Motivação
Abstract: Motivação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pdamascena • 27/10/2014 • Abstract • 758 Palavras (4 Páginas) • 159 Visualizações
Conheça sua base motivacional
Nós sabemos o que somos, mas não o que podemos ser – Shakespeare.
Vamos colocar de lado o conceito equivocado de que motivação, no mundo corporativo, significa bônus salariais, promoções, eventos festivos, palestras-show e tapinhas nas costas. Embora importantes e desejáveis, profissionais responsáveis sabem que estes são aspectos apenas estimuladores de um comportamento pró-ativo.
Motivação é um processo endógeno, responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para atingir uma determinada meta. A intensidade está relacionada à quantidade de esforço empregado - muito ou pouco. A direção refere-se a uma escolha qualitativa e quantitativa em face de alternativas diversas. E a persistência reflete o tempo direcionado à prática da ação, indicando se a pessoa desiste ou persiste no cumprimento da tarefa.
Teorias comportamentais
Muitos são os estudos acadêmicos envolvendo teorias comportamentais. Abraham Maslow e a Teoria da Hierarquia das Necessidades – necessidades fisiológicas, de segurança, de pertencimento, de estima e de auto-realização –, Frederick Herzberg e Teoria dos Dois Fatores – fatores higiênicos e motivacionais –, Douglas McGregor e a Teoria X e Y – subserviência e controle x potencialidades e desenvolvimento pessoal –, Skinner e o Behaviorismo – o comportamento humano pode ser orientado –, e mais recentemente, Mihaly Csikszentmihalyi e a Experiência Máxima ou Flow – a motivação como um estado de espírito.
Enfim, há uma série de outros autores dignos de menção como Alderfer, Turner, Lawrence, Adams, Vroom, Hackman e Oldham. Mas meu intuito aqui não é fazer um tratado acadêmico. Aliás, falar de teoria para empreendedores é falar de fumaça. Esta introdução foi apenas para apresentar um último nome que tem uma grande contribuição prática para ser apreciada: David McClelland, psicólogo da Universidade de Harvard, com a Teoria das Necessidades Adquiridas.
Três bases motivacionais
McClelland identificou três necessidades secundárias adquiridas socialmente: realização, afiliação e poder. Cada indivíduo apresenta níveis diferentes destas necessidades, mas uma delas sempre predomina denotando um padrão de comportamento.
Pessoas motivadas por realização são orientadas para tarefas, procuram continuadamente a excelência, apreciam desafios significativos e satisfazem-se ao completá-los, determinam metas realistas e monitoram seu progresso em direção a elas.
Indivíduos motivados por afiliação desejam estabelecer e desenvolver relacionamentos pessoais próximos e pertencer a grupos, cultivam a cordialidade e afeto em suas relações, estimam o trabalho em equipe mais do que o individual.
Finalmente, aqueles motivados pelo poder apreciam exercer influência sobre as decisões e comportamentos dos outros, fazendo com que as pessoas atuem de uma maneira diferente do convencional, utilizando-se da dominação – poder institucional – ou do carisma – poder pessoal. Gostam de competir e vencer e de estar no controle das situações.
Meu convite
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