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Gerente

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Por:   •  19/3/2015  •  565 Palavras (3 Páginas)  •  187 Visualizações

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LIVRO – “O GERENTE INTERMEDIÁRIO”

Os três níveis da empresa requer diferentes habilidade de seus respectivos gestores. O nível estratégico é o nível composto pelos acionistas da empresa, principais executivos e conselho de administração possuindo a responsabilidade de criar os objetivos estratégicos a curto e longo prazo. Assim, entre suas tarefas está a definição da identidade organizacional (missão, visão, princípios e valores), bem como a formatação do plano estratégico e as macro estratégias.

Neste nível tático o gerente tem como objetivo principal traduzir as decisões estratégicas, ou seja, como será realizado o caminho para a consecução dos objetivos, já estabelecido no nível estratégico. Portanto, ele possui uma atuação mais clara e seus gestores tomam decisões baseados em condições de incerteza bem menores do que a área estratégica. Contudo, o menor alcance temporal e impacto das ações táticas explica porque suas decisões podem ser contornadas mais facilmente quando há a necessidade de novos rumos.

Para cumprir a estratégia traçada e alcançar os objetivos almejados, é passada para o nível operacional a tarefa para que cumpra de forma eficiente e eficaz cada uma das atividades que lhes for atribuída. A menor importância política do nível operacional também decorre do fato de que suas decisões são eminentemente técnicas e aos seus gestores cabe o controle efetivo das tarefas e pessoas afim de que a empresa alcance os padrões de produtividade pré-estabelecidos pelas áreas estratégica e tática. Ou seja, o nível operacional atua como fiel cumpridor daquilo que é definido em outros níveis superiores.

Os gestores intermediários são membros do nível tático da organização e, portanto, responsáveis diretos por garantir que os três níveis caminhem numa mesma direção, atuando de forma cooperativa e interdependente.

Mas, afinal de contas, porque a área estratégica e a operacional não vêem o mesmo quadro se trabalham numa só companhia? Primeiramente, porque enquanto a área estratégica está voltada ao futuro e à busca por garantir a sustentabilidade da empresa, a área operacional é pressionada por resolver problemas pontuais e urgentes. Além do mais, aquela possui a visão global do negócio ao passo que esta só consegue avaliar a realização do seu próprio trabalho.

Isto também explica porque os gestores intermediários são tão importantes e se sentem pressionados por aqueles que estão acima e os que estão abaixo deles, como o hambúrguer que é espremido pelas duas fatias de pão. Daí, inclusive, vem uma expressão que costumo utilizar para descrevê-lo: o “Gerente-Sanduíche”. Ou seria o “Gerente-Ensanduichado”?

Todavia, não podemos ficar lamentando que estes olhares diferentes venham prejudicando o seu trabalho como gestor intermediário. Se os níveis estratégico e operacional conseguissem chegar automaticamente a um estado harmônico de produtividade, a GI teria um papel desnecessário, você não estaria trabalhando onde está e a leitura desta obra seria uma grande perda de tempo. Ao analisar o histórico da gerência intermediária nas organizações é possível observar altos e baixos em sua trajetória, além de diferentes responsabilidades que surgiram devido às transformações pelas quais as companhias também passaram nestas últimas

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