História da Contabilidade

A história da contabilidade é tão antiga quanto à história da civilização, tem ligação aos primeiros indícios de posse humana e compreensão dos fatos ocorridos com o objeto material que ele utilizava para alcançar seus propósitos. Há 3000 a.C. já havia os registros de bens materiais através dos povos da Mesopotâmia que dedicaram à agricultura, surgindo assim às cidades e o desenvolvimento de atividades comerciais. Em 1202 já se tinha o conhecimento de patrimônio contabilizado pelos rebanhos e demais bens com aspectos quantitativos. Foi um período denominado como “Era Técnica” devido as grandes invenções, e consequentemente a necessidade de registro de contas como caixa e Capital, aqui houve a primeira utilização de maneira rudimentar de debito e crédito. Contudo foi em 1494 d.C. que surgiu a ideia de partidas dobradas, o idealizador dessa visão foi frei Luca Pacioli, que associou os débitos e créditos no comércio correspondente a teoria dos valores positivos e negativos. Ele foi considerado o Pai da Contabilidade apesar de o método já ser utilizado na Itália em 1202. A contabilidade, portanto, teve seu desenvolvimento muito lento. Somente a partir do séc. xv que ela atinge um notório nível de crescimento, conhecido como fase lógico-racional.

No Brasil, a história da contabilidade também vem atrelada com a necessidade de controle de seus bens. O Estado buscou se influenciar por um país que já obtinha uma relação com a contabilidade. Iudicibus (2009) cita que o Brasil seguiu as normas italianas. Então, foi criada a Escola de Comércio Álvares Penteado que se especializava em contabilidade. Logo, em 1946, foi

Criada a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP, instalando, também, o curso de Ciências Contábeis e Atuarias.