Marketing esportivo
Seminário: Marketing esportivo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosedf4 • 6/10/2014 • Seminário • 2.216 Palavras (9 Páginas) • 362 Visualizações
O Marketing Esportivo é uma ferramenta utilizada para comunicar-se com clientes, prospects, colaboradores e comunidade. Tem o esporte, como forma de contato com o target e, portanto, é ligado diretamente à emoção, à paixão.
Esse é o grande diferencial com relação às demais ferramentas de comunicação. Utilizado de forma precisa, o Marketing Esportivo agrega força à marca ou à empresa por meio do simbolismo com os valores do esporte, como superação, trabalho em equipe e liderança, inerentes também ao sucesso na vida corporativa e às características de cada corporação. Sendo assim, empresas de tecnologia buscam se associar ao automobilismo e empresas cujos produtos são de luxo, a esportes como tênis e golfe, por exemplo.
O marketing esportivo tem, como vantagem, o fato de impactar um consumidor relaxado, em meio ao programa e não nos intervalos. Dessa forma, a empresa que faz uso dessa estratégia de comunicação é percebida, não como uma anunciante, mas sim como uma parceira, que permite com que os campeonatos ou times patrocinados possam ter sucesso e continuidade. Mais do que isso, ainda há uma lealdade muito maior a empresas que detém esta imagem. Por exemplo, na Nascar, categoria do automobilismo americano, há uma lealdade de 72% aos patrocinadores. Ou seja, 72% dos fãs da categoria assumem comprar um produto de um patrocinador em detrimento a um não-patrocinador.
Além de ser uma forma de comunicação saudável, envolve sentimentos de uma grandeza insuperável que só o esporte pode oferecer. Adrenalina, alegria, conquista, vibração e emoção são alguns dos elementos que fazem da atividade um misto de aventura e poder.
Não se pode esquecer o papel dos ídolos, que, nesse processo, são os verdadeiros porta-vozes do mercado, com suas mensagens traduzidas em forma de talentos esportivos.
Eventos como os Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e Superbowl, que atraem bilhões de espectadores ao redor do mundo, são bons exemplos de como o esporte surge como uma excelente forma, diferenciada, de atingir objetivos de marketing propostos pelas empresas. Esporte produz entretenimento, produz paixão. Mas é uma indústria e deve ser administrada como um negócio
Objetivos do marketing esportivo
• Fortalecimento da marca (produto ou empresa)
• Fortalecimento da imagem (produto ou empresa)
• Retorno de mídia espontânea
• Fator de agregação à marca
• Conquista de mercado
• Excelente ferramenta de comunicação
• Aumento do reconhecimento público
• Rejuvenescimento da imagem da empresa
• Exposição da marca na imprensa e em diferentes mídias
• Reforço da imagem corporativa
• Simpatia junto ao público e mídia
• Envolvimento da empresa com a comunidade
A INDÚSTRIA ESPORTIVA NO BRASIL E NO MUNDO
No mundo, a indústria do esporte movimenta algo em torno de US$ 1 trilhão.
A cada gol, cesta ou raquetada, as caixas registradoras das empresas de marketing esportivo rodam numa velocidade impressionante.
Trata-se hoje de uma das mais lucrativas indústrias do planeta, que contribui com o nascimento de grandes companhias da noite para o dia.
Números no Brasil (2002)
- A indústria esportiva no Brasil, movimenta em média R$ 31 bilhões por ano e vem crescendo a cada ano. Já ultrapassa os 3% do PIB brasileiro.
- Só os torcedores do Flamengo têm um poder de consumo maior do que a Venezuela e cerca de 65% da Argentina•
Números no mundo (2002)
- Nos EUA, a indústria do esporte gera US$ 613 bilhões por ano, representando 6,7% do PIB (Dados de 2002). Em 1982 a industria americana de esporte era composta de apenas 10 investidores, hoje essa realidade é de 3,4 mil empresas.
- Os canais de televisão com programação esportiva nos Estados Unidos dobraram. Em 1997, eram 69. Hoje, são mais de 130;
- Custo de um comercial na final do campeonato de futebol americano (SuperBowl) ultrapassa U$ 70 mil/segundo;
- Na Europa, os direitos de transmissão com esportes dobraram desde 1992: de US$ 1,47 bilhão para US$ 3,3 bilhões. Até 2008, a previsão é que dobre novamente, chegando a US$ 7,5 bilhões;
ORIGEM
Nos anos 70 e 80, o esporte brasileiro – através do vôlei, do automobilismo, atletismo, natação, basquete, futebol – começa a despertar o interesse da juventude e a mídia intensificou sua divulgação em cima de novos e talentos recém descoberto. É o período em que surgem nomes como Bernard (vôlei), Oscar, (basquete), João do Pulo (atletismo), Ayrton Senna (automobilismo), Djam Madruga (natação), Hortência (vôlei feminino), Zico (futebol) só para citar alguns. É o início também da geração "esporte é saúde", que modificou costumes, conceitos de beleza e vida, lançou moda, vocabulário próprio, etc. É o tempo do cuper, das academias de ginásticas, dos esportes radicais e dos cursos de educação física nas universidades e do profissionalismo propriamente dito.
O marketing esportivo tornou-se conhecido e popularizado em todo o mundo através da divulgação de cigarros e bebidas alcóolicas, como alternativas à proibição pelo congresso americano da veiculação desses produtos em determinados horários. No Brasil produtos como Camel e Malboro (cigarros), Campari e Fosters (bebidas) ficaram conhecidos por patrocinarem especialmente o automobilismo. Fora desses produtos, a Pirelli e Supergasbras são consideradas como pioneiras uma vez que ambas mantinham equipes de vôlei masculino e feminino desde 1980, com resultados bastante significativos (bi-campeonato 82/83 e campeonatos brasileiros 82/84, respectivamente).
A história dos patrocínios no futebol teve início na Itália em 1952, quando a Stock produtora de um conhaque famoso investiu em anúncios uma quota de US$ 30.000 em anúncios em
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