Livre Comercio
Trabalho Universitário: Livre Comercio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 301091 • 19/12/2013 • 1.060 Palavras (5 Páginas) • 1.023 Visualizações
BUENOS AIRES – Apesar de as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner não terem se reunido na última cúpula de chefes de Estado do Mercosul, sexta-feira passada, em Montevidéu, como estava previsto, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, assegurou que o regime automotivo entre ambos países será prorrogado. Em entrevista ao site argentino “Infobae”, Garcia referiu-se a um dos principais conflitos entre ambos os países no momento: o comércio de automóveis.
– Será prorrogado (o regime automotivo). É positivo para os dois países. Temos de resolver o problema das autopeças que estão em mãos das multinacionais. Deve ser estimulada a produção, seja na Argentina ou no Brasil – disse o assessor.
Dado à falta de entendimento entre os dois países sobre o intercâmbio de automóveis, em 1º de julho passado, entrou em vigência o livre comércio no setor. Até então, essas transações eram administradas, com regras e limitações acordadas por ambos os países. Para os argentinos, a negociação de um novo acordo é fundamental, já que Buenos Aires teme que o livre comércio desequilibre a balança comercial. Já o Brasil parecia estar menos preocupado com o assunto e pouco disposto a ajustar o regime anterior. As declarações de Garcia indicariam, porém, que a prorrogação do acordo está sendo negociada. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), entre janeiro e maio deste ano o total de automóveis exportados pelo Brasil ao mercado argentino atingiu US$ 1,676 bilhão, alta de 21,52% em relação ao mesmo período de 2012. Já a importação de automóveis da Argentina ficou em US$ 1,604 bilhão.
Garcia também lamentou a saída da Vale da Argentina, já que “o intercâmbio comercial entre os dois países perdeu US$ 1 bilhão”.
– Existe uma negociação particular com o governo argentino. Vai ser solucionado – afirmou Garcia.
Introdução à pergunta para o TG:
Segundo o texto, as exportações de automóveis do Brasil para a Argentina somaram US$ 1,676 bilhão, enquanto as exportações de automóveis da Argentina para o Brasil foram de US$ 1,604 bilhão no mesmo período. Este resultado, que preocupa a Argentina por desequilibrar a balança comercial entre os dois países, ocorre por estar vigente o regime chamado de “livre comércio”, pois até então havia regras e limitações acordadas por ambos os países.
Pergunta: o que significa “livre comércio” entre países? Pesquise em outras fontes!
Resposta:
Livre Comércio é resultado de acordo mútuo entre os países envolvidos, que supostamente beneficia as empresas localizadas nesses países. Não inclui a livre circulação de pessoas. É uma proposta econômica impulsionada pelos liberais, adeptos do liberalismo (doutrina que defende a liberdade individual acima do bem comum e considera fundamental a propriedade privada dos bens e dos meios de produção).
Adam Smith, um economista inglês, apresentou sua teoria econômica sobre o livre comércio e a lei da oferta e da procura no fim do século 18 que foi aceita e se transformou quase em dogma no século 19.
O livre comércio inclui: a) produtos concretos (matérias primas, manufaturas); b) serviços (saúde, educação); c) licenças tecnológicas (patentes, direitos de propriedade); d) operações financeiras (créditos, investimentos, câmbio, compra e venda de títulos, ações, empréstimos, definição das taxas de juros).
No século 20, durante a década de 80, essas idéias liberais retornaram com a denominação de neoliberalismo. Esta doutrina prega um conjunto de princípios que devem regular a relação entre os diversos Estados e nações e vem sendo exportada como a receita definitiva para a organização de cada Estado.
Com a eliminação de tarifas, quotas e preferências que recaem sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e exportados, o propósito da área de livre comércio é estimular o comércio entre os países participantes por meio da especialização, da divisão do trabalho e da vantagem comparativa.
A área de livre comércio costuma ser vista como
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