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Home Office

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Por:   •  28/3/2014  •  4.216 Palavras (17 Páginas)  •  1.314 Visualizações

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Definição sobre home office

Home Office, também conhecido pela sigla SOHO (Small Office and Home Office) que significa escritório em casa. O home Office é normalmente usados por trabalhadores independentes, além disso, algumas empresas possuem este sistema de trabalho quando os funcionários não precisam ou não podem trabalhar no escritório.Na concepção de home Office, o trabalho profissional é desenvolvido em ambientes diferenciados e que compartilham a infraestrutura do ambiente doméstico. O número de micro e pequenas empresas que começam seus negócios em casa têm sido cada vez maiores. O fato do crescimento do home Office ocorre também devido ao fato de muitas empresas acreditarem que o profissional consegue ter mais foco no trabalho em casa, além de não perder tempo de deslocamento, uma vez que nas grandes cidades pode ser de mais de 3 horas.

Primeiros indícios do home Office/Tele-trabalho

empresas. Imaginava-se que, com a evolução da tecnologia, as companhias teriam fortes razões para permitir que seus funcionários trabalhassem em casa: eles não padeceriam no trânsito e não perderiam tempo jogando conversa fora ao lado do bebedouro. Assim, produziriam mais e melhor. Menos gente nos escritórios também significaria redução nos custos fixos em aluguéis e equipamentos. Nos anos seguintes, porém, o cenário inexorável do tele trabalho não só deixou de se concretizar com o impulso esperado como começou a ser visto como algo temerário para o equilíbrio familiar dos profissionais, e para o desempenho das próprias companhias, que teriam sua coesão cultural ameaçada. Quase duas décadas depois, aos poucos a idéia volta a fazer sucesso no mundo corporativo. "Durante muito tempo, o tele trabalho esbarrou no modo descuidado com que as empresas procuravam implementá-lo", diz Álvaro Mello, diretor da Sociedade Brasileira de Tele trabalho e Tele atividades. "Agora as companhias estão descobrindo que ele pode ser uma boa solução, desde que adotado com cautela".

Estatísticas do home Office/Tele-trabalho no Brasil

O trabalho remoto, ou teletrabalho, já está presente em 25% das empresas no Brasil, de acordo o estudo divulgado pelo Centro de Estudos Sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br).

A 5ª Pesquisa Sobre uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC Empresas 2009) apontou um crescimento de 10 pontos percentuais em relação a 2006, quando o índice era de 15%.

Outro dado importante mostra o uso de celulares corporativos. Um dado que foi introduzido pela primeira vez no estudo. Aproximadamente 65% dos entrevistados afirmam utilizar essa modalidade de conta. Além de chamadas de voz, os usuários utilizam os aparelhos para envio de SMS, navegação pela web e leitura de e-mails.

O porte do negócio tem influência direta na adoção de telefonia móvel. 90% das empresas com mais de 250 funcionários informaram que disponibilizam os dispositivos para seus colaboradores. "De um modo geral, a pesquisa confirma a tendência das empresas brasileiras em adotarem rapidamente as inovações das Tecnologias de Informação e Comunicação", afirma Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br.

O estudo também aponta dados como o uso de sistemas operacionais gratuitos ou de código aberto em empresas de todos os portes, que praticamente não se alterou desde 2006. Apenas 26% das companhias utilizam esse tipo de programa.

Dentro desse universo, as grandes foram as que mais cresceram, chegando a 65% em 2009. Quatro pontos percentuais a mais do que em 2008.

O estudo analisou 3.700 empresas de pequeno, médio e grande porte no Brasil. O documento ainda traz informações sobre governo eletrônico, segurança na rede, terceirização e comércio eletrônico.

Levantamento da Remunerar aponta que apesar de ser um forte elemento de motivação, 38% das empresas não têm a intenção de implementar o trabalho remoto

Entre as que já permitem o home office, 59,68% pratica o modelo em apenas em alguns departamentos

Aqui, no Brasil, a prática ainda está em processo de popularização, com alguma resistência. Segundo levantamento da Remunerar, consultoria de remuneração, 38% das empresas afirmam não ter a intenção de implementar este modelo de trabalho. Atualmente, segundo o levantamento, 34,75% das empresas já lança mão do trabalho remoto – para 54% destas, até 30% do total de horas dos funcionários elegíveis à modalidade é feita em ambiente remoto. Marcelo Samogin, diretor e consultor sênior da Remunerar, afirma que as empresas locais ainda estão amarradas em conceitos que transcendem os números. “A cultura do controle do funcionário não tem ajudado as empresas a gerir seus times de um jeito moderno”, afirma. O levantamento da Remunerar traz dados de 415 empresas de diferentes portes, que agregam uma visão sobre como as empresas paulistas – capital e interior – tem praticado o home Office. Em tempos de falta de mão-de-obra, a prática pode virar moeda de troca para manter os talentos na equipe. A pesquisa aponta que 47% dos funcionários julgam a prática altamente motivadora.

A maior parte das consultadas já oferece home office há mais de 5 anos (28%). A dificuldade está no cálculo de eficiência desse modelo. Segundo Samogin, as empresas ainda não conseguem por na ponta do lápis o quando se ganha (ou se perde) em produtividade quando o funcionário está em casa. “O fato é que a produtividade é uma questão estrutural no Brasil.”

A eficiência da operação também é pouco calculada. “Hoje o aluguel de um escritório custa o dobro do que custava dez anos atrás”, diz. “Se eu mandar metade da minha força de trabalho para casa, eu consigo investir esse dinheiro economizado na retenção de

talentos.” Isso para não falar da questão da mobilidade, importante gargalo de infraestrutura nas principais capitais do país.

Entre as que já permitem o home Office, 59,68% pratica o modelo em apenas em algumas áreas.

Os departamentos de vendas, marketing, tecnologia da informação e recursos humanos são os mais adeptos – principalmente no setor de serviços (70%). “Há segmentos da indústria de Brasil novo e Brasil antigo, naturalmente as empresas e departamentos que já trabalham por projeto têm maior propensão à adoção do mecanismo.”

Empresas que adotaram a inovação

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