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Manual do corretor

Por:   •  9/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  4.258 Palavras (18 Páginas)  •  292 Visualizações

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FACULDADE DA AMAZÔNIA [pic 1]

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ANTÔNIO MARIA TEIXEIRA ALEIXO

DEYZE LARANJEIRA

KATIA CILENE DA SILVA BENTES

KELLY ALMEIDA FERREIRA

MIRIAN KLEIZE DA SILVA ARAÚJO

 

                                   DEFICIÊNCIA FÍSICA

  ANANINDEUA

2015

ANTÔNIO MARIA TEIXEIRA ALEIXO

DEYZE LARANJEIRA

KATIA CILENE DA SILVA BENTES

KELLY ALMEIDA FERREIRA

MIRIAN KLEIZE DA SILVA ARAÚJO

 

                                    DEFICIÊNCIA FÍSICA

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção do Grau de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Faculdade da Amazônia, da disciplina Educação Especial sob a orientação da Profª. Esp. Carina Mota.

ANANINDEUA

2015

1. Introdução

                  Na atualidade, a evolução do atendimento educacional a todos os cidadãos, independente de raça, de sexo ou de condições socioeconômica, em ambiente de educação para todos. Este trabalho tem com requisito apresentar pesquisa bibliográfica, no contexto da educação especial, inclusiva, abordando questões sobre atendimento educacional especializado e acessibilidades para pessoas com necessidades especiais físicas. A pesquisa abordará diversos autores com conceitos teóricos e metodológicos do saber científico com pessoas com deficiência física, com isso a pesquisa nos norteará a vivenciar esses teóricos numa perspectiva crítica, a partir de um contexto teórico e atual na sociedade. O histórico das políticas educacionais do Brasil no âmbito de deficiência física, os sistemas educacionais não se rege para atender esses sujeitos com dificuldades físicas no âmbito da sociedade e da educação. Essas  viviam num sistema social e educacional excluído sendo seres incapazes de desenvolver seu papel em quanto cidadão. Com a globalização na sociedade as políticas educacionais foram tomando novos rumos para a integração das pessoas que apresentavam qualquer tipo de deficiência, inclusive a física.   Conforme declara a (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) LDB 9.394/ 96, no inciso III, “o sistema escolar deveria incluir uma educação inclusiva com atendimento educacional especializado gratuito aos educados com necessidades especiais, preferencialmente das redes públicas, para o processo de ensino e aprendizado”.

                  No conceito da atualidade, escola e sociedade tem como objetivo incluir todas as pessoas com deficiência física, garantindo sua segurança e um ensino e aprendizagem com qualidade, cabendo ao professor à formação continuada para atender esses alunos. A educação básica, abrangendo a educação infantil e educação fundamental com relevância de propiciar ao educando o conhecimento científico. O currículo programático da escola, com metodologia inclusiva com ênfase na qualidade do aprendizado dessas crianças com deficiência física. Este estudo pretende ser o ponto de partida para a tomada de consciência dos educadores, que pretendem atuar com pessoas com necessidades especiais.    

2. BASES TEÓRICAS

           No contexto da educação para portadores de deficiência física, deverá ocorrer um atendimento educacional especializado, inclusivo e propiciar acessibilidade para esses seres humanos, é competências do órgão federal, estadual e municipal junto as políticas educacionais, garantir o processo do ensino e aprendizagem de qualidade numa perspectiva  inclusiva no âmbito social e escolar.

2.1 Breve Históricos da Educação Especial Brasileira

         A educação especial no Brasil tem sua gênese a partir do final do século XIX, década de 1970. As primeiras instituições a serem criadas com esse intuito foram o Hospital Juliano Moreira, em 1874, na Bahia, o qual foi o precursor a ofertar assistência médica aos indivíduos com deficiência intelectual, e a “Escola México”, criada no Rio de Janeiro em 1987 onde atendia não só pessoas com deficiência intelectual, mas também com deficiência física. Conforme (MANTOAN 2001, p.01), afirma que:

O desenvolvimento histórico da educação no Brasil inicia-se no século 19, quando os serviços dedicados a este segmento de nossa população, inspirados por experiências norte-americanas e europeias, foram trazidos por alguns brasileiros que se dispunham a organizar e a programar ações isoladas e particulares para atender pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais.

        No inicio a preocupação com as pessoas deficientes eram apenas de caráter assistencial, terapêutico, não havia o interesse de ofertar metodologias educacionais, isto é, não existia a preocupação de oferecê-las recursos e métodos acadêmicos visando seu desenvolvimento cognitivo, físico, intelectual, enfim, integral. De acordo com o (MEC, 2002, p.34) “a evolução dos serviços de educação especial partiu de uma fase inicial, eminentemente assistencial, objetivando apenas ao bem-estar da pessoa com deficiência”. Pois foram priorizados os aspectos médico e psicológico, a partir daí, chegando às instituições de educação escolar e, depois, à integração da educação especial no sistema geral de ensino. Hoje, finalmente, choca-se com a proposta de inclusão total e incondicional desses alunos nas salas de aula do ensino regular.

           Há algum tempo em que a sociedade vem buscando a igualdade e  a inclusão dessas pessoas no meio social principalmente no meio escolar como é o caso da LDB 4.024/61 no seu artigo 88 (já revogado) o qual mencionava que para integrá-los na comunidade esses alunos especiais deveriam enquadrar-se, dentro do possível, no sistema geral de educação. A nossa carta magna de 1988 no artigo 208, inciso III também garante a educação e a inclusão das pessoas especiais no ambiente regular de ensino preferencialmente. Já a LDB 9.394/96 no seu artigo 58 diz que se entende por educação especial, para os efeitos da referida Lei, a modalidade de educação especial, para os efeitos da referida Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educando com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; no capítulo 1º define que haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial; no capítulo 2º reza que o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular; e no capítulo 3º prega que a oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. Entretanto os direitos e garantias dessas pessoas não vêm sendo respeitados, o que se vê hoje é o descaso principalmente do governo em não oferecê apoio no que diz respeito a sua inclusão, não apenas no meio escolar, através de instituições e profissionais especializadas, por exemplo, mas também no seio da sociedade como um todo. Percebe-se mais apoio externo, privado do que governamental para atender, educar e incluir essas pessoas na sociedade, é nítida a omissão e o desrespeito do governo para com elas.

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