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Historia Do Shampoo

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Por:   •  29/10/2013  •  3.197 Palavras (13 Páginas)  •  818 Visualizações

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1. História dos Cosméticos.

Conforme informações extraídas de um informativo de 2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o uso de cosméticos existe há, pelo menos, 30 mil anos. Os povos primitivos tinham o hábito de pintar o corpo para fins ornamentais e religiosos. Muitos cosméticos se originaram na Ásia, mas os primeiros registros de seu uso estão no Egito, onde, segundo registros, a famosa Cleópatra se banhava com leite de cabra para obter uma pele mais suave e macia.

Mais ou menos no ano de 180 d.C., na era Romana, um médico grego chamado Claudius Galeno realizou uma pesquisa na manipulação de produtos cosméticos, iniciando, assim, a era dos produtos químico-farmacêuticos. Ele desenvolveu um produto chamado Unguentumrefrigerans, uma espécie de creme frio, composto de cera de abelha e bórax (também conhecido como Borato de Sódio).

A Idade Média (do século V ou 476 d.C. ao século XV ou 1453 d.C) reprimiu o uso de cosméticos, pois o Cristianismo proibia o culto à higiene e à exaltação da beleza. Assim, o uso de cosméticos desapareceu completamente na Europa.

Somente no período das Cruzadas (fins do século XI até meados do século XIII) houve o ressurgimento dos cosméticos, tendo como meta o cultivo a beleza. Nesse período ainda persistiam os costumes de não tomar banho regularmente e para mascarar o odor corporal, muitas pessoas utilizavam perfumes criados para este fim, proporcionando o crescimento de perfumes em Paris.

No final do século XVIII, o uso de cosméticos ficou fora de moda. O Parlamento Inglês, na ocasião, pregava que a utilização de cosméticos e outros produtos do gênero eram atos de bruxaria e quem fizesse uso de tais produtos seria punido pela lei contra a bruxaria. Esse período foi um dos mais amargos na história dos cosméticos.

Donas de casa, então, começaram a fabricá-los em suas próprias residências e entre os ingredientes utilizados incluíam-se sopas, limonadas, leite, água de rosas, creme de pepino e outros elementos que constituíam receitas exclusivas de cada família.

As indústrias de cosméticos surgiram no início do século XX, em função da necessidade de as mulheres comprarem produtos prontos, pois muitas delas já trabalhavam fora de casa.

Autor: Sebrae Nacional

2.A Industria do Cosméticos.

A indústria de HPPC é um segmento da indústria químicacuja atividade básica é amanipulação de fórmulas e pode serdividida em três segmentos:

 Higiene pessoal: composto por sabonetes, produtos para higieneoral, desodorantes, absorventes higiênicos, produtos para barbear,fraldas descartáveis, talcos, produtos para higiene capilar etc.

 Cosméticos: produtos de coloração e tratamento de cabelos, fixadoresemodeladores, maquiagem, protetores solares, cremese loções para pele, depilatórios etc.

 Perfumaria: perfumes e extratos águas de colônias, produtospós-barba etc.

Os produtos, por sua vez, são divididos em quatro categorias,a saber:

1. Produtos para higiene;

2. Cosméticos;

3. Perfumes; e

4. Produtos para bebês.

Como pode ser visto, o que se entende normalmente e sedenomina indústria de cosméticos é, na verdade, uma indústriacomposta por três segmentos: cosméticos propriamente ditos, produtosde higiene pessoal e perfumaria. O texto tem, portanto, comoobjetivo apresentar esses três segmentos como um conjunto heterogêneode atividades que permite às empresas que neles concorremadotar diferentes posicionamentos estratégicos a nível corporativo.

O termo indústria de cosméticos será adotado com seu significadoamplificado para englobar as indústrias de higiene pessoal,perfumaria e cosméticos.

3.A Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC).

Esse setor é caracterizado pela presença de grandesempresas internacionais, com atuação global, diversificadas ouespecializadas nos segmentos de higiene pessoal, perfumaria ecosméticos, e pelas pequenas e médias empresas nacionais, emgrande número, focadas na produção de cosméticos. A simplicidadeda base técnica (manipulação de fórmulas relativamente simples)pode ser um fator que justifica a vasta quantidade de pequenas emédias empresas nacionais. É até comum encontrar empresas decosméticos que se desenvolveram a partir de antigas farmácias demanipulação.

Outra importante característica desse setor é a constantenecessidade de apresentar novidades. Para cumprir esse objetivo,são investidas anualmente grandes somas de recursos em lançamentose promoções de novos produtos.

Entre os fatores relevantespara a competitividade das empresas, destaca-se a importância dosativos comerciais, como marca, embalagens e canais de comercializaçãoe distribuição.

No que tange à diversificação dos produtos, pode-se notaruma segmentação das empresas, no mercado consumidor, deacordo com faixa etária, gênero, raça e poder aquisitivo.

No geral, observa-se uma correlação direta entre o consumoper capita de HPPC com a renda per capita. O setor de HPPCé sensivelmente dependente da renda, o que significa que qualqueraumento de renda incremental implica aumento de suas vendas.

Alguns mercados, por razões culturais, apresentam maiorpropensão ao consumo de cosméticos, como é o caso da França e do Japão.

O setor de HPPC mantém relações estreitas com outrossetores de produção. Além de ser classificado como um dos segmentosda indústria química em razão da utilização e sintetizaçãode ingredientes, mantém ligação com a indústria farmacêutica paradesenvolvimento e pesquisa de princípios ativos, além de fitoterápicosou medicamentos originados de material botânico e de seusextratos. Também é um forte demandador de produtos da indústriade embalagens. Por se tratar de um setor muito segmentado, osprincipais componentes de custo das empresas variam de acordocom os produtos fabricados ou com a linha de produtos (higiene,perfumes etc.). Outro fator que representa uma parcela significativados custos são as embalagens, sejam elas de papelão, plástico ouvidro. Esse segmento é muito sensível à apresentação de seusprodutos e, portanto, investe sempre em design e novos materiaispara as embalagens.

4.Mercado

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