que assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons resultados a ética social que se pratica internamente, recrutando e formando profissionais e executivos que compartilham desta filosofia, privilegiando a diversidade e o pluralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo responsável, respeitando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão e a lisura nas relações comerciais.
Por outro lado, a responsabilidade social aparece para obrigar mais ética e clareza na gestão das organizações.
Muitas empresas já estão adotando esse novo modelo, agregando valores éticos ao marketing, obtendo resultados positivos com marcas mais valorizadas.
Consumidores preferem pagar um pouco mais pelo produto, e em troca receberem o valor agregado.
Elas também têm maior durabilidade no mercado e conseguem contratar e manter profissionais com mais facilidade.
Uma empresa que age com responsabilidade social, planeja e traça seus objetivos e metas baseado tanto nos interesses de seus colaboradores e presidentes, quanto de indivíduos externos.
Diante da acirrada competição mercadológica, as empresas buscam profissionais que, de uma nova maneira possam adequar seus valores às necessidades presentes, no sentindo de desenvolver um novo comportamento para sua permanência no mundo empresarial.
Até pouco tempo atrás, os empresários eram preocupados apenas com assuntos e atividades que lhes traziam lucros e com seu próprio bem estar, hoje já se pode observar certa mudança nesse perfil.
Estão assumindo um modelo ético, social e ambiental, em virtude das sérias questões sociais e ecológicas enfrentadas pela população e pelo planeta.
A preocupação com os sérios problemas que o mundo enfrenta, como a fome, a deficiência na educação, a falta de moradia, a violência e o desemprego, aumentou de forma considerável, levando as empresas a assumirem uma postura de empresa solidária, em conjunto com seus colaboradores, todos unidos em busca de um único objetivo:
melhorar a qualidade de vida no planeta.
Cada vez mais, pesquisas apontam o crescimento de ações sociais realizadas pelas empresas com a colaboração de seus profissionais.
Mediante esse resultado, pode-se concluir que os executivos e seus funcionários estão obtendo uma nova consciência de responsabilidade social em seus negócios e os consumidores, dispostos a participar com a certeza que será para um bom motivo.
Com a globalização, as empresas precisaram se auto avaliar frequentemente, e passaram a adotar valores éticos e sociais morais rigorosos para manter uma boa imagem diante do público, como é o caso da Natura, O Boticário, e de
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