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Gestão Financeira

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Por:   •  23/10/2014  •  3.455 Palavras (14 Páginas)  •  484 Visualizações

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1.1 –

A Gestão Financeira é um conjunto de atividades administrativas que envolvem as bases da administração, planejamento, análise e controle, com o objetivo de maximizar os resultados econômicos e/ou financeiros gerados pelas operações empresariais.

Entre as funções da atividade, estão à integração das ações de obtenção, operação e controle dos recursos financeiros; determinação das necessidades dos recursos financeiros; planejamento e inventário dos recursos disponíveis; captação de recursos externos de forma eficiente (em relação aos custos, prazos, condições fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio adequados na perspectiva da eficiência e rentabilidade.

2.2 –

Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado.

De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões.

O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa.

Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibilidade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa.

2.3 –

É importante destacar as principais decisões da área financeira. Um administrador financeiro, além de reconhecer sua principal meta, deve entender as decisões a serem tomadas e suas extensões na organização. Portanto, é recomendável classificar tais decisões, de maneira a sistematizá-las e compreendê-las.

São mostradas aqui três classificações não excludentes entre si. Desta forma, elas podem ser enquadradas em mais de uma classificação. Para os propósitos aqui levantados, são sugeridas classificações quanto aos tipos, prazos e níveis das decisões financeiras. Cada uma delas é explorada nos subitens a seguir.

Quanto aos tipos, são listadas as decisões de investimento, financiamento e distribuição de lucros.

• As decisões de investimentos

As decisões de investimentos dizem respeito aos comprometimentos de recursos necessários para a organização obter, em um momento futuro, algum tipo de retorno. Sejam em ativos circulantes ou permanentes, sejam em ativos financeiros ou em outras empresas, é fundamental decidir que projetos receberão recursos, em que quantidade e quais são os retornos esperados, tendo em vista os objetivos traçados pela empresa e os meios necessários para atingi-los.

• As decisões de financiamento

Uma vez definidos em quais ativos serão investidos os recursos financeiros, a próxima decisão refere-se ao seu financiamento. Geralmente, há algumas fontes de financiamento disponíveis aos gestores e analisar a(s) melhor(es) para as atividades da organização é a segunda grande decisão dos administradores financeiros. Normalmente, estas decisões têm como meta principal reduzir o custo de capital da organização, concorrendo, desta forma, para a maximização do seu valor.

• As decisões de distribuição de lucros

A última subdivisão em termos de tipos de decisão engloba aquelas relacionadas à distribuição de lucros. Um gestor financeiro deve decidir, sobre o lucro observado em determinado período, que parcela será distribuída na forma de dividendos ou em outra forma. Como consequência desta decisão, tem-se o complemento desta parcela que será reinvestido para financiar parte das atividades da organização.

Como pode ser percebida, esta última subclassificação apresenta relação muito próxima às decisões de financiamento. Uma vez que a distribuição de lucros decorre da disponibilização do capital próprio para a organização e de sua consequente necessidade de remuneração, além de determinar em que parcela os lucros obtidos serão reinvestidos ou distribuídos, não deixa de configurar-se como uma decisão de financiamento. Na medida em que parte dos lucros auferidos é reinvestida na organização, esta é, na realidade, um tipo de financiamento com recursos próprios.

2.4 –

A questão é: será que existe alguma relação entre o risco e o retorno esperado de um investimento? Vamos imaginar que existam dois tipos de investimento no mercado. Ambos possuem exatamente o mesmo risco, porém o retorno esperado de um é maior do que do outro. Espera-se, evidentemente, que todos invistam no que oferece a melhor rentabilidade. Dessa forma, ou apenas o título de maior retorno esperado seria negociado no mercado, ou o outro título passaria a oferecer uma rentabilidade maior até o ponto em que alguns investidores demonstrassem interesse por ele. Na prática, encontramos no mercado diversos títulos e valores mobiliários sendo negociados com retornos esperados diferentes. Dessa forma, há que se esperar que os riscos sejam também diferentes. Ou seja, quanto maior for o risco de um investimento, maior deverá ser o seu retorno esperado. Ou, de outra forma, quanto maior o retorno esperado de um investimento, maior, provavelmente, será o seu risco.

Por essa razão, quando for investir procure sempre analisar o retorno e o risco conjuntamente. A análise apenas do retorno pode levá-lo a realizar investimentos com risco superior ao que estaria disposto a correr. E desconfie sempre de investimentos que prometam retornos milagrosos ou muito fora da realidade do mercado, pois os riscos inerentes podem ser muito altos. Em alguns casos, podem ser até mesmo uma fraude.

Diversificar é a prática de dividir o dinheiro entre diferentes investimentos para reduzir o risco. Uma expressão que resume muito bem essa estratégia é: “Não ponha todos os ovos em uma única cesta”.

2.5 –

Os principais tipos de orçamentos empresariais serão abordados, bem como suas origens, objetivos e aplicabilidade. Os tipos de orçamentos são: Orçamento Estático, Orçamento Flexível, Rolling Budget Eforecast, Beyond Budgeting, Orçamento Ajustado Forecast, Orçamento Base

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