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Historia Da Contabilidade

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Por:   •  22/9/2013  •  1.098 Palavras (5 Páginas)  •  397 Visualizações

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Idade Contemporânea teve início com a Revolução Francesa, em 1789, a qual determinou um período histórico de libertação do indivíduo frente ao estado. Tal libertação significou, a nível de história da contabilidade, o surgimento de inúmeras escolas contábeis.

A primeira foi a escola lombarda ou administrativa, que surgiu com a publicação de La Contabilità Applicata alle Ammministrazioni Private e Pubbliche, de Francisco Villa, em 1840. Essa escola defendia que o principal objetivo da contabilidade era a administração das entidades. Vale lembrar que a administração de empresas ainda não se constituía em um ramo independente do conhecimento, nessa época. A contabilidade deixava de se limitar à apuração dos saldos das contas e passava a se preocupar em como gerir as empresas. Outro importante representante desta escola foi Antonio Tonzig.

A escola personalista, logismográfica, jurídico-personalista ou toscana surgiu em 1867, com a publicação de I Cinquecontisti Ovvero la Ingannevola Teorica che Viene Insegnata negli Istituti Tecnici del Regno e Fuori del Regno intorno il Sistema de Scrittura a Partita Doppia e Nuovo Saggio per la Facile Intelligentza ed Applicazione del Sistema por Francesco Marchi. Além dele, destacaram-se, nessa escola, Giuseppe Cerboni e Giovanni Rossi. Fundava-se no estudo das relações jurídicas entre os proprietários da empresa, os correspondentes (terceiros que negociavam com a empresa) e os agentes consignatários (empregados a quem eram confiados os valores da empresa).

A escola controlista ou veneziana surgiu com a publicação de La Ragioneria, de Fabio Besta, em 1880. Além de Besta, seus principais defensores foram Vittorio Alfieri, Carlo Ghidiglia, Pietro Rigobon e Pietro D'Alvise. Segundo essa escola, o objetivo da contabilidade seria o controle das empresas. Tal controle poderia ser anterior ao fato econômico (contratos, por exemplo), concomitante (vigilância sobre os empregados, por exemplo) ou posterior (balanço patrimonial, por exemplo). O controle poderia ainda ser ordinário (quando parte da rotina da empresa) ou extraordinário (quando ocorresse de forma excepcional).

A escola estadunidense surgiu em 1887, com a criação da Associação Estadunidense de Contabilistas Públicos (American Association of Public Accountants). Essa escola se preocupou em melhorar a qualidade da informação contábil, de modo a torná-la mais útil para as empresas. Ao mesmo tempo, se preocupou em padronizar a informação contábil, de modo a facilitar a comparação entre o desempenho das várias empresas por parte dos investidores. Foi essa escola a responsável pela divisão da contabilidade em contabilidade financeira (voltada para informar o público externo à empresa) e contabilidade gerencial (voltada para informar os administradores da empresa). Uma outra característica dessa escola foi a grande importância das associações profissionais de contadores em seu desenvolvimento teórico. Ao contrário das demais escolas, a estadunidense se preocupou em ser eminentemente prática, evitando construções teóricas muito elaboradas. Essa escola foi ainda responsável pela confecção dos "princípios de contabilidade geralmente aceitos". Entre os principais personagens dessa escola, citam-se: Charles Ezra Sprague, Henry Rand Hatfield, William Andy Paton, Ananias Charles Littleton, Carman George Blough, Maurice Moonitz, Raymond Chambers, Richard Mattessich, Lawrence Robert Dicksee, Kenneth Most e Kenneth Forsythe MacNeal.

A escola matemática defendeu a ideia de que a contabilidade não seria uma ciência social, como julgavam as outras escolas, mas uma ciência baseada na matemática, como a economia, a engenharia ou a física. Ela via os valores numéricos das contas não como realidades físicas, mas como entes abstratos, que podiam referir-se não só a empresas, mas a qualquer outra realidade. Isso explicaria como é possível somar valores de realidades físicas diferentes, como por exemplo o valor da conta caixa com o valor da conta de estoques. Os críticos dessa escola argumentam que não seria possível separar as contas da realidade física que elas representam, ou seja, separar a contabilidade da gestão das empresas. Entre os representantes da escola matemática, figuram Giovanni Rossi e Pierre Garnier.

A escola neocontista surgiu como uma reação à escola personalista. Essa última escola enfatizava as relações jurídicas entre proprietário, administrador e empregado. A escola neocontista reafirmava a importância da apuração dos saldos das contas como elemento

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