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GESTÃO

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Por:   •  6/11/2013  •  5.483 Palavras (22 Páginas)  •  559 Visualizações

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GESTÃO DE QUALIDADE

Introdução

Universalmente, a qualidade pode ser definida como algo que afeta a produção de uma empresa, tipo de vida do ser humano, serviço prestado e o que vai de encontro com nossas expectativas e desejos.

Estamos sempre procurando pela melhor qualidade. Qualidade de vida, de ensino, de relacionamento, a compra de um automóvel. Procuramos evidenciar a economia, praticidade, garantia e a satisfação.

De outro modo, dependendo do indivíduo, a definição de qualidade pode ser diferente daquela de uma outra pessoa. Se, por exemplo, o preço de um produto é um fator limitante, a sua exigência, pelo desempenho de um produto, não será a mesma de uma outra pessoa, que tenha limites financeiros maiores.

Passo 2 (Equipe)

Responder às questões apresentadas a seguir, com base no capítulo do livro lido, justificando as respostas.

1. O que é Qualidade? Como seu conceito se alterou ao longo do tempo?

O que é Qualidade:

Qualidade é um conceito particular, e o termo vem do latim. Qualidade está incluída às percepções de cada pessoa, e diferentes fatores como cultura, obra ou serviço prestado, obrigações e expectativas que influenciam abertamente neste significado.

A qualidade pode ser de vida, da vida das pessoas de um país, um lugar, uma região, o que bebemos ou comemos, os produtos que utilizamos, serviços prestador por uma pessoa de uma determinada empresa. Como o termo tem diferentes utilizações, o seu significado nem sempre é de definição clara e direta.

Inclui também o controle da qualidade, garantia da qualidade e gestão da qualidade e são conceitos relacionados com o de qualidade na indústria e serviços. Os conceitos são usados em várias áreas, através de indicadores de qualidade e normas, como a ISO 9001, ISSO 14000, e outras.

O conceito de qualidade é quase impossível de conhecer suas origens. De acordo com alguns registros da história, identifica-se “formas instintivas de controle da qualidade”. Nos início da civilização, cada ser humano abastecia suas necessidades com bens apropriados aos seus interesses e sua habilidade de acesso. Os caçadores mais hábeis garantiam a melhor caça.

Entre os séculos XVIII e XIX, a qualidade era controlada pelos artesãos, que acompanhavam desde o início do produto até a sua venda, incluindo as atividades de achar e corrigir os erros. Segundo Alfredo Lobo7 (2002), nesta época, a qualidade era associada ao conhecimento individual de cada artesão, facilitada por sua relação com o cliente e com a produção.

Do início da produção em massa, os artesãos foram sendo substituídos por mão de obra não especializada, gerando produtos em série para consumidores distantes e não identificados.

Com o advento do Taylorismo, sobreveio uma grande revolução na organização e, com a racionalização do trabalho, procurava-se uma alta produtividade por meio do trabalho em série isso permitiu uma queda na qualidade dos produtos.

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a situação piorou. Numerosos defeitos em produtos militares, bélicos foram detectados. Em 1931, a publicação "Economic Control of Manufactured Products”, do matemático americano W. A. Shewart revolucionou os conceitos até então praticados como qualidade.

Com isso, a qualidade foi abordada com um caráter científico, utilizando-se os princípios da perspectiva e da estatística para inspecionar a produção.

De qualquer forma, o controle da qualidade tinha destaque na detecção de defeitos. O distanciamento entre quem produzia e quem consumia e a segmentação do controle da qualidade, como consequência da produção em série diluiu a responsabilidade pela qualidade e problemas com qualidade dos produtos surgiram com maior intensidade. (LOBO, 2002, p.1)

No início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), houve um grande movimento das indústrias para a fabricação de produtos militares com qualidade e dentro dos prazos. Esta época foi considerada o auge do controle estatístico da qualidade. Segundo os autores Cortada e Quintella (1994), foi durante a Segunda Guerra que os japoneses perceberam que seus produtos estavam sucateados e, para não se tornar uma nação extinta, seria preciso partir para a industrialização, importando recursos naturais e exportando produtos manufaturados. Seria necessário qualidade, preço e fabricação eficiente, seria necessário importar conhecimento.

Por isso, de acordo com os autores, em 1950, chegou ao Japão, o professor W. Edwards Deming levando um método de controle estatístico do processo com o qual treinou milhares de engenheiros e técnicos. Em 1954, o engenheiro Joseph M. Juran também foi ensinar qualidade aos japoneses. Nesta década, foi criada a JUSE (Japanese Union of Scientists and Engineers) para acompanhar e desenvolver as normas de qualidade dentro do Japão.

Na década de 60, houve a Guerra da Coréia e a indústria bélica americana se destacou com o programa “zero defeito” criado por Philip Crosby11. Nesse período, foram desenvolvidos com sucesso no Japão, por Kaoru Ishikawa12, os Círculos de Controle de Qualidade. Cortada e Quintella (1994) explicam que nos anos 70 e 80, os Estados Unidos e o Japão representavam as maiores potências no processo da qualidade, porém defendiam enfoques estratégicos diferentes. Os EUA investiam na visão de mercado e nas necessidades do cliente. O Japão crescia investindo na melhoria contínua de seus processos. O modelo japonês se concretizou e algumas das maiores empresas americanas, que adotaram o método, em pouco tempo dobraram sua produtividade.

Em 1986, a Europa assinou seu tratado de unificação e os doze países comprometidos com o acordo apostaram na qualidade como arma de competitividade no mercado mundial.

Segundo o autor Masao Umeda (1987), estabeleceu-se uma nova ordem para a qualidade no ocidente. Desde então, a qualidade no Japão tornou-se palavra de ordem, e nos últimos anos, o que se vê em todo o mundo, é uma grande disputa pelos produtos japoneses, mesmo considerando sua posição geográfica, a valorização do iene e vários outros motivos.

Diante do atual panorama mundial, as organizações têm buscado implantar o Controle de Qualidade Total, as certificações (garantias) e almejado prêmios de qualidade a fim de se garantir no mercado globalizado.

No início da década de 90, no Brasil está sendo observado um grande movimento em prol da melhoria da qualidade de produtos e serviços. A criação pelo Governo Federal do Programa Brasileiro

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