Gestão E Negocios Anhanquera Adm
Monografias: Gestão E Negocios Anhanquera Adm. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanbenfatti • 13/11/2013 • 2.471 Palavras (10 Páginas) • 313 Visualizações
INTRODUÇÃO
Desenvolvimento Econômico
Existem três formas de mensurar o desenvolvimento econômico- o Índice de Gini, a Curva de Lorenza e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), podem ser usados para qualificar o tipo de desenvolvimento e a comparação com outros países ou regiões. Índice de Gini: utilizado na analise da distribuição de renda, pode ser utilizado também para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística. Curva de Lorenz: é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população de renda. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): uma ferramenta a mais para aferir o avanço do bem-estar de uma população
Motivos para as variações da distribuição de renda e o IDH do Brasil
A desigualdade de renda no Brasil é um assunto que vem sendo explorado e debatido sob várias perspectivas. Sua gravidade coloca o Brasil entre as piores distribuições de renda do mundo. Existe uma severa desigualdade entre regiões, estados, municípios e, também entre trabalhadores dos diferentes setores de atividade. Os principais fatores determinantes para a desigualdade de renda no Brasil são as desigualdades salariais. As diferenças educacionais entre os trabalhadores brasileiros são reveladas pelo mercado de trabalho, mostrando que os trabalhadores mais escolarizados apresentam uma maior produtividade e auferem salários maiores. Além de identificarem a escolaridade como o principal determinante da desigualdade salarial no Brasil. A escolaridade é o principal determinante da distribuição de renda no Brasil. Com uma elevada desigualdade educacional que gera uma elevada desigualdade de renda. Essa desigualdade de renda, ao criar grupos populacionais com rendas baixas, também promove uma desigualdade de poder político. Essa desigualdade de poder político perpetua a desigualdade educacional, uma vez que os grupos populacionais de rendas baixas não conseguem alterar as decisões políticas que podem favorecê-los, como a expansão de escolas públicas de qualidade. Também ocorre a inclusão de outras variáveis determinantes, como alguns gastos sociais (Bolsa Família) e previdenciários (aposentadorias e pensões). As transferências públicas do Programa Bolsa Família também têm importância, indicando a sua relevância para a redução da desigualdade de renda no Brasil. Enquanto o IDH leva em conta algumas variáveis, expectativa de vida e renda per capita. Além de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de comprada moeda de cada país, o IDH também levam em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação.
HISTÓRICO DO BRIC’S
O termo BRIC foi criado em novembro de 2001 pelo economista Jim O’Neill membro do grupo chamado Goldman Sachs (conhecido como um dos maiores bancos de investimento), para designar os 4 principais países emergentes do mundo (Brasil,Rússia, Índia e China). Esta pesquisa irá adotar outra sigla também utilizada por vários pesquisadores que são conhecidos como (BRIC’S), o qual inclui a África do Sul neste conjunto de países. Estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas.
O grupo Goldman Sachs avaliou o potencial destes países como os mais promissores podendo em 2050 ser uma das maiores economias mundiais, superando as economias dos países do G6 (Estados Unidos da América, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália) em termos de valor do PIB (em dólares americanos). Além da importância econômica, os BRICs tenderiam a aumentar sua influência política e militar sobre o resto do mundo. O estudo ainda ressalta que os países pertencentes ao Brics enfrentam dificuldades diferentes para manter o crescimento numa faixa desejável. Nada garante que o crescimento econômico desses países seja igual ao projetado, dependendo de um conjunto de fatores econômicos, institucionais e políticos.
De acordo com Sandroni (2008) no decorrer dos últimos anos, o Brasil tem apresentado um índice de crescimento menor que os demais países, apesar do reconhecimento de sua expansão no mercado interno, e a melhora dos seus indicadores sociais e sua infra-estrutura. Entre os países que compõem o BRICS o melhor desempenho econômico na última década foi da China, seguida pela Índia e pela Rússia. O comportamento econômico desses países tem sido muito variável no decorrer dos anos, as taxas médias de crescimento do PIB nestes países entre os anos de 1980-2004, mostram que o Brasil tem tido um desempenho irregular, bem abaixo de seu potencial. A Índia vem crescendo significativamente e de forma mais regular. Por outro lado, a China tem se mantido como a economia que mais cresce. A Rússia vem se recuperando depois da crise sofrida nos anos 90 e a África do Sul tiveram uma pequena melhora em seu desempenho econômico, mas também abaixo de seu potencial.
Quanto às exportações e importações os países aumentaram seus volumes, assim como sua participação no PIB nas últimas duas décadas. O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities agrícolas e metálicas do planeta. E as exportações brasileiras para a China são intensamente concentradas em produtos como a soja e o minério de ferro. A Rússia é um dos maiores exportadores de petróleo e de gás natural. E a Índia é a maior exportadora de software e serviços de programação do mundo. A China é o país com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos no mundo.
Segundo Cassiolato (2007) os Brics têm sido importantes receptores de investimento direto estrangeiro (IDE). Até 1984, o Brasil era o maior receptor de IDE (Investimento DiretoEstrangeiro) dentre os Brics. Apesar de alcançado pela China em 1985, o país permanece como um importante destino de IDE em setores como o automobilístico e de bens duráveis até o final da década de 1980. A entrada total de investimentos cresceu consideravelmente nos anos 1990, especialmente como resultado do processo de privatizações vigente no período. De acordo com Lacerda (2007) o papel do investimento direto estrangeiro para o desenvolvimento desses países tem sido relevante, pois provoca impactos no padrão de produção e de comércio exterior dos países, assim como na questão tecnológica. O Brasil ocupa o primeiro lugar no estoque de IDE com 201,2 bilhões, com participação de 25,4% do
PIB no ano de 2005. A Rússia vem em segundo lugar com estoque de IDE de 132,5 bilhões e participação de 17,3% do PIB. A China apesar de ter um volume maior em valores absolutos no estoque de IDE de 317,9 bilhões, tem uma participação menos no PIB,
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